IAE Realiza Campanha de Ensaio de Queima do Motor Foguete Híbrido - H1
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada hoje (17/12) no site do Instituto
de Aeronáutica e Espaço (IAE) destacando que o instituto realizou Campanha de
Ensaio de Queima do Motor Foguete Híbrido - H1.
Duda Falcão
IAE Realiza Campanha de Ensaio de
Queima do Motor Foguete
Híbrido - H1
Publicada em
17/12/2014 10:22
Atualizada em
17/12/2014 13:27
O Instituto de Aeronáutica e Espaço realizou, no período
de 17 a 25 de novembro, catorze ensaios de queima do motor foguete a propulsão
híbrida (H1) no banco de ensaios do Laboratório de Propulsão Líquida da Divisão
de Propulsão Espacial (APE). Esta segunda campanha testou o desempenho de
diferentes combustíveis como a parafina, o HTPB e a cera apícola, todos
combinados com o oxigênio gasoso. O desempenho do motor foguete H1 foi
considerado satisfatório, pois validou o projeto dos sistemas de injeção e
ignição modificados em consonância com os requisitos de funcionamento do motor,
e ratificou os parâmetros propulsivos mais importantes como vazão mássica dos
propelentes, pressão na câmara de combustão, empuxo e velocidade característica
do propelente.
Objetivos:
O motor H1 tem entre os principais objetivos a
capacitação do IAE no desenvolvimento da tecnologia de propulsão híbrida e o
treinamento da equipe responsável pelos ensaios do Laboratório de Propulsão
Líquida. O projeto tem como objetivos secundários desenvolver e testar
tecnologias ou componentes como injetores, proteções térmicas, combustíveis não
tóxicos e não poluentes e ignitores pirotécnicos, além de fomentar a formação
acadêmica dos bolsistas PIBIC/IAE e doutorandos do ITA.
Descrição:
O princípio de funcionamento do motor híbrido se baseia
na injeção de oxigênio gasoso no interior da câmara de combustão, onde se
encontra o combustível sólido. O processo de combustão é iniciado por ignitores
pirotécnicos gerando pressões da ordem de 15 bar e empuxo de 1 kN. O vídeo
resume as atividades que marcaram esta segunda campanha de ensaios do motor H1.
Apoio:
O projeto é apoiado financeiramente pela ação transversal
MCT/CNPq/AEB nº 33/2010 - Formação, Qualificação e Capacitação de RH em Áreas
Estratégicas do Setor Espacial, no valor de R$ 216.000,00, aplicados na
aquisição de insumos e componentes do motor e para equipar o bancos de teste da
APE com sistema de linha de fogo, sensores e válvulas, além de permitir a
contratação de bolsistas de desenvolvimento tecnológico.
No IAE a campanha contou com a colaboração da Divisão de Química, parceira no
projeto, responsável pelo desenvolvimento de processos de manufatura dos
combustíveis, carregamento e integração dos blocos ao tubo motor e montagem da
tubeira de grafite; da Divisão de Mecânica, responsável pela usinagem de
diferentes componentes do motor H1 e da Divisão de Integração e Ensaios,
responsável pelo monitoramento das temperaturas na tubeira através de câmera
térmica e pelos registros em vídeo dos ensaios. Na Divisão de Propulsão
Espacial a APE-X, desenvolveu o sistema pirotécnico, executando o carregamento,
instalação dos ignitores e operação da linha de fogo; o grupo do projeto L75
apoiou tecnicamente o projeto e a campanha do motor H1 e finalmente a APE-E que
geriu e disponibilizou seus recursos humanos e infraestrutura de testes para a
realização dos ensaios em banco com a supervisão da Coordenadoria de Segurança,
DIR-CS.
Fonte: Site do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE)
Comentário: Pois é eleitor, quando nos
chega uma notícia como essa, reacende a nossa esperança de que tudo vai mudar,
e de que a “Ogra” finalmente irá apoiar o Programa Espacial Brasileiro como um
todo, não só financeiramente, mais desburocratizando o setor, transformando a Política
Espacial inexistente numa verdadeira política de estado, incentivando a criação
de novas empresas com investimento no setor e na área educacional correlata,
estabelecendo metas e demandas factíveis e apoiando-as incondicionalmente, e
principalmente cobrando por resultados, ou seja, fazer o que deveria ter sido
realizado desde o governo do ex-presidente Fernando Collor de Mello. Em outras
palavras, ter ‘COMPROMISSO’ e responsabilidade com este programa tão
importante para o futuro de nosso país. Mas infelizmente para nós não estamos
falando de uma estadista e sim da DILMA ROUSSEFF, uma debiloide populista e
irresponsável. Ai fica a pergunta, será que a capacitação que o IAE está agora
realizando nessa área de Propulsão Híbrida será um dia efetivamente utilizada no
PEB, ou toda essa iniciativa acabará como acabou o projeto do Motor-Líquido
L15 (só para citar um exemplo)?
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