LUVOIR: Conheça o Projeto de Telescópio da NASA Que Buscará Vida Fora da Terra
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada dia (03/03)
no site “Canaltech” tendo como destaque
o LUVOIR, o novo projeto de Telescópio Espacial da NASA que
buscará Vida Fora da Terra.
Duda Falcão
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LUVOIR: Conheça o Projeto de Telescópio da NASA Que
Buscará Vida Fora da Terra
Por Daniele Cavalcante
Canaltech
Fonte: Space.com
03 de Março de 2020 às 13h04
Antes mesmo do atrasado
lançamento do telescópio espacial James Webb, a NASA
já enfrenta o desafio de selecionar o projeto que será seu próximo grande
telescópio espacial para a década de 2040. Ainda restam alguns anos para
decidir, mas a agência espacial tem quatro candidatos, e já financiou análises
detalhadas para entender melhor os possíveis riscos e oportunidades de cada
proposta.
Um dos projetos é chamado de Large UV/Optical/IR Surveyor
(LUVOIR). Se for construído, o telescópio poderá abordar uma série de assuntos
científicos, mas sua especialidade seria fornecer uma visão mais realista dos
exoplanetas considerados "parecidos com a Terra". É que embora esses
mundos sejam de tamanho, massa e órbita semelhantes ao nosso, ninguém sabe
exatamente como eles são.
Caso o LUVOIR seja escolhido, ele poderia significar “o
nascimento de um novo campo de astrobiologia comparada", de acordo com Aki
Roberge, astrônoma do Goddard Space Flight Center da NASA. Com observações
desse instrumento em apenas 28 desses mundos “parecidos com a Terra”, os
cientistas deixariam de vê-los como pequenas sombras negras, que é exatamente a
visão que os instrumentos atuais podem oferecer.
Em outras palavras, o LUVOIR aproximaria esses mundos
pequenos e rochosos e diria aos cientistas quantos desses de planetas são
realmente semelhantes à Terra - se há oceanos de água líquida, uma atmosfera
favorável à vida e até mesmo se existem organismos em desenvolvimento.
"Não temos ideia de como será a diversidade dos planetas terrestres",
disse Roberge, lembrando que no Sistema Solar existem três: Vênus, Terra e
Marte. Mas eles são muito diferentes um do outro.
Além disso, Roberge acredita que deve haver muitos outros
mundos rochosos diferentes desses três. Para cada um dos mundos estudados, o
LUVOIR forneceria detalhes sobre a quantidade de luz de vários comprimentos de
onda provenientes do objeto. Esses espectros permitiriam aos cientistas
identificar os componentes que há naquele planeta, revelando mais sobre o que
está acontecendo na superfície.
De acordo com a equipe do LUVOIR, se eles puderem
analisar pelo menos 28 desses mundos que tiverem uma atmosfera e não
encontrarem sinais de vida, isso deve significar que menos de 10% dos planetas
com o tamanho e as características orbitais da Terra devem abrigar alguma forma
de vida.
No entanto, se alguma vida for encontrada nessas
análises, os cientistas poderão começar a trabalhar em um quebra-cabeça ainda
maior: a compreensão das leis da vida. Como Roberge explica, conhecemos apenas um
planeta habitado, e ao observá-lo, temos um vislumbre da evolução pela seleção
natural. "Provavelmente há mais [leis de evolução da vida], mas nunca
descobriremos quais são, a menos que tenhamos mais exemplos", disse ela.
O LUVOIR não se limitaria apenas em examinar planetas
rochosos para buscar por sinais de vida, mas também encontraria muitos outros
mundos. "Para cada candidato a planeta habitável que descobrimos, temos 10
vezes mais exoplanetas exóticos chegando para a festa", disse Roberge.
Para ser um conceito de missão emblemática, no entanto, isso não será
suficiente. A equipe também precisa fazer com que o telescópio seja relevante
para muitos subcampos da astrofísica, aprimorando o conjunto de instrumentos
para ser o mais flexível possível.
Para torná-la ainda mais relevante, a equipe incluiu no
conceito de missão a capacidade do telescópio de estudar a matéria escura,
mostrar como as galáxias funcionam e até monitorar as luas geladas no Sistema
Solar externo em busca de plumas de água.
Se o LUVOIR for selecionado como próximo grande projeto
de telescópio espacial da NASA, sua equipe poderá enfrentar as mesmas
dificuldades dos projetos atuais, como
o Wide Field Infrared Survey Telescope (WFIRST), que foi cancelado
várias em propostas de orçamento do governo do presidente Donald Trump e restabelecido pelo
Congresso. O Telescópio Espacial James Webb também sofreu com atrasados
consecutivos e ficou muito acima do orçamento.
Cientistas e engenheiros da equipe do LUVOIR incluíram em
seus planos uma série de recomendações à NASA, que ajudaria a evitar problemas
como estes caso o projeto seja escolhido. Mas nem tudo depende deles. Seja como
for, ainda teremos que esperar pelo lançamento do James Webb para saber o
destino dos programas de pesquisa espacial da NASA para as próximas décadas.
Fonte: Site Canaltech - https://canaltech.com.br
Comentário: Sensacional, espetacular, veja aí leitor como
uma Agencia Espacial de verdade deve atuar, sempre inovando e apresentando
resultados a sua sociedade, e seus críticos gostem ou não, mesmo sendo um órgão público,
a NASA realiza com eficiência o seu trabalho sendo a maior e mais exitosa agencia
espacial do mundo. Enquanto isso na República das Bananas...
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