CBERS-4 Poderá Restaurar Credibilidade do Brasil Junto a Cúpula do Clima
Olá leitor!
Segue abaixo um artigo postado hoje (15/12) no site “www.defesanet.com.br“
destacando que o Satélite CBERS 4 poderá restaurar credibilidade do Brasil
junto a Cúpula do Clima.
Duda Falcão
COBERTURA ESPECIAL - Especial
Espaço - Tecnologia
CBERS-4 Poderá Restaurar Credibilidade
do Brasil Junto a
Cúpula do Clima
Júlio Ottoboni
Exclusivo DefesaNet
15 de Dezembro,
2014 - 09:00 ( Brasília )
Arte do CBERS 4 apresentado pelo INPE.
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O lançamento bem
sucedido do CBERS 4 e a retomada do envio de imagens sobre a Floresta Amazônica
e áreas como o cerrado e o pantanal poderá restabelecer a credibilidade do
governo brasileiro junto a ‘cúpula do clima’. Essa é a denominação do grupo de
nações lideradas pela ONU e pelo IPCC que discutem as mudanças climáticas no
Peru. A explosão dos desmatamento da floresta deu-se exatamente nos períodos de
inatividade dos satélites Cbers, depois que o CBERS 3 se perdeu com a falha em
seu lançamento pelo foguete chinês Longa Marcha 4.
O Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE) ficou praticamente 4,6 anos sem imagens de satélites
do programa de sensoriamento remoto sino-brasileiro, denominado CBERS. Com isso
foram usadas diversas outras imagens, no entanto sem a mesma eficiência do
satélite de sensoriamento remoto brasileiro. Neste período houve uma
explosão do desmatamento da Amazônia que chamou a atenção de autoridades
internacionais, ambientalistas e dos cientistas.
Um dos efeitos
combinados do desmatamento é a estiagem que castiga o sudeste, principalmente
São Paulo, desde 2013, e a mudança no regime de chuvas das áreas afetadas pela
umidade amazônica, que envolve todo sudeste, centro-oeste, parte do norte e do
sul do país, além do Paraguai, Bolívia e norte da Argentina.
Segundo informações de
integrantes do COP 20, em Lima, no Peru, que sedia a Conferência das Nações
Unidos sobre Mudanças Climáticas as autoridades brasileiras estão sendo
duramente cobradas pelos descuidos com a floresta, que teve períodos com mais
de 1000% de áreas desmatadas. E também pelos dados divulgados oficialmente não
baterem com nenhuma das entidades que monitoram o desmatamento na região.
Os países do COP 20
querem maior transparência do governo de Dilma Rousseff quanto as medidas para
conter o desmatamento e também as queimadas na região. Até o momento o Brasil
tem se esquivado de debater o assunto com maior profundidade. O discurso é o de
se posicionar contra a postura dos países desenvolvidos e exigir que esses
devam permanecer com as maiores responsabilidades nos cortes de emissões em
relação aos países em desenvolvimento.
Uma das vantagens do
CBERS é ter suas imagens distribuídas gratuitamente para qualquer organismo
interessado. Nestes últimos 5 anos o Brasil teve que adquirir imagens de
diversos satélites dos mais diferentes países, muitos deles com ângulos de
inclinação que não só dificultavam a análise da região como acabava por induzir
os pesquisadores ao erro. Também há fortes suspeitas, inclusive denunciadas em
diversas instância e para o DefesaNet, em primeira mão, sobre a modificação dos
dados do desmatamento dentro do INPE, por ordem direta da Casa Civil do governo
federal. ( Ver matéria EXCLUSIVO - Questões ambientais se transformam em
novas armas na política Link)
O CBERS 4 assume, então,
a condição única de ser o mais importante satélite de sensoriamento remoto a
cobrir a região panamazônica, que envolve 8 países e uma colônia. E poderá
diminuir tanto a margem de erro como qualquer tentativa de fraudar os dados
sobre a derrubada de árvores na maior floresta tropical do planeta e que
interfere diretamente do clima de toda América do Sul e Central.
Fonte: Site www.defesanet.com.br
OFF TOPIC
ResponderExcluirA Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) realiza na próxima terça audiência pública para debater o Programa Espacial Brasileiro. O tema é a implantação do Satélite Geoestacionário de Defesa e de Comunicação (SGDC), e dos Satélites de Coleta de Dados.
O satélite geosteacionário, que deverá ser levado à órbita terrestre em 2016, ampliará a cobertura das redes de dados brasileiras, alcançando municípios que atualmente têm dificuldade para acesso à telefonia e à internet, e dificultará a interceptação de dados estratégicos, além de proporcionar demanda por tecnologia desenvolvida no país. O tema foi discutido no ano passado em audiência da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI).
Foram convidados para a audiência representantes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe); do Ministério da Defesa; da Visiona Tecnologia Espacial, empresa responsável pela integração do sistema do satélite; da Telecomunicações Brasileiras (Telebras), do Sindicato Nacional dos Servidores Públicos Federais na Área de Ciência e Tecnologia do Setor Aeroespacial; do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea); e da Agência Espacial Brasileira (AEB).
A audiência, requerida pelo senador Anibal Diniz (PT-AC), terá início às 8h30, na sala 7 da Ala Senador Alexandre Costa.
Uma oportunidade para falar cara a cara com esses parlamentares
ResponderExcluirCaro Iurikorolev!
ExcluirNa verdade essa audiência pública ocorreu e novembro e como sempre não passou de mais um jogo de cena (palhaçada) e o único parlamentar que apareceu foi o próprio Senador que requereu a mesma, ou seja, Senador Anibal Diniz. A sala da reunião estava cheia de profissionais do PEB, mas na realidade os convidados só fizeram suas explanações para o próprio Anibal Diniz (PT-AC) e para os profissionais presentes, além é claro para as paredes. Pura palhaçada e mais uma grande perda de tempo.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Foi mal, Duda, pensei que ainda ia ser.
ResponderExcluirVc foi lá ?
Olá Iurikorolev!
ExcluirNão amigo, eu acompanhei pela TV Senado.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Tem que ir ...Juntar uma galera e ir...
ResponderExcluirJá te disse a frase de Delfim neto : politico só tem medo de uma coisa : voto..rs