Pesquisador do ON é Destaque no Prêmio Capes de Tese 2014
Olá leitor!
Segue agora uma nota postada ontem (11/12) no site do Ministério
da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) destacando que o pesquisador Felipe
Braga Ribas, do Observatório Nacional (ON), foi agraciado com o “Grande Prêmio
Capes de Tese Mário Schenberg”.
Duda Falcão
Pesquisador do ON é destaque no
Prêmio Capes de Tese 2014
Felipe Braga Ribas foi agraciado com o Grande Prêmio
Capes
de Tese Mário Schenberg, um dos três grupos da premiação
concedida em
parceria com a Fundação Conrado Wessel.
Por Ascom do MCTI
Publicação: 11/12/2014 | 16:58
Última modificação: 11/12/2014 | 18:14
Crédito: Ascom/MCTI
O orientador Roberto Martins e o pesquisador Felipe Ribas
recebendo o diploma de vencedores do Grande Prêmio
Capes de Tese Mário
Schenberg.
|
O
trabalho desenvolvido pelo pesquisador Felipe Braga Ribas, sob a orientação do
professor do Programa de Pós-Graduação em Astronomia do Observatório Nacional
(ON/MCTI) Roberto Vieira Martins, foi destaque no Prêmio Capes de Tese 2014. O físico
foi agraciado com o Grande Prêmio Capes de Tese Mário Schenberg no grupo das
áreas de Engenharias, Ciências Exatas e da Terra e Multidisciplinar (materiais
e biologia) pela tese intitulada "Explorando os objetos transnetunianos
pelo método de ocultações estelares: predição, observação, quaoar e os
primeiros resultados". No evento, o estudo do pesquisador do
ON também foi laureado com o 4º Prêmio PG do Instituto Paulo Gontijo.
Ribas
tem experiência em Astronomia e Astrofísica do Sistema Solar (ciência
planetária) e liderou o trabalho que descreve a descoberta de anéis ao redor do
centauro (10199) Chariklo, o primeiro sistema de anéis encontrado ao redor de
um pequeno objeto do Sistema Solar. "Só conhecíamos [os anéis] em torno
dos gigantes [corpos celestes]. Agora descobrimos em torno de um asteroide.
Então a nossa ciência é procurar e trazer informações para o conhecimento geral
do ser humano e estamos conseguindo", comentou o homenageado, que planeja
ser professor e dar continuidade às pesquisas.
O
astrônomo, que chegou a ser apelidado pela imprensa de "Senhor dos
Anéis", tornou-se mestre em Ciências (Astronomia) pelo Observatório do
Valongo (UFRJ); doutor em Astronomia e Astrofísica pelo ON e pelo Observatório
de Paris (França). "O Observatório Nacional é um instituto excelente onde
temos a facilidade de fazer pesquisa de ponta, inclusive, para ir para fora do
país e fazer o estudo de forma conjunta tanto no Brasil como no exterior, o que
importantíssimo para a formação".
O
secretario executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Alvaro
Prata, e o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (CNPq/MCTI), Glaucius Oliva, participaram da solenidade de entrega
das premiações, realizada nesta quarta-feira (10), em Brasília. "O Grande
Prêmio é uma condecoração de muita relevância. Isso valoriza o nosso trabalho
porque é um reconhecimento de toda a comunidade", disse Prata, que
representou o ministro Clelio Campolina Diniz.
Prata
destacou também o aspecto mais amplo da premiação, realizada em parceria com a
Fundação Conrado Wessel, que a cada edição homenageia renomados pesquisadores
brasileiros. Além do pernambucano Mário Schenberg – apontado por Albert
Einstein como um dos dez mais importantes cientistas de sua época – o concurso
também contou com o "Grande Prêmio Capes de Tese Oswaldo Gonçalvez
Cruz" e o "Grande Prêmio Capes de Tese Sérgio Buarque de
Holanda".
O
médico e sanitarista brasileiro Oswaldo Cruz foi fundador da medicina
experimental e deu relevantes contribuições ao país para o combate de epidemias
como a peste bubônica e a varíola. Já Sérgio Buarque de Holanda – jornalista,
sociólogo e historiador – ganhou notoriedade pelas suas publicações na imprensa
de estudos sociológicos, ensaios e críticas literárias.
Sobre o Prêmio
O
Prêmio Capes de Teses foi instituído no ano de 2005 e conta com o apoio da Rede
Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP/MCTI). Tem por objetivo outorgar distinção
às melhores teses de doutorado defendidas nos cursos de pós-graduação. Os
escolhidos recebem certificados, medalhas, apoio para participação em
congresso, bolsa de estágio pós-doutoral, medalha e apoio financeiro para a
participação em congresso nacional.
"A
pós-graduação brasileira é feita hoje com muita competência em várias partes do
Brasil", observou Alvaro Prata. "O patamar que a ciência brasileira
alcançou nos último anos é reflexo de sistema de pós-graduação construído nos
últimos sessenta anos", acrescentou o presidente do CNPq, Glaucius Oliva.
No
total, 676 teses de doutorado foram inscritas por 21 instituições. Quarenta e
oito teses foram premiadas e 85 receberam menções honrosas. Na primeira edição,
foram 228 inscritos.
Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia e
Inovação (MCTI)
Comentários
Postar um comentário