Grupo de Observação da Terra Terá Novo Plano Decenal. Brasil Pretende Ampliar Sua Participação no GEO
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada hoje (23/01) no site do
“Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)” informando que o "Grupo de Observação da Terra" terá novo plano decenal e que o Brasil
pretende ampliar sua participação no GEO.
Duda Falcão
Grupo de Observação da Terra Terá
Novo
Plano Decenal. Brasil Pretende Ampliar
Sua Participação
no GEO
Quinta-feira, 23 de Janeiro de
2014
Formado por 90 países, a Comissão Europeia e mais 77
organizações do mundo todo, o Grupo de Observação da Terra (GEO) teve aprovada
por unanimidade a proposta de prosseguimento de suas atividades por mais 10
anos. A decisão foi tomada durante sua 10ª Sessão
Plenária e 3ª Reunião Ministerial, em Genebra, entre os dias
15 e 17 de janeiro.
Organização intergovernamental fundada em 2005, o GEO
trabalha pelo compartilhamento de dados obtidos a partir das tecnologias para
observação da Terra, como o sensoriamento remoto por satélites. O objetivo é
garantir o acesso a informações capazes de melhorar o uso da terra, a
observação dos oceanos, as previsões de desastres naturais, entre outras tantas
aplicações em benefício da ciência e da sociedade.
O novo plano decenal deverá contemplar ações que, até
2025, devem auxiliar políticas públicas nas áreas de agricultura,
biodiversidade, clima, desastres, ecossistemas, energia, saúde e água.
O Brasil foi um dos primeiros participantes do GEO, por
meio de ações lideradas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE),
como a disponibilização gratuita pela internet dos dados do Programa CBERS
(Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres) em 2004 – antes disso, nenhum
país havia liberado dados orbitais de média resolução e o sucesso da iniciativa
levou agências espaciais de outros países a seguirem o exemplo brasileiro.
Apoiada pela Missão Permanente do Brasil junto à ONU na
Suíça, a delegação brasileira endossou o apoio ao GEO que, prestes a completar
uma década, começa a traçar planos para seus próximos 10 anos. Participaram das
reuniões em Genebra a embaixadora Regina Maria Cordeiro Dunlop, chefe da
delegação; o ministro João Lucas Quental Novaes de Almeida, o primeiro
secretário André Misi, do Ministério das Relações Exteriores; Leonel Perondi,
diretor do INPE, e Hilcéa Ferreira, tecnologista do instituto.
“O GEOSS é uma ferramenta essencial para fornecer
informações globais de qualidade para a tomada de decisões em benefício da
sociedade”, declarou a embaixadora brasileira sobre o sistema, disponível no GEOSS Portal, que
permite o acesso a mais de 1.2 milhões de dados e recursos abertos de
Observação da Terra. (Confira aqui
a íntegra do discurso da embaixadora Regina Maria Cordeiro Dunlop).
Para o diretor do INPE, Leonel Perondi, o Brasil deve se
manter empenhado em fornecer dados de observação da Terra relevantes para
estratégias ambientais e, também, continuar os esforços para capacitar outros
países a utilizar tecnologias de monitoramento por satélite. “O país está
empenhado na implementação de GEOSS e demonstrou claramente, em várias
oportunidades, o seu compromisso com o princípio de livre acesso a dados de
observação da Terra”. (Confira aqui
a íntegra do discurso do diretor Leonel Perondi).
GEO Brasil
Perondi ressaltou ainda a consolidação do GEO Brasil, que
faz parte das iniciativas do GEO para criar núcleos nos países. Além do INPE,
devem participar as instituições brasileiras envolvidas em atividades de
observação da Terra. “Pretendemos fortalecer essa iniciativa, que deve permitir
um maior envolvimento de especialistas brasileiros nas atividades do GEO”,
disse o diretor.
Para identificar em quais áreas o próprio INPE pode
aumentar e fortalecer sua atuação no GEO, será realizado um workshop na sede do
instituto, em São José dos Campos, no dia 4 de fevereiro.
O evento deve contribuir para o plano que definirá a
participação brasileira no GEO durante os próximos 10 anos. Participarão do
workshop pesquisadores e especialistas envolvidos com estudos e projetos em
áreas como sensoriamento remoto, clima, mudanças ambientais, uso da terra, geoprocessamento,
entre outras.
Mais informações sobre o GEO: http://earthobservations.org
Eventos reuniram representantes das instituições e países-membros do GEO. |
Fonte: Site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(INPE)
Comentário: Um país do "Faz de Conta". Se arrependimento matasse...
Comentários
Postar um comentário