Brasil e Estados Unidos Estreitam Parceria Estratégica em Ciência e Tecnologia

Olá leitor!

Segue uma nota triste postada ontem (09/03) no site da Agência Espacial Brasileira (AEB) anunciando que Brasil e Estados Unidos estreitam Parceria Estratégica em Ciência e Tecnologia.

Duda Falcão

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Brasil e Estados Unidos Estreitam Parceria Estratégica em Ciência e Tecnologia 

Coordenação de Comunicação Social – CCS
Fonte: MCTIC
Publicado em: 09/03/2020 - 16h32
Última modificação: 09/03/2020 - 16h32


A boa relação entre os governos do Brasil e dos Estados Unidos está reativando uma antiga parceria de cooperação científica e tecnológica entre as duas nações iniciada em 1984 e que há cinco anos não se reunia. Representantes de governo, academia e ciência estiveram reunidos na manhã desta sexta-feira (6) no Ministério das Relações Exteriores, em Brasília, durante a 5ª Reunião da Comissão Mista Brasil-EUA de Cooperação Científica e Tecnológica (5ª Comista). A delegação brasileira foi chefiada pelo Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Marcos Pontes. Os norte-americanos foram chefiados pelo subsecretário de Comércio para Padrões e Tecnologia e diretor do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia dos EUA, Walter Copan. Mais de 30 instituições e agências brasileiras e americanas participaram do evento.

As reuniões trataram de temas como observação da Terra e educação em ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM, na sigla em inglês), manufatura avançada (Inteligência Artificial, indústria 4.0, robótica), pesquisa em física de partículas, monitoramento hidrológico; oceanografia; ciência aberta; monitoramento e redução de riscos de desastres naturais; e metrologia;  Juntos os países pretendem fortalecer parcerias entre o setor privado e centros de pesquisa, desenvolvendo novos modelos de cooperação entre agências de fomento à pesquisa e apoiando projetos conjuntos de pesquisa.

Outra área da cooperação entre as duas nações é na pesquisa e desenvolvimento em saúde, com destaque para a cooperação no combate ao coronavírus (COVID-19). Durante sua fala, o ministro do MCTIC, Marcos Pontes, lembrou que no início desta semana conversou e trocou informações sobre o coronavírus com representantes do governo americano e de outros oito países. “Este é um dos exemplos de como a cooperação internacional pode realmente ajudar as pessoas. Temos muitos assuntos que podemos colaborar. Devemos definir as prioridades e começar”, declarou.

O ministro ressaltou ainda que a cooperação entre Brasil e os Estados Unidos já é bem estabelecida e agora, com a boa relação pessoal do presidente Jair Bolsonaro com Donald Trump, o Brasil deve aproveitar para alavancar projetos atuais e outros novos. “São muitas áreas de convergências e de interesse. Estamos abertos para ajudar e cooperar no que for preciso”, afirmou.

Durante a 5ª Comista, os dois países adotaram um Plano de Trabalho em Ciência e Tecnologia para o período de 2020 a 2023. Também foram firmados acordos de cooperação na área de cooperação científica em Física de Partículas de Alta Energia entre o Fermilab (Laboratório de pesquisa científica do Departamento de Energia dos EUA) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e outro acordo na mesma área entre o Fermilab e a Universidade de Campinas (Unicamp).

O coordenador adjunto para Programas Especiais da Fapesp, professor Luiz Nunes e Oliveira considera o acordo muito importante, pois, segundo ele, será uma oportunidade para pesquisadores brasileiros assumirem um papel de protagonismo numa colaboração com o governo americano. “O que vamos aprender com isso na parte tecnológica de construção e de refrigeração será fantástico. Temos empresas brasileiras que estão se capacitando para trabalhar neste projeto. Isso acaba revertendo em grandes lucros no futuro pois elas ficam qualificadas e depois encontram aplicações em outras áreas”, avaliou.


Fonte: Site da Agência Espacial Brasileira (AEB)

Comentário:  Bom, se todas essas informações se confirmarem mesmo e forem conduzidas com sapiência, seriedade e competência, não tenho duvidas de que a ciência brasileira irá avançar nos próximos anos, entretanto como o leitor mesmo poderá pelo menos questionar logo mais, no que diz respeito as atividades espaciais do país, dificilmente atingirá este objetivo, isto é, se continuar trilhando pelos mesmos caminhos de outrora.

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