Brasil e China “Alinham Interesses” na Área Aeroespacial, Rússia Também é Parceiro
Olá leitor!
Segue abaixo uma matéria postada hoje (09/12) na versão
em português do site russo “Rádio Voz da Rússia” destacando que Brasil e China
“Alinham Interesses” na Área Aeroespacial e a Rússia também é parceiro.
Duda Falcão
Brasil e China “Alinham Interesses” na
Área Aeroespacial,
Rússia Também é Parceiro
Redação
09/12/2014 - 15:20
© Foto: REUTERS
O lançamento com sucesso, no domingo passado, do satélite
sino-brasileiro CBERS-4, “testemunha da capacidade que a China e o Brasil têm
de alinhar os seus interesses e juntar os esforços” na área de cooperação
aeroespacial, acredita Petrônio Noronha de Souza, engenheiro mecânico e diretor
de Política Espacial e Investimentos Estrangeiros da Agência Espacial
Brasileira (AEB), contatado pela emissora Sputnik.
O perito especificou que o satélite ainda não está
funcionando. O processo de implementação completa do aparelho demora até três
meses. Segundo Souza, o CBERS-4 assumirá todas as suas funções no final de
fevereiro ou no início de março. Antes disso, há um processo de preparação
técnica:
“Um satélite como esse, a partir do momento em que é
lançado, permanece aproximadamente por 12 horas em um estado de aparente
dormência (stand-by). Este é o período em que o pessoal do solo verifica
se todos os subsistemas e equipamentos estão funcionando adequadamente. Depois
desta fase, ele começa a ter suas cargas úteis, seus instrumentos ativados.
Essa ativação se dá de forma gradativa para verificar se também esses instrumentos
operam como esperado. Vencida essa segunda etapa, entra-se em uma terceira
etapa que se chama de comissionamento. Durante o comissionamento, os
instrumentos são calibrados e os programas de computador que fazem o
processamento desses dados, também são ajustados”.
O aparelho é destinado àquelas empresas brasileiras que
precisem de imagens de satélite de média resolução. Média resolução não é má
resolução, destaca o perito. Quer dizer, há câmeras que distinguem objetos de
até 5 metros de largura. Alta resolução é quando se distingue objetos de até um
metro.
E imagens de média resolução também podem ser
importantes, especialmente para países com grandes territórios, sublinha Souza:
“É um satélite hoje classificado como de média resolução,
e isso não significa que ele não é bom. Significa que ele atende a um nicho de
necessidade de imagens de grandes extensões”.
No Brasil, um dos setores interessados na atividade do
satélite pode ser o setor agrícola, sugere Souza.
Comentando a parceria com a Rússia, o engenheiro da AEB
comenta que o Brasil e a Rússia não têm ainda iniciativas de envergadura do
CBERS. Portanto, existe um projeto conjunto com o sistema russo de navegação
por satélite GLONASS, que irá se desenvolver no futuro, criando uma base segura
para outros tipos de parceria.
Fonte: Site Rádio Voz da Rússia - http://portuguese.ruvr.ru
Parece que a parceria se estenderá. Já falaram até da possibilidade de um programa conjunto no desenvolvimento de veículos lançadores.
ResponderExcluir"MINISTRO CAMPOLINA ASSINA ACORDO DE COLABORAÇÃO ESPACIAL COM A CHINA"
http://www.aeb.gov.br/ministro-campolina-assina-acordo-de-colaboracao-espacial-com-a-china/
Valeu Brehme!
Excluirjá está online.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)