INPE e UFRN Desenvolvem Novo Circuito Para Nanossatélites

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada hoje (13/11) no site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), destacando que o instituto e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) desenvolveram conjuntamente Novo Circuito para Nanossatélites.

Duda Falcão

INPE e UFRN Desenvolvem Novo
Circuito Para Nanossatélites

Sexta-feira, 13 de Novembro de 2015

Um receptor para uso em transponder de nanossatélites está em único circuito desenvolvido em parceria pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), no seu Centro Regional do Nordeste (CRN), e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

“A vantagem do projeto está na redução no tamanho e no consumo de energia e, também, no aumento da confiabilidade do transponder, uma vez que todo o receptor é fabricado em um único circuito integrado (CI) utilizando a mesma tecnologia”, explica Manoel Jozeane Mafra de Carvalho, chefe CRN/INPE, em Natal (RN).

O transponder DCS deve ser usado nos nanossatélites CONASAT, em desenvolvimento pelo CRN/INPE para atender o Sistema Brasileiro de Coleta de Dados Ambientais (SBCDA).

O receptor possui um amplificador de baixo ruído (LNA), misturadores e um sintetizador de frequências, fabricado em tecnologia CMOS 130 nm. Devido ao alto ganho e baixo ruído oferecidos pelo LNA, o receptor é compatível não apenas com o SBCDA, mas também com o padrão Nouvelle Génération (NG) do sistema franco-americano ARGOS-3. 

“Foram fabricadas 25 amostras do circuito integrado (CI) contendo o receptor, das quais 10 foram encapsuladas para a etapa de testes que será iniciada em breve. Esta etapa visa catalogar as especificações do CI em relatório para posterior uso pelo INPE. Vale salientar que, apesar de ser um protótipo inicial, este trabalho representa um passo significativo na caminhada em direção à modernização dos satélites do SBCDA. Além disso, este projeto contribuiu com oportunidades à formação de projetistas de circuitos integrados no país”, destaca o chefe do CRN/INPE.

Esta foi a primeira parceria entre o INPE e a UFRN na área de Microeletrônica com a produção de um circuito integrado. O projeto conta ainda com o Laboratoire d'Informatique de Paris 6 (LIP6) da Université Pierre et Marie Curie (UPMC), da França. A contrapartida brasileira do projeto foi desenvolvida no Laboratório de Instrumentação e Microeletrônica (LIME) e Laboratório de Microeletrônica e Sistemas Embarcados (uEES), da UFRN. 

Ampliação em 50x do circuito desenvolvido no CRN-INPE.


Fonte: Site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)

Comentário: Poxa, quando recebemos uma boa notícia como esta, ficamos a nos perguntar, é verdadeira? Será que não é mais uma fantasia? Ou será que é mais um exemplo de tecnologia surgida no âmbito do PEB que irá desaparecer devido o descaso do governo? Não sei, mas a verdade leitor é que como a UnB em Brasília, a UFRN vem se tornando um exemplo acadêmico no desenvolvimento de atividades espaciais. Em seus laboratórios vários projetos estão em curso como o GPS Espacial que será lançado hoje na Missão do SARA Suborbital 1, o projeto CONASAT citado na nota acima, o envolvimento da universidade com o tal Projeto PHiLO do IEAv, bem como outros projetos menores e não conhecidos do publico em geral. Parabéns a UFRN e ao INPE. Espero realmente que este esforço de vocês não venha ser em vão.

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