AEB Publica Edital de Consulta Pública de Encomenda Tecnológica
Olá leitor!
Segue uma nota oficial postada ontem (11/03) no site da Agência
Espacial Brasileira (AEB) finalmente anunciado a Chamada Pública para o tal ETEC para o Sistema Inercial.
Duda Falcão
NOTÍCIAS
AEB publica Edital de Consulta Pública de Encomenda
Tecnológica
Coordenação de Comunicação Social – CCS
Publicado em: 11/03/2020 - 18h38
Última modificação: 12/03/2020 - 07h39
A Agência Espacial Brasileira (AEB), autarquia vinculada
ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC),
publicou nesta terça-feira (11.03), no Diário Oficial da União (DOU), Consulta
Pública de Encomenda Tecnológica (ETEC) para o desenvolvimento e a aquisição de
quatro protótipos de um sistema de navegação inercial.
Após o primeiro Workshop sobre ETEC, realizado em agosto
de 2019, em São José dos Campos (SP), a AEB elaborou estudos internos e decidiu
pela utilização desse instrumento de estímulo à inovação no setor privado para
a solução de um componente crítico. A ETEC, prevista na Lei nº 13.243/2016 e
regulamentada pelo Decreto nº 9.283/2018, se caracteriza por ser uma compra pública
de inovação, na qual o produto ou o serviço demandado não estão disponíveis no
mercado e o seu desenvolvimento envolva risco tecnológico.
Iniciativa inédita – Com base nos estudos que
antecederam a elaboração dessa ETEC, a AEB identificou que esse instrumento tem
sido pouco utilizado na Administração Pública Brasileira, mesmo após o Novo
Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação e a sua regulamentação.
Por ser uma ferramenta nova na legislação e diante dos
desafios que o setor espacial representa, a elaboração dessa ETEC representa um
importante marco para o Programa Espacial Brasileiro.
Diante dessa iniciativa inédita e da carência de
experiências práticas no setor espacial o Tribunal de Contas da União (TCU),
por meio do seu Laboratório de Inovação (co-Labi), decidiu acompanhar a
elaboração dessa encomenda tecnológica a ser feita pela AEB. Com isso, o
objetivo do Laboratório do TCU é expandir a compreensão do instrumento de ETEC
na Administração Pública. Isso permitirá a gestores e órgãos de controle a
correta execução dessa legislação, que muda paradigmas para ambos os lados.Ao acompanhar o processo desta ETEC, o TCU auxiliará a
mapear riscos e medidas de mitigação. Também poderá propor o desenho de uma
proposta preliminar para o exercício do controle sobre contratações
caracterizadas como ETEC.
Etapas
A realização da ETEC é composta de várias etapas, que
precisam ser documentadas de forma detalhada, de maneira a orientar a atuação
do setor público e da iniciativa privada durante todo o processo da compra
pública de inovação.
O registro criterioso do processo permitirá transparência
na gestão da contratação, e, consequentemente, o acompanhamento e o
aprimoramento da gestão da política pública no âmbito do Programa Espacial
Brasileiro.
A realização de estudos técnicos preliminares resultou na
elaboração do Edital de Consulta Pública. O edital tem por objetivo coletar
informações de possíveis interessados sobre critérios previamente
identificados. Eles servirão de base para a apresentação de Termo de Referência
(TR) destinado à contratação da solução, em sendo o caso, por meio de encomenda
tecnológica.Após a publicação do TR, as propostas selecionadas
entrarão em fase de negociação e, posteriormente, será feita a assinatura de
contratos.
Para saber mais sobre o processo de ETEC clique aqui.
Subsistema de Navegação
A escolha do objeto dessa ETEC – um subsistema de
navegação inercial – derivou-se de uma análise acerca da criticidade de
subsistemas de aplicação espacial e de seus componentes para o Programa
Espacial Brasileiro.
