ELAT/INPE Realiza Levantamento de Mortes Por Raios em 2014 no Brasil
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada ontem (02/02) no site do “Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)” destacando que como já havíamos divulgado
o instituto realizou o levantamento de mortes
por raios no Brasil em 2014.
Duda Falcão
ELAT/INPE Realiza Levantamento de
Mortes Por Raios em 2014 no Brasil
Segunda-feira, 02 de Fevereiro de
2015
O Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE) concluiu o levantamento das mortes por raios que
ocorreram em 2014 no Brasil. Os números se referem às informações fornecidas
pela imprensa, Defesa Civil e Ministério da Saúde.
Houve 98 mortes no país – uma a menos do que em 2013. Desta vez, os
estados que apresentaram mais vítimas fatais foram São Paulo (17 mortes),
Maranhão (16), Piauí (7), Amazonas e Pará (com seis mortes cada um).
Os números de São Paulo se destacam em razão de duas tragédias que
ocorreram no segundo semestre de 2014. Em 7 de novembro, foi registrada na
capital a fatalidade de três moradores de rua, atingidos simultaneamente por um
raio. Em 29 de dezembro, quatro banhistas receberam uma descarga atmosférica em
Praia Grande. O episódio do litoral sul de São Paulo foi a segunda maior
tragédia provocada diretamente por um raio na história do
Brasil.
As cidades que tiveram maior número de vítimas em 2014 foram: São Paulo
com cinco vítimas no total, Praia Grande (SP) com quatro vítimas, e Pauini
(AM), Wanderley (BA) e Igarapé Grande (MA) com duas vítimas fatais cada.
As principais circunstâncias de morte permanecem as mesmas de outros
anos: 27% das vítimas estavam em atividades agropecuárias quando foram
atingidas pelo raio e 20% estavam dentro de casa. Entre todas as vítimas, 56%
viviam na zona rural.
Série Histórica
Com os dados de 2014, o ELAT/INPE completa 15 anos de análises de
mortes por raios no Brasil. A série histórica de 2000 a 2014 apresenta, pela
primeira vez, a cidade de São Paulo como a recordista em número de mortes por
raios no país. No período, houve 25 mortes por descargas atmosféricas na
capital paulista, contra 22 fatalidades em Manaus (AM) – até 2013, a primeira
colocada no ranking.
O estado de São Paulo se mantém com o maior número de vítimas, com 288
casos em 15 anos. Minas Gerais apresentou no período 132 mortes e o Rio Grande
do Sul, 130 fatalidades por raios.
Outro dado que merece destaque é que, entre 2010 e 2014, apenas em um
ano o número de mortes foi maior do que cem. Nos primeiros dez anos de
pesquisa, em nove anos o número de mortes superou uma centena. “Estes números
sugerem uma redução nas mortes por raios no Brasil, possivelmente devido ao
aumento de informações sobre prevenção”, explica Osmar Pinto Junior,
coordenador do ELAT/INPE.
Fonte: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
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