2015 Já Foi. O que Podemos Esperar Para 2016?
Olá leitor!
Bom caro amigo, fora a missão da “Operação MASER 13” ainda em andamento na Base de Esrange, em Kiruna,
na Suécia (já realizou cinco tentativas de lançamento sem sucesso devido ao mal
tempo) se não houver alguma surpresa até o final do ano, estão encerradas as atividades espaciais significativas
do Brasil no ano de 2015 e até diríamos de forma melancólica se considerarmos somente
as atividades realizadas exclusivamente pelo nosso país.
As atividades significativas
do país no ano de 2015 se resumiram:
* ao lançamento bem
sucedido do Cubesat Brasileiro AESP-14 da Estação Espacial Internacional (ISS) em
05/02/2015, mas que infelizmente veio a falhar e assim não entrou em operação
no espaço.
* O lançamento do Nanosatélite Brasileiro SERPENS-1 da UnB e de outras universidades brasileiras e estrangeiras da Estação
Espacial Internacional (ISS) em 17/09/2015, este de forma bem sucedida já que o
satélite funcionou e se encontra atualmente em perfeita operação no espaço,
coisa que confesso não acreditava ser possível (acreditava mais no sucesso do
AESP-14) devido a desastrosa coordenação do projeto realizada pela sua coordenadora
italiana, mas que teve o projeto salvo graças a dedicação e a perseverança dos
alunos envolvidos.
* O desastroso e melancólico
incidente (ainda a ser explicado pelo IAE) com o foguete VS-40M da “Operação São
Lourenço” que em minha opinião não só destruiu o sonho de continuidade deste
importante Projeto SARA (algo já difícil mesmo antes desta tentativa de
lançamento), bem como colocou em cheque outros importantes e cruciais projetos
do Brasil no espaço.
Além desses eventos, desde
fevereiro deste ano (fora a “Operação MASER 13” em andamento) o Brasil já participou
de oito missões estrangeiras realizadas das Bases de Esrange, na Suécia, e
Andoya, na Noruega, de onde foram lançados nove foguetes brasileiros, sendo
cinco VSB-30, dois VS-31/Orion (novo foguete), um VS30/Orion e um VS-30. As Operações
realizadas foram:
* Operação ICI 4 - Andoya
* Operação CRYOFENIX - Esrange
* Operação WADIS 2 - Andoya
* Operação HIFIRE 7 - Andoya
* Operação TEXUS 51 -
Esrange
* Operação TEXUS 52 -
Esrange
* Operação MAPHEUS 5 -
Esrange
* Operação O-STATES -
Esrange
Todas essas operações
foram realizadas com total sucesso, com exceção da Operação HIFIRE 7, mas não por
falha do foguete brasileiro utilizado nesta missão (o VSB-30 V0 13) e sim da sua
carga útil, isto é, segundo chegou a meu conhecimento, coisa que implicará na
realização de uma nova missão em breve.
Pois é leitor, apesar da
consolidação do reconhecimento internacional da tecnologia brasileira de foguetes
de sondagem, como você mesmo pode notar pelo número de operações realizadas
este ano além mar, para um país com mais de 50 anos de atividades espaciais as
vitórias alcançadas pelo Brasil estão bem aquém do que poderiam e foi prometido
e divulgado através da mídia pelo desgoverno desta demente, mesmo antes do
inicio do ano. Se não vejamos:
* Lançamento do Nanosatélite ITASAT-1 do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).
* Lançamento do Picosatélite Tancredo-1 (Ubatubsat como eles insistem em dizer)
* Realização da Operação
Santa Bárbara 1 (Operação simulada de lançamento e integração de todos
subsistemas do VLS-1 com a torre de controle e de lançamento do veículo)
* Realização de uma
operação de lançamento de um Foguete VSB-30 para atender a primeira fase do 4º
AO (Anuncio de Oportunidades) do Programa Microgravidade da AEB.
Bom leitor com relação a
essas promessas de 2015, talvez só mesmo o lançamento dos satélites citados acima
e o lançamento do VSB-30 do Programa Microgravidade, venham realmente a ser
realizados em 2016, juntando-se a possibilidade de também ocorrerem os
lançamentos dos Nanossatélites NanosatC-Br2 do INPE e o “14-BISat” do Instituto
Federal Fluminense (IFF) este ligado ao Projeto Internacional QB50, que está previsto
para ser lançado (creio eu) em fevereiro de 2016.
Já a “Operação Santa Bárbara
1”como inicialmente planejada pelo IAE, não tem a menor possibilidade de ser
realizada em 2016, há não ser que seja realizada sem as redes elétricas do veiculo
e sem o SISNAV (Sistema de Navegação) para dar assim uma satisfação ao
Sociedade e ao mesmo tempo fazer propagada enganosa em favor do desgoverno desta
debiloide irresponsável que está no poder.
Seria na realidade a repetição
da “Operação Salina” (veja abaixo), uma operação de lançamento simulada
realizada entre junho e julho de 2012 que hoje estou convicto só foi realizada mesmo
por pura propaganda, já que tudo que foi feito nesta operação terá que ser
repetido na operação com as redes elétricas do veículo e o SISNAV antes do
lançamento propriamente dito.
Vale lembrar leitor o que
eu disse dias atrás a um garotinho filho de um amigo meu (veja o meu comentário
na nota anterior), ou seja, hoje estou plenamente convicto de que o plano
desses vermes do PT (caso se mantenham no poder) é conduzir a questão do
veículo lançador brasileiro em ‘Banho Maria’ até o ano de 2022 (veja o que
disse (há meu ver por descuido) nesta matéria de 2010 o então ministro da Secretaria
de Assuntos Estratégicos da Presidência da Republica do desgoverno Lula, Samuel
Pinheiro Guimarães, que curiosamente, rsrsrsrs, não voltou a ser repetido na mídia)
como parte integrante do tal ‘Plano Brasil 2022’ engendrado por eles, plano este que
previa como meta a colocação em órbita de dois satélites geoestacionários
brasileiros e o lançamento do primeiro veículo lançador de satélites (VLS) até
o ano 2022, quando o país estará completando o seu bicentenário de independência.
Várias questões podem ser levantadas do porquê disto (caso eu realmente esteja
certo), mas diante da índole desses vermes não há como não levar em conta a
possibilidade desses energúmenos de merda estarem vendendo o futuro do país a
grupos e a países estrangeiros, afinal exemplos de corrupção então brotando de
todos os lados deste desgoverno de merda, e cá pra nós, neste setor onde existe
o envolvimento de interesses nacionais e de inúmeros recursos financeiros, para
quem tem uma índole discutível e poder na mão, abre-se uma boa oportunidade para
negócios escusos.
Duda Falcão
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