Colisão Gigante de Asteróides no Espaço Provocou Um Boom de Vida na Terra
Olá leitor!
Segue abaixo um artigo postada ontem (23/09) no site
português “ZAP.aeiou” destacando que Colisão Gigante de Asteróides no Espaço
provocou um boom de vida na Terra.
Duda Falcão
CIÊNCIA
& SAÚDE - ASTERÓIDE
- ASTRONOMIA - ESPAÇO
Colisão Gigante de Asteróides no Espaço Provocou Um Boom
de Vida na Terra
Por ZAP
ZAP.aeiou
23 de Setembro de 2019
Foto: JPL-Caltech / NASA
Os asteróides
desempenharam um “papel divino” na história da vida na Terra. Um novo estudo
sugere que um gigantesco boom de biodiversidade na Terra, há
cerca de 470 milhões de anos, poderá ter acontecido devido a uma colisão
cataclísmica no cinturão de asteróides.
Há cerca de 466 milhões de anos, a Terra embarcou numa
das explosões mais monumentais da biodiversidade de sua história, no que é
agora chamado de Great Ordovician Biodiversification Event (GOBE).
Durante esse evento, a biodiversidade marinha
teve um aumento espetacular, principalmente dentro dos filos estabelecidos
durante a Explosão dos Cambrianos, período em que os principais filos animais
surgiram no registo fóssil há cerca de 541 milhões de anos. O GOBE abriu o
caminho para a evolução de algas verdes, peixes primitivos, cefalópodes, corais
e um monte de outras criaturas que reconheceríamos hoje.
De acordo com o novo estudo, publicado este
mês na revista especializada Science Advances, cientistas da
Universidade de Lund, na Suécia, argumentam que este evento foi desencadeado
por uma colisão no cinturão de asteróides em algum lugar entre
Marte e Júpiter, envolvendo um asteróide de 150 quilómetros de largura.
De acordo com a sua hipótese, a poeira lançada pelo
acidente impediu que uma quantidade significativa de luz solar chegasse à
Terra, causando a queda das temperaturas e o surgimento de
uma mini era glacial. No processo de adaptação ao novo clima – mais
frio, mas mais adequado para a vida -, surgiu uma grande diversidade de
invertebrados.
“Os nossos resultados mostram pela primeira vez que este
pó arrefeceu drasticamente a Terra. Os nossos estudos podem fornecer uma
compreensão empírica mais detalhada de como isto funciona, e isso, por sua vez,
pode ser usado para avaliar se simulações de modelos são realistas”,
explicou Birger Schmitz, professor de geologia da Universidade de
Lund e líder do estudo, em comunicado.
A equipa chegou a essa conclusão ao estudar a composição
de sedimentos petrificados no fundo do mar em Kinnekulle, no sul da Suécia. A
presença de um isótopo de hélio e outras substâncias aprisionadas nos
sedimentos só pode ser explicada pelo vento solar, que terá
bombardeado a poeira, enriquecendo-a com estes elementos antes de cair na Terra.
“Este resultado foi completamente inesperado. Nos últimos
25 anos, inclinamo-nos para hipóteses muito diferentes em termos do que
aconteceu. Só nas últimas medições de hélio é que tudo foi resolvido”, rematou
Schmitz.
Fonte: Site ZAP.aeiou - https://zap.aeiou.pt
Comentário: Pois é leitor, um interessante artigo enviado
ao Blog pelo nosso leitor André Camargo ao qual agradeço publicamente pelo
envio.
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