Omnisys Eleita Melhor do Brasil em Eng. Mec. Pela UFMG
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota publicada ontem (26/08) no site do “Defesanet.com” destacando que a empresa Omnisys foi eleita ‘Melhor do Brasil’ em Engenharia Mecânica pela UFMG.
Duda Falcão
Tecnologia
Omnisys Eleita Melhor do Brasil em
Engenharia Mecânica pela UFMG
Subsidiária do grupo Thales foi homenageada
durante 4o Prêmio Top Engenharias
26 de Agosto, 2011 - 14:50
Luciano Lampi recebe troféu das mãos de Tárcio Barbosa, presidente da AEAEE-UFMG |
São Bernardo do Campo, agosto de 2011– Engenheiros, altos executivos de empresas líderes do mercado e formadores de opinião elegeram a Omnisys, empresa de alta tecnologia sediada em São Bernardo do Campo (SP), a melhor do Brasil em 2011 nas categorias Engenharia Mecânica (Mecânica, Aeroespacial, Aeronáutica, Industrial)e Tecnologia em Proteção de Vôo/Radares/Telecomunicações. Desde 2005, a Omnisys vem se destacando extraordinariamente no mercado nacional, com a crescente participação do grupo Thales, integrando-se por total em julho deste ano.
“É um orgulho para a Thales que o talento de sua equipe brasileira seja reconhecido desta forma. Para nós, o capital humano é o nosso maior patrimônio. Com uma equipe de engenheiros de reputação incontestável, a Omnisys já integra nossa rede internacional de centros de excelência em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Além disso, a Omnisys será responsável pela transferência de tecnologia prevista para os grandes programas a serem lançados no Brasil nos próximos anos”, explica Laurent Mourre, diretor geral da Thales no Brasil.
A escolha da Omnisys foi feita a partir de pesquisa conduzida pela Associação dos Ex-Alunos da Escola de Engenharia da UFMG (AEAEE). Com presença do governador do estado de Minas Gerais, Antônio Anastasia, e principais empresários do setor, a cerimônia de entrega do prêmio aconteceu ontem, dia 25 de agosto. Trata-se da quarta edição do Prêmio Top Engenharias,que reconhece pessoas e empresas que contribuem para o desenvolvimento da engenharia do país.
A premiação da AEAEE abrange profissionais e empresas fornecedoras dos setores de Construção Civil, Construção Pesada, Metalurgia, Telecomunicações, Automotivo, Infraestrutura, Energia, Naval, Indústria de Base, entre outras.
Sobre a Omnisys
A Omnisys é uma empresa brasileira de altíssima tecnologia, sediada em São Bernardo do Campo (SP). Subsidiária integral da Thales no Brasil, a Omnisys integra sua rede internacional de centros de excelência em Pesquisa e Desenvolvimento, com competência técnica e gerencial em áreas estratégicas de aplicação civil e militar tais como defesa aérea e controle de tráfego aéreo, guerra eletrônica naval e, no mais alto grau de desenvolvimento tecnológico, áreas espaciais e de aviônicos, além da prestação de serviços.
Sobre a Thales
A Thales é líder mundial em tecnologia nos mercados de Defesa, Segurança, Transportes e Aeroespacial. Em 2010, a empresa gerou uma receita de mais de 13 bilhões de euros, com 68 mil funcionários em 50 países. Com seus 22.500 engenheiros e pesquisadores, a Thales tem a aptidão única de projetar, desenvolver e implantar equipamentos, sistemas e serviços adaptados aos mais complexos requisitos de segurança. A Thales tem um alcance internacional excepcional, com operações em todo o mundo, trabalhando diretamente com clientes como parceiros locais.
Comentário: É engraçado para não dizer trágico como o conceito de ‘empresa nacional’ aplicada no Brasil é bem diferente da aplicada mundo afora. Na nossa maneira de ver, a “Omnisys” deixou de ser uma empresa brasileira desde o momento que teve seu controle acionário vendido ao grupo Thales, passando assim ser nada mais que uma representante desse grupo no Brasil com liberdade de desenvolver tecnologia e montar equipamentos já desenvolvidos pelo grupo. E pior, utilizando-se criminalmente (quando desenvolve algo) de recursos do povo brasileiro por incompetência desse governo de de...loides, isto é, se algo ainda mais grave não esteja ocorrendo. Cadê o Ministério Público desse País que não se manifesta? Como brasileiro continuo aguardando uma resposta pelo caso do SISROT dentre outros casos na área de defesa. Uma vergonha.
