O Espaço e a Soberania
Olá leitor!
Segue abaixo um artigo postado hoje (11/12) no site “Brasil
247’ tendo como destaque o Espaço e a Soberania.
Duda Falcão
O Espaço e a Soberania
MAURO SANTAYANNA
11 de DEZEMBRO DE 2014 ÀS 06:19
Depois de dois fracassos em
outubro – a explosão do cargueiro espacial Antares que se dirigia à Estação
Espacial Internacional, durante a decolagem, e a queda do Spaceship Two, da
Virgen Galactics, em voo de teste que deixou um morto - os EUA lançaram, com
êxito, na última sexta-feira, a primeira versão de sua nova espaçonave Orion,
que, segundo informado, poderia levar um dia uma tripulação humana a Marte.
No domingo foi à vez do
Brasil superar o acidente com o satélite CBERS-3, ocorrido em dezembro do ano
passado, quando do seu lançamento por um foguete Longa Marcha, com o sucesso da
colocação em órbita do satélite CBERS-4, que já está funcionando.
Mais novo satélite de uma
parceria entre o Brasil e a China que começou no final da década de 1980, o
CBERS-4 teve 50% de seus componentes fabricados no Brasil, entre eles, duas das
quatro câmeras, fabricadas pelas empresas Opto Eletrônica e Equatorial: a
Multiespectral Regular (MUX), de média resolução; e a de Campo Largo (WFI), de
baixa resolução, que se somaram às câmeras chinesas Pancromática e
Multiespectral (PAN), de alta resolução; e a Multiespectral e Termal (IRS),
também de média resolução e infravermelha, além do gravador de dados digitais,
da estrutura do satélite, do sistema de fornecimento de energia e do sistema de
coleta de dados ambientais.
Além dos feitos com a China,
o Brasil constrói seus próprios satélites, como o Amazônia-1, está montando um
novo satélite de defesa e comunicações, e outro, com a Argentina, voltado para
estudos oceanográficos.
A conquista do espaço é uma
questão de soberania. Desde 2010, quando aposentaram seus táxis espaciais, os
Estados Unidos, por exemplo, têm dependido, vergonhosamente, de naves de um
país que consideram seu arqui-inimigo, a Rússia, para colocar seus astronautas
na órbita terrestre, na Estação Espacial Internacional.
Com o lançamento bem sucedido
do CBERS-4, com a China, e o desenvolvimento e fabricação de metade dos
sofisticados sistemas que ele leva a bordo, o Brasil dá um passo gigantesco no
domínio da construção de satélites de monitoramento remoto da superfície
terrestre, capacitando-se para a construção local de engenhos semelhantes,
voltados para a vigilância de nosso solo e a defesa de nossas fronteiras.
Mas é preciso fazer mais.
Urge aumentar a cooperação, nesse campo, com os países do BRICS, como a Índia,
que acaba de mandar uma sonda espacial a Marte, a Rússia e a própria China.
Devemos modernizar as bases de lançamento de Alcântara, no Maranhão, e de
Barreira do Inferno, no Rio Grande do Norte, e revitalizar a AEB – Agência
Espacial Brasileira, e o INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
E precisamos,
também, dar prosseguimento ao projeto do novo VLS – Veículo Lançador de
Satélites (as redes elétricas e os sistemas de navegação deverão ser testados
no segundo semestre de 2015) e dos VLS-Alfa e VLS-Beta, seus sucessores.
Fonte: Site Brasil 247 - https://www.brasil247.com/
Comentário: Precisamos disto, precisamos daquilo e nada
fazemos para mudar esta situação. É realmente triste observar como a nossa
mídia trata o nosso Programa Espacial, alimentando em artigos como esse a fantasia
de que o governo vai dessa vez mudar sua atitude perante as atividades
espaciais do país, e favorecendo com isso uma mentira de mais de duas décadas que somente
é favorável a esses energúmenos, invés de criticar e mostrar a sociedade de que
na realidade o governo não tem interesse no Programa Espacial. Caro senhor Mauro Santayanna será que
tenho de lembra-lo da promessa feita pelo humorista LULA aos familiares dos 21
de Alcântara e da Sociedade Brasileira ainda em 2003? Afinal já fazem sete anos
que o prazo estabelecido por ele venceu, e a sua sucessora passou os últimos
quatro anos boicotando projetos importantes do PEB. A falta de memória e de
atitude condizente senhor Mauro é que permite a esses energúmenos continuarem
no poder pitando e bordando e jogando o futuro de nosso país no lixo, gente que
não vale nada e deveriam estar presos virando meninos e meninas dentro do caótico sistema
carcerário brasileiro.
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