O subsistema de navegação é usualmente representado por
um Sistema Inercial (INS) em funcionamento paralelo a um componente de
posicionamento por GNSS (Global Navigation Satellite System).
O INS compõe uma técnica de navegação em que medições
tridimensionais de aceleração linear e angular são utilizadas para seguir a
posição, orientação e velocidade de um objeto relativo ao um ponto de partida.
Um INS detecta mudanças em posição geográfica, em sua velocidade (direção e
magnitude), e em sua orientação (rotação em torno de um eixo), a partir de
aceleração linear e de velocidade angular aplicada ao veículo. Desta forma, é
imune a influências externas por não exigir referências externas após sua
inicialização.
No entanto, sistemas INS podem ter seu processamento de
posição influenciado pelo erro inerente de sensores, dentre outros. A
integração no tempo pode propagar um erro de posicionamento durante sua
trajetória. A performance do subsistema pode ser melhorada se operada em
paralelo a um sistema GNSS de validação instantânea de posição.
Sobre a AEB
A Agência Espacial Brasileira é uma autarquia vinculada
ao MCTIC, responsável por formular, coordenar e executar a Política Espacial
Brasileira. Desde a sua criação, em 10 de fevereiro de 1994, a Agência trabalha
para viabilizar os esforços do Estado Brasileiro na promoção do bem-estar da
sociedade, por meio do emprego soberano do setor espacial.
Fonte: Site da Agência Espacial Brasileira (AEB)
Comentário: Pois é leitor, como anunciamos anteriormente
está ai a tal ETEC do sistema inercial. Quero realmente acreditar que não é apenas
uma ação proforme de “carta marcada” para favorecer grupos nefastos que existem
por aí só vivendo há décadas da mamata protagonizada pelos recursos públicos a
fundos perdidos, pois se sério for, só existe no país uma empresa realmente
brasileira capaz de entregar (e dentro do prazo estipulado e a um preço condizente)
este sistema inercial, e ela se chama Castro Leite Consultoria (CLC), dirigida em
sociedade com o seu filho pelo maior especialista brasileiro, sul-americano e
talvez latino americano, e um dos maiores do mundo nessa área de sistema inerciais,
um monstro, que atende pelo nome de Dr. Waldemar Castro Leite Filho. Pois então,
qualquer outra escolha que não seja está será passível de ser investigada pelo
Ministério Publico Federal e espero como CIDADÃO BRASILEIRO que se for o caso,
venha mesmo ser investigada com a seriedade que se deseja. Alias, investigação esta
que parece está parada (se é que houve alguma mesma) quanto as ações desastrosas
ocorridas durante a gestão do Sr. Braga Coelho nesta Agência de Brinquedo. E esta é apenas uma das investigações que deveriam ser feitas pela Ministério Publico, afinal o trambolho SGDC, a ACS e seu petralhas e tantos outros exemplos deveriam estar sob investigação, para cobrar de seus responsáveis o mal uso dos recursos públicos.
Duda, o problema é que governos anteriores aparelharam tudo. Desfazer esse modelo não é mole. Espero que acordem e ajam o quanto antes. O que deve ter de "filhotes" desses gestores...
ResponderExcluirÉ preciso encontrar um Sérgio Mouro, um Deltan Dalgnol para fazer uma LAVA JATo no PEB, pelo menos desde 2001. Iriam descobrir coisas facilmente e vocês ficariam horrorizados!
ResponderExcluirNão foi esse mesmo ‘monstro’ que falou em entrevista neste mesmo blog, no final de 2013 que em 2014 o SISNAV e o MARINS estariam prontos, e testados em voo?! De lá pra cá o que foi entregue??
ResponderExcluirMuito dinheiro foi investido. Servidores se aposentaram, abriram empresa e enriqueceram magicamente, mas nada de o Brasil ter uma INS. Realmente monstruoso.
Ė grave. Essa política fomentadora não traz resultados à nação, para alguns, se tanto. Constância e objetividade passam longe.
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