Boa dia,
ResponderExcluirO Sisrot foi desenvolvido integralmente no Brasil com técnicos e engenheiros brasileiros. Teve parceria de professor da Unicamp e engenheiros formados na USP. A França possui equipamento semelhante, mas por questão de segurança nacional, não teve-se acesso a tecnologia, designe ou projeto.
Foram 2 anos de projeto e desenvolvimento com muitas alterações, ensaios e desafios. Dificuldade inclusive em adquirir componentes de uso normalmente militar, dificuldade em conseguir a precisão necessária e integração com todos os conjuntos. Ocorreram atrasos por conta disso, mas no final tudo deu certo. O equipamento está instalado e funcionando no CLA.
Garanto que o Sisrot foi desenvolvido integralmente no Brasil, com engenheiros brasileiros e sem nenhuma interferência ou ajuda da Thales. Me orgulho de ter participado desse projeto e ter criado algo até então nunca feito no Brasil. Hoje posso afirmar que adquirimos conhecimento, experiência e temos capacidade para desenvolver outros sistemas de rastreio.
Bom dia Anônimo!
ResponderExcluirAgradeço pela sua participação e esclarecimentos amigo. Entretanto, mesmo que o SISROT tenha sido desenvolvido integralmente no Brasil, por técnicos brasileiros como você diz, isso não muda o fato da Omnisys ter seu controle acionário do grupo THALES, e é difícil de acreditar que nessa situação o controle dessa tecnologia não esteja também na mão deles. Se assim for, isso significa que recursos públicos foram investidos em um equipamento que tem controle estrangeiro. Entendo que o conhecimento adquirido no desenvolvimento está no país, mas o controle desse conhecimento não está, já que a equipe que desenvolveu esse equipamento responde a Omnisys e não a uma empresa genuinamente brasileira. Está é a nossa opinião.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Acredito que mais importante que o controle da tecnologia foi o conhecimento adquirido. Isso ninguém pode ser tirado de nós brasileiros que participamos do projeto. Podemos realizar novamente esse trabalho em outras empresas sem ter nenhuma documentação do projeto. O fato da Omnisys ser controlada por uma empresa estrangeira também tem seu lado positivo, pois está ocorrendo transferência de tecnologia, antes dominada apenas por outros países. Vendo por este lado, isso é bom para o país e para nós técnicos e engenheiros.
ResponderExcluirOlá Anônimo!
ResponderExcluirConcordo contigo que o conhecimento adquirido tem seu valor nessa história. Entretanto, ele foi aplicado para desenvolver um equipamento onde o conhecimento está sob controle de uma empresa estrangeira. Em outras palavras, enquanto o mesmo não for desenvolvido sob controle brasileiro, é um equipamento estrangeiro. Sendo assim, não devia ter sido aplicado recursos do povo brasileiro para o seu desenvolvimento, a não ser se não houvesse competência no país para tanto (coisa que ficou provado não ser verdadeira), e nesse caso, e só nesse caso, o contrato teria que prever a transferência de tecnologia ou o desenvolvimento conjunto para/com uma empresa brasileira. Está é a nossa opinião. O conhecimento adquirido só terá valor quando ele estiver sob controle de uma empresa genuinamente brasileira, coisa que não acontece com a Omnisys (a Omnisys tem de ser tratada com empresa estrangeira e não nacional), mas poderá acontecer a partir do momento que a equipe que desenvolveu esse equipamento sair da empresa e desenvolver seu próprio equipamento. Entretanto, a culpa não é sua e nem da equipe que trabalhou nesse projeto, e sim dos de...loides do governo que conduziram as coisas dessa maneira, e como sempre quem pagou o pato foi o povo e a nação. Quanto ao que você disse em relação a está ocorrendo transferência de tecnologia, perdoe-me amigo, mas a meu ver o que está ocorrendo é o repasse de tecnologia da matriz para a filial (subsidiária), visando facilitar as coisas. É verdade que com isso os técnicos brasileiros que trabalham na Omnisys adquirirão algum conhecimento, não resta dúvida disso, mas só poderão aplicá-lo de forma benéfica para a nossa sociedade quando for conveniente para aqueles que são donos do conhecimento, ou quando deixarem a empresa, antes disso não.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)