Pesquisadores da Faculdade de Tecnologia da UnB Se Destacam na Área Aeroespacial
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada ontem (17/12) no site da “Universidade
de Brasília (UnB)” destacando que pesquisadores
da Faculdade de Tecnologia desta universidade se destacam na Área Aeroespacial.
Duda Falcão
INOVAÇÃO
Pesquisadores
da Faculdade de Tecnologia
Se Destacam na Área Aeroespacial
Estudantes de
Engenharia Elétrica realizam mestrados bem-sucedidos
e são contemplados com
doutorado na Agência Espacial Alemã
e em universidades do Japão e da Alemanha
Ana Beatriz
Machado
Da Secretaria de Comunicação
da UnB
UnB Agência
17/12/2014
Isa Lima/UnB
Agência
A Universidade de Brasília, por meio do trabalho de seus
pesquisadores, conquistou méritos importantes na área aeroespacial neste ano.
Alunos de Engenharia Elétrica, Marco Marinho, Ricardo Kehrle e Stanley Ramalho são
nomes promissores da área. Os três concluíram o mestrado e já estão a caminho
do doutorado fora do país.
Marco, Ricardo e Stanley fazem parte do grupo do
Laboratório de Processamento de Sinais em Arranjos de Sensores (LASP) da UnB.
Os três são orientados pelo professor João Paulo Lustosa, do departamento de
Engenharia Elétrica.
No ano passado, Marco Marinho teve a oportunidade de trabalhar na Agência
Aeroespacial Alemã (DLR). O estudante, que à época fazia
mestrado no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica da UnB, foi
convidado a realizar sua pesquisa em Munique.
Após nove meses no país, Marco voltou ao Brasil e já tem
data para retornar à Alemanha para realizar doutorado. “Sinais de
posicionamento GPS” é o tema da pesquisa, que está sendo apoiada pela UnB e
pela Agência Aeroespacial Alemã. A intenção é desenvolver uma solução de GPS
mais segura. Em janeiro de 2015, o aluno embarcará para o país europeu.
“É um reconhecimento importante para a universidade, pois
mostra que a instituição forma engenheiros tão bons quanto os que são formados
fora”, avalia Marco Marinho.
A cooperação com a DLR foi iniciada em 2012, quando o
professor João Paulo foi docente visitante na Universidade Técnica de Munique.
Essa parceria gerou outros frutos, como a atuação do pesquisador alemão Felix
Antreich como professor visitante especial na UnB. Antreich, que chefiou o
trabalho de Mario Marinho em Munique, recebeu bolsa do programa Ciências Sem
Fronteiras para lecionar no Brasil.
INOVAÇÃO - Ainda na área aeroespacial, recentemente a UnB
fechou um acordo de cooperação com a Universidade de Wakayama
do Japão na área de construção de microsatélites e nanosatélites. O
representante dessa cooperação é Ricardo Kehrle, que foi aceito pela Agência
Espacial Brasileira (AEB) e pelo CNPq para desenvolver microsatélites no Japão
pelo período de um ano.
Ricardo é coorientado pelos pesquisadores da agência
alemã e, dessa forma, seu doutorado é parte de um projeto ainda maior,
envolvendo Brasil, Alemanha e Japão.
O aluno explica que os microsatélites podem ser aplicados
na detecção de queimadas pelo globo terrestre. “Por serem pequenos, eles
geralmente têm a missão mais específica e um desenvolvimento mais rápido, então
são ideais para estudo e para uso das universidades” afirma.
Ricardo, como representante da UnB, irá trabalhar em
Tóquio em conjunto com a Agência Espacial Japonesa, a Universidade de Tóquio e
a Universidade de Wakayama, bem como vários outros parceiros internacionais.
Já o estudante Stanley Ramalho conclui mestrado em
Engenharia Elétrica neste ano e, em fevereiro de 2015, embarca para o doutorado
na Universidade Técnica de Dresden, na Alemanha. Lá ele será bolsista da
Agência Espacial Brasileira.
A bolsa é fruto de uma parceria entre o CNPq e a AEB, que
se uniram para o desenvolvimento de atividades espaciais. Stanley explica que a
linha de pesquisa é a construção de um Middleware SOA, programa de computação
que faz mediação entre outro software, para comunicação entre satélite e uma
base terrestre.
O aluno conta que a sua expectativa para o doutorado é de
grande crescimento pessoal e profissional. “Poderei partilhar conhecimentos com
excelentes pesquisadores alemães em tecnologias espaciais, e voltar para o
Brasil para aplicar o conhecimento adquirido no exterior”, afirma. “Será uma
forma de retribuir à universidade e ao país o investimento na minha formação”,
completa Stanley.
O professor João Paulo Lustosa destaca que os projetos
tiveram aspectos bastante positivos. “O primeiro deles na parte tecnológica;
vemos que qualquer desenvolvimento que se faz no Brasil é altamente importante,
ainda mais sendo na área aeroespacial, que é uma área bastante sensível”.
Além disso, o docente conta que há esforço para formar
alunos no nível próximo ao dos alemães. “Tentamos manter o nível alto para que
seja igual ou até melhor que dos lugares de ponta no mundo todo”. Para João
Paulo, a cooperação é importante para a visibilidade da UnB e abre portas para
a contratação de alunos da instituição.
Fonte: Site da Universidade de Brasília (UnB)
Comentário: Bom leitor apesar do envolvimento da UnB com
o discutível e misterioso Programa SERPENS da AEB, como pode se notar na
notícia acima esta universidade vem realizando um exemplar programa de formação
de profissionais para o setor espacial do país. A nossa esperança é que outras universidades brasileiras possam trilhar o mesmo caminho.
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