Conheça o Vayuputhra, o Primeiro Foguete Elétrico da Índia Que Segundo Seus Realizadores Poderá Mudar o Espaço Para Sempre
Prezados entusiastas da atividades espaciais!
No dia 5 de novembro, o portal India Today noticiou que uma empresa indiana está desenvolvendo o primeiro foguete elétrico do país — um projeto que, segundo seus idealizadores, tem potencial para revolucionar a exploração espacial. Trata-se do Vayuputhra, uma iniciativa liderada pela empresa Space Kidz India, do empreendedor indiano Srimathy Kesan. O objetivo do projeto é criar um foguete movido à eletricidade, em substituição aos combustíveis sólidos tradicionais, que geram altas emissões de poluentes.
(Foto: Índia Today)
De acordo com a nota do portal, a empresa Space Kidz India, com sede em Chennai, está prestes a lançar um foguete ecológico movido a eletricidade chamado “Vayuputhra”, marcando um avanço significativo na tecnologia espacial verde, com foco em emissões zero, acessibilidade e baixo custo.
A Space Kidz India, uma organização aeroespacial e de defesa dedicada a tornar a exploração espacial acessível e educativa para crianças, já foi responsável por diversos lançamentos bem-sucedidos. A mais recente iniciativa, liderada por Srimathy Kesan, busca desenvolver um foguete alimentado por eletricidade em vez de combustíveis sólidos tradicionais que geram alta poluição.
“Quando se trata de foguetes, usamos predominantemente combustível sólido, que emite uma grande quantidade de poluentes. Nossa start-up, composta por jovens talentos, conseguiu desenvolver essa ideia inovadora. A astronáutica é uma paixão para muitos e, após o sucesso do KalamSat, inúmeros estudantes em toda a Índia passaram a ver o espaço como algo acessível”, disse Srimathy Kesan.
O Vayuputhra foi construído principalmente com impressão 3D, utilizando fibra de carbono e plástico biodegradável, tornando-o leve e preciso.
“A impressão 3D é uma bênção. Ela nos permite produzir peças, tanto metálicas quanto plásticas, com melhor precisão. A produção em massa pode reduzir os custos em pelo menos 2% ao ano, o que é significativo. Nosso principal objetivo continua sendo oferecer fácil acesso à tecnologia espacial para as crianças”, acrescentou Kesan.
(Foto: Índia Today)
Este foguete elétrico é reutilizável e recarregável, diferentemente dos foguetes convencionais que exigem ampla infraestrutura.
O líder mecânico Gokul detalhou o design: “O e-foguete é modular e personalizável, e nossos motores DC sem escova, projetados internamente, fornecem propulsão eficiente. Ele é ideal para pesquisas de baixa altitude, de até 6 km, e o custo da bateria por lançamento é de apenas 25 rúpias. Como não há combustão, ele não precisa de uma plataforma de lançamento, o que simplifica o processo.”
Srimathy Kesan, recentemente homenageada com o Prêmio Brand Laureate, enfatizou o principal objetivo da missão: democratizar a tecnologia espacial para as crianças indianas.
A próxima grande missão envolverá meninas de todo o mundo na criação e lançamento do ShakthiSat, um satélite que será enviado à Lua, promovendo a inclusão e inspirando a próxima geração de exploradoras espaciais.
Com o Vayuputhra, a Space Kidz India não apenas lidera o desenvolvimento de tecnologia de foguetes ecológicos, mas também abre caminhos para um acesso educacional e acessível ao espaço para jovens na Índia e em todo o mundo.
Brazilian Space
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Como assim, foguete elétrico?
ResponderExcluirOlá Spacexplorer!
ExcluirLeia a matéria com atenção.
Matéria sensacionalista. Vai mudar o acesso educativo, talvez. Parece um drone.
ResponderExcluirE a própria matéria cita apogeu limite de 6 km. É um veículo elétrico de transporte; não é um foguete.
Olá Prof. Marchi!
ExcluirFoi o que eu entendi, porém talvez seja um projeto conceito para mais tarde chegar a um foguete. Enfim... vamos continuar acompanhando.
Não tem como: ele precisa de ar, aparentemente.
ExcluirBom Prof. Marchi, a fonte é o "Índia Today", que tem grande credibilidade na Índia e como eu disse, parece ser ainda um projeto conceito para quem sabe testar tecnologias não desenvolvidas ainda. Entendo sua dúvida que é a mesma minha quanto a viabilidade do projeto, mas será que não precisamos pensar um pouco fora da caixinha, pois parece que é isso que eles estão fazendo. Vamos aguardar e tentar acompanhar essa história.
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