FINEP Vai Ampliar Plano de Apoio ao Setor Aeroespacial
Olá leitor!
Segue abaixo uma matéria publicada dia (18/02) no site do
jornal “Valor Econômico” e postada no mesmo dia no site “Investe São Paulo”, destacando
que a FINEP vai ampliar plano de apoio ao Setor Aeroespacial
Duda Falcão
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FINEP Vai Ampliar Plano de
Apoio ao Setor Aeroespacial
Valor Econômico
18/02/1015 - 17h17
A FINEP
(Financiadora de Estudos e Projetos) vai lançar uma versão mais abrangente do
Plano de Apoio às Empresas Estratégicas de Defesa (PAEIA), com a disponibilização
de R$ 500 milhões de recursos de crédito para este ano. Em 2014, o limite de
recursos para crédito foi de R$ 300 milhões, sendo R$ 60 milhões por empresa.
O gerente do
Departamento das Indústrias Aeroespacial, Defesa e Segurança da FINEP, William Respondovesk,
disse que o PAEIA, criado em agosto do ano passado, foi a primeira iniciativa
que criou uma diferenciação para as empresas estratégicas de defesa (EEDs) na
política operacional da FINEP. O programa permitiu a participação de forma
meritocrática de empresas que até então não tinham acesso à financiamento.
No ano
passado, seis empresas participaram da primeira versão do programa com o envio
dos seus respectivos planos estratégicos de inovação (PEIs). A demanda de
recursos para esses projetos foi de R$ 115 milhões. Dois contratos foram
assinados com as empresas Spacecomm e Módulo. Também participaram do PAEIA de
2014 a Akaer, AS Avionics, FT Sistemas, Iacit Soluções Tecnológicas e Inbra
Terrestre.
Com a
ampliação do programa, segundo Respondovesk, a FINEP espera contemplar um
número maior de empresas por meio de condições mais flexíveis de acesso aos
financiamentos.
Para
beneficiar um número maior de empresas, o gerente explica que a FINEP pretende
melhorar o nível de rating das empresas com o uso de garantia de contratos de
fornecimento locais. Hoje, segundo Respondovesk, a FINEP possui determinação
legal de contratar empresas com rating igual ou superior a C.
No ano
passado, segundo ele, muitas empresas desistiram de se cadastrar no programa em
razão da falta de perspectiva de demanda e contratos. A maioria delas era de
pequeno porte, com endividamento e sem garantia para conseguir crédito.
Como
proposta de apoio ao setor, a FINEP quer estender o PAEIA por um período maior,
com limite anual de recursos e incluir todo o universos das EEDs e não apenas
as que foram aprovadas para o programa Inova Aerodefesa (de apoio à
inovação tecnológica nos setores aeroespacial, aeronáutica, defesa e
segurança pública).
Outra
iniciativa da FINEP para o setor, em fase final de elaboração, é o lançamento
de um edital, ainda este mês, para selecionar empresas interessadas em
participar do processo de transferência de tecnologia do Satélite
Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), que está sendo desenvolvido
pela Thales Alenia Space.
Respondovesk
disse que serão recursos de subvenção econômica no valor total de R$ 50
milhões. O diretor de Política Espacial e Investimentos Estratégicos da Agência
Espacial Brasileira (AEB), Petrônio Noronha de Souza, explicou que o valor
previsto para o edital será confirmado após a aprovação do orçamento federal.
O diretor da
AEB disse acreditar que, apesar das dificuldades orçamentárias do governo, o
programa de transferência de tecnologia relacionado ao satélite SGDC terá
prioridade, pois envolve o desenvolvimento de tecnologias estratégicas de
interesse do programa espacial brasileiro. "São itens ligados a
subsistemas espaciais, como sistemas de propulsão, câmeras ópticas de
observação da Terra, equipamentos de suporte mecânico e eletrônico",
detalhou.
O acordo
para a transferência de tecnologia espacial para empresas brasileiras é o
desdobramento de um memorando de entendimento assinado entre a AEB e a Thales
Alenia Space em dezembro de 2013.
O acordo foi
fechado simultaneamente à assinatura do contrato de fornecimento do satélite
entre a Thales e a Visiona Tecnologia Espacial, joint venture entre a Embraer
(51%) e a Telebrás (49%).
O custo
total do projeto, que inclui o desenvolvimento e o lançamento do satélite, foi
estimado em R$ 1,3 bilhão. O satélite será o principal instrumento para a
ampliação do Plano Nacional de Banda Larga e das comunicações militares e
estratégicas do governo federal. O lançamento do satélite, que será feito pelo
foguete Ariane, está previsto para meados de 2016.
Fonte: Site Investe São Paulo - http://www.investe.sp.gov.br
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