Cientista de MG Gerencia Criação de Robô Para Manutenção de Satélites
Olá leitor!
Segue abaixo uma curiosa matéria postada ontem (29/11) no
site “G1” do globo.com destacando que cientista mineiro gerencia um projeto de
robô para manutenção de Satélites.
Duda Falcão
CENTRO-OESTE – MG
Cientista de MG Gerencia Criação de
Robô Para Manutenção
de Satélites
Ijar Fonseca nasceu em Carmo do Cajuru e é professor no
ITA em SP.
Rebocador espacial permitirá conserto de equipamentos em
órbita.
Ricardo Welbert
Do G1 Centro-Oeste de Minas
(Fotos: Ijar Fonseca/Arquivo
Pessoal)
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Ijar Fonseca mostra peça de robô espacial em laboratório
na Alemanha.
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Um cientista nascido em Carmo do Cajuru, no Centro-Oeste de Minas, é a
mente por trás do projeto de um robô que deverá ser usado para consertar
satélites em órbita. A criação é um tipo de rebocador espacial. Especialista em
mecânica de voo, Ijar Fonseca, de 66 anos, começou o trabalho em 2014 e a
previsão é de que o equipamento fique pronto em 2017. O resultado pode
representar um avanço no desenvolvimento do programa espacial brasileiro.
Fonseca é professor no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) em
São José dos Campos (SP) e gerencia o projeto. De acordo com ele, o objetivo é
testar novos algoritmos de controle em operações de encontro e ancoragem entre
espaçonaves. "Essas operações no espaço são delicadas. Mesmo com uma
mínima falha é possível perder a missão inteira", ressaltou.
Essas operações no espaço
são delicadas. Mesmo com
uma mínima falha é possível
perder a missão inteira.
Ijar Fonseca, cientista astronáutico
O Brasil ainda não domina o espaço a ponto de usar tecnologias de
acoplamento. Por isso a equipe de astronáutica do ITA pretende lançar um
satélite em dezembro, para testes. "Mas não há garantia de continuidade,
uma vez que o país está mergulhado em uma crise econômica", disse Ijar.
Estados Unidos, Japão, Rússia e Alemanha já lançaram equipamentos
parecidos com o desenvolvido no Brasil.
O objetivo da equipe nacional, de acordo com Ijar, não é chamar atenção
de outros países, mas abrir a possibilidade de explorar outros aspectos a
partir do domínio das técnicas de encontro e acoplamento de espaçonaves. Metade
do projeto já foi executada e o restante segue em fase de execução.
O grupo pretende fazer experimentos com dois robôs
flutuantes. A plataforma que permitirá realizar esse experimento simula o
ambiente espacial. Ela já foi encomendada, mas ainda não foi entregue. Porém,
os cientistas brasileiros já obtiveram bons resultados quando testaram suas
teorias em uma plataforma feita de gelo.
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Fonseca mostra onde são feitos testes de interferência
eletromagnética em satélites.
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Investimento
A equipe responsável pelo projeto, composta por cinco doutores
pesquisadores, conseguiu um suporte financeiro de R$ 157 mil da Agência
Espacial Brasileira para contratação de serviços e aquisição de hardwares.
Para participar de eventos científicos e internacionais no Canadá, na
França e em Israel, a equipe conseguiu subsídio do "UNIESPAÇO",
programa criado pela Agência Espacial Brasileira (AEB) em 1997 com objetivo de
formar base de pesquisa e desenvolvimento. Cada viagem custa cerca de R$ 15
mil.
O Pesquisador
Ijar Fonseca tem ampla experiência no ramo aeroespacial. Enquanto fazia
doutorado nos Estados Unidos, trabalhou em um projeto financiado pela NASA, a
agência espacial americana.
Hoje é um dois oito brasileiros integrantes da Academia Internacional de Astronáutica e vice-presidente internacional do Comitê de Estruturas e Material da Federação Internacional de Astronáutica.
Hoje é um dois oito brasileiros integrantes da Academia Internacional de Astronáutica e vice-presidente internacional do Comitê de Estruturas e Material da Federação Internacional de Astronáutica.
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'Seu nome será levado para Marte em um microchip transportado
pelo Mars Science Laboratory Rover da NASA',
diz certificado obtido por Ijar
Fonseca.
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O nome dele está gravado na memória do jipe-robô Curiosity, que pousou em Marte em 2012.
"Eu estava bisbilhotando o site da Nasa quando vi uma mensagem que dizia
que estavam abertas inscrições para ter o nome gravado no banco de dados da
sonda. Eu me inscrevi e fui selecionado. Posso dizer que estou em Marte neste
instante", comentou.
Em 2011 ele conseguiu outra façanha. Um certificado entregue a ele pela
NASA confirma que a imagem do rosto dele voou no espaço a bordo do ônibus
espacial Endeavour,
na missão STS-134. "A imagem foi levada a uma altitude de 220 milhas acima
da Terra. Voou a uma velocidade de mais de 17.400 milhas por hora enquanto
orbitava nosso planeta. Em nome da NASA, obrigado por compartilhar a emoção de
nossa missão e acolher o seu interesse na exploração espacial. Nós ficamos
contentes de tê-lo a bordo", informa o documento.
Ijar afirma que deixou o interior de Minas ainda muito jovem em busca
do sonho de lidar com algo que o aproximasse das estrelas. "Por isso gosto
de dizer aos jovens, em um trocadilho astronáutico, que o sonho é um propulsor
que nos leva a descobertas incríveis", finalizou.
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Certificado da NASA confirma que informações sobre Ijar
Fonseca
voaram pelo espaço a bordo do ônibus espacial Endeavour:
'Ficamos
contentes em tê-lo a bordo'.
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Fonte: Site “G1” do globo.com – 29/11/2015
Comentário: Pois é leitor, simplesmente fantástico. A iniciativa de pesquisadores como
o Dr. Ijar Fonseca, Lucas Fonseca, Othon Cabo Winter, entre outros, demonstra o
quanto poderíamos estar avançados no setor espacial se nossos governantes
estivessem realmente comprometidos com o desenvolvimento do país. E ainda por cima temos de engolir um tremendo de um banana como presidente de nossa Agencia Espacial de Brinquedo (AEB). A matéria não
esclarece qual satélite será lançado em dezembro, mas como o Dr. Ijar Fonseca é
ligado ao ITA, creio que seja o ITASAT-1 ou então o AESP-16, enfim... desejamos ao Dr. Ijar
Fonseca e sua equipe sucesso nesta missão.
Eu sempre cadastro meu nome e os dos meus filhos nas missões. ;) É bobagem mas é bem legal saber.
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