Parceria da AEB Promove Transferência Tecnológica de Instrumentos Ópticos Para Satélites

Olá leitor!

De volta ao Brasil, posto agora para você abaixo uma nota que considero muita estranha, postada que foi no site da Agência Espacial Brasileira (AEB) no dia em que viajei para a Europa (04/09). A nota em questão informa que a parceria da agencia com a empresa Thales Alenia Space (TAS), esta oriunda do projeto do trambolho espacial SCDC-1, promove transferência tecnológica de instrumentos ópticos para satélites.

Duda Falcão

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Parceria da AEB Promove Transferência Tecnológica de Instrumentos Ópticos Para Satélites

Coordenação de Comunicação Social – CCS
Publicado em: 04/09/2019 - 15h59
Última modificação: 20/09/2019 - 17h40


Equipe da Agência Espacial Brasileira (AEB) participou, na última quarta-feira (28.08), em São Carlos (SP), da reunião inicial do projeto de transferência tecnológica entre a Thales Alenia Space (TAS) e a Opto S&D. A parceria entre a AEB e as duas empresas, com o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), permitirá a transferência de tecnologias críticas para capacitar engenheiros brasileiros a projetar e desenvolver instrumentos ópticos de alta resolução para os satélites de observação da Terra.

O contrato encerra o ciclo de transferência tecnológica entre a AEB e a TAS, firmado em 2015, por ocasião da aquisição do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), lançado em 2017. No programa foram selecionadas seis empresas brasileiras a serem capacitadas para fornecimento de produtos e serviços para o desenvolvimento de satélites, com base nas tecnologias da empresa TAS.

Foram contempladas diversas áreas, como propulsão, potência elétrica, controle térmico, estruturas e eletrônica embarcada. Esse sexto contrato aprimora a soberania do Brasil no desenvolvimento de instrumentos ópticos para satélites, e seus resultados facilitarão o acesso da empresa brasileira aos mercados internacionais.

A transferência à beneficiária brasileira terá a finalidade de capacitar os profissionais a projetar, adquirir, montar e caracterizar os principais elementos de uma carga útil óptica para duas classes de missões. A primeira será um imageador de observação em órbita geoestacionária para aplicações meteorológicas e ambientais. E a segunda missão, um imageador de alta resolução de grandes faixas a partir de órbitas baixas.

“A Opto S&D tem um belo histórico de desenvolvimento tecnológico, com produtos que acumulam milhares de horas de voo no espaço. Essa transferência de tecnologia certamente aprimorará suas competências e poderá contribuir com produtos de valor agregado ainda maior para as aplicações de observação da terra. A consolidação desse processo de transferência de tecnologia foi possível graças ao apoio do MCTIC e da Finep”, acrescentou o presidente da AEB, o engenheiro Carlos Moura.
Segundo o diretor de Satélites, Aplicações e Desenvolvimento da AEB, Paulo Barros, a parceria com a TAS vai fortalecer a participação de empresas brasileiras no mercado interno e também se preparar para, no futuro próximo, participar da cadeia produtiva do mercado internacional.

“O contrato, com duração de quatro anos, prevê uma fase inicial dedicada à capacitação, execução do projeto e do plano de desenvolvimento de um telescópio óptico, nas instalações da TAS. Em sua segunda fase, será destinado à montagem, integração e testes do telescópio, nas instalações da empresa, em São Carlos. Após a conclusão dos trabalhos, a expectativa é que a Opto esteja capacitada a continuar o desenvolvimento de instrumentos ópticos para suprir o Programa Espacial Brasileiro”, explicou Barros.

Para o representante da empresa TAS, Leandro Tomazelli Cordeiro, esse acordo é bastante relevante para o desenvolvimento do Programa Espacial Brasileiro e para a consolidação da indústria nacional.


Agência Espacial Brasileira (AEB)

É uma autarquia vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), responsável por formular, coordenar e executar a Política Espacial Brasileira. Desde a sua criação, em 10 de fevereiro de 1994, a Agência trabalha para empreender os esforços do governo brasileiro na promoção da autonomia do setor espacial.


Fonte: Site da Agência Espacial Brasileira (AEB)

Comentário: Bom leitor infelizmente não posso concordar com essa nota que considero irreal e lamentável. Afinal amigo leitor, além de nenhum país do mundo realizar transferência tecnológica de ponta para um outro (não existe isso), a assimilação de qualquer tecnologia neste setor só existe verdadeiramente de duas formas, ou seja, desenvolvendo-a sozinho ou conjuntamente. Assim sendo caro leitor, para que se assimile o know-how de uma tecnologia qualquer se entende realmente como transferência tecnológica de um país para o outro quando há o envolvimento conjunto no desenvolvimento da tecnologia em questão, coisa que não foi o caso deste desastroso, caro e suspeito acordo assinado com a Thales ainda no ‘Governo Petralha’. Porém leitor é lamentável, mas mesmo assim, tá ai a notícia.

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