Detritos Espaciais Ameaçam Comunicações na Terra
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia publicada ontem (03/09) no site do
Sputnik News Brasil, destacando que Detritos Espaciais ameaçam comunicações na
Terra.
Duda Falcão
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Detritos Espaciais Ameaçam Comunicações na Terra
Sputnik News Brasil
03/09/2019 - 08:23
Atualizado em 03/09/2019 – 08:29
© Foto:
Mayak
Atualmente, não há qualquer regulação internacional sobre
a geração desse tipo de resíduos, porém há cada vez mais iniciativas para
combater sua proliferação.
Desde meados do século XX, quando começou a corrida
espacial, ocorreram mais de cinco mil lançamentos espaciais, que provocaram um
acúmulo de aproximadamente 23 mil objetos girando na órbita de nosso planeta.
Destes, aproximadamente 1.200 são satélites em
funcionamento, segundo a Agência Espacial Europeia (ESA).
Enquanto isso, os demais não possuem nenhuma utilidade e
são classificados como detritos espaciais, porém "estão se convertendo em
uma grande preocupação para a comunidade internacional", conta Simonetta
Di Pipo, diretora do Escritório das Nações Unidas para o Espaço Exterior (UNOOSA), relata a agência EFE.
© Foto: NASA
Lixo espacial. |
Tanto a Agência Espacial Europeia (ESA) quanto a Agência
Espacial Federal da Rússia (ROSCOSMOS) estimam que existam em torno de 700 mil
objetos ou fragmentos de mais de um centímetro sem utilidade, orbitando a uma
velocidade de 56.000 km/h em torno da Terra.
Um possível impacto de algum desses elementos contra um
satélite em funcionamento ou contra a estrutura de alguma estação espacial
poderia causar danos importantes.
"Devido ao risco de colisão, os satélites de
comunicações, e em geral todos os nossos objetos funcionais no espaço exterior,
enfrentam um risco crescente de danos por detritos espaciais", afirmou Di
Pippo.
O risco é crescente, na medida em que quantos mais
objetos houver em órbita, maior será a probabilidade de colisões, que, por sua vez, produzirão
novos fragmentos à deriva.
O detrito espacial é classificado em três categorias
segundo o seu tamanho: os com menos de um centímetro, os em torno de 10
centímetros e os com mais de 10 centímetros.
Os resíduos espaciais menores de um centímetro não
representam perigo algum. Já os maiores são mais perigosos.
Atualmente, não há nenhuma lei internacional que obrigue
as entidades estatais ou empresas privadas a evitar ou limitar a produção desses detritos, porém ao longo dos anos
surgiram iniciativas para reduzir o volume dessa matéria inútil e perigosa.
© Foto: WIKIPEDIA
Lixo espacial em imagem gerada pela NASA.
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Um exemplo disso é a proposta lançada na primavera
passada por um grupo de cientistas russos de capturar e remover detritos espaciais da órbita da Terra utilizando
um "circuito espacial", um módulo que seria conectado por meio de um
cabo aos níveis superiores dos foguetes portadores.
Outra ideia original, desenvolvida por pesquisadores do
Instituto de Física Aplicada da Academia Russa de Ciências, é a de integrar um
laser na Estação Espacial Internacional para combater detritos espaciais. A
ideia foi apresentada em abril deste ano e defendida pelos seus autores como
"a forma mais eficaz de lidar com os detritos espaciais mais
perigosos".
Fonte: Site Sputniknews Brasil - http://br.sputniknews.com
Comentário: Pois é, um problema gerado pelas atividades espaciais
que precisa ser solucionado, pois caso contrario, em breve o espaço em torno do
nosso planeta estará intransitável e muito perigoso para atividades humanas e
par o uso de satélites. Já é uma situação emergencial e precisa se encontrar
uma solução.
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