CIA Espionou Brasil Também na Área Espacial

Olá leitor!

Segue abaixo uma matéria publicada hoje (20/05) no site “Jornal do Brasil” destacando que a CIA americana espionou o Brasil também na área espacial.

Duda Falcão

PAÍS

CIA Espionou Brasil Também na Área Espacial

EUA usaram satélites para tirar fotos do complexo industrial militar brasileiro

Jornal do Brasil
20/05 às 08h08
Atualizada em 20/05 às 08h20

A Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos usou satélites para espionar o programa espacial brasileiro e o complexo industrial militar do País de 1978 a 1988. Documentos desclassificados pelo governo americano em dezembro de 2016 mostram análises de fotos aéreas das instalações de fábricas, da base de lançamentos de foguetes em Natal (RN) e do campo de provas de armamentos da Serra do Cachimbo, onde a Força Aérea Brasileira (FAB) construía um poço que poderia ser usado em testes de artefatos nucleares. 

Além de satélites, os papéis mostram que os adidos de defesa e a embaixada americana dispunham de uma rede de informantes que permitiu aos Estados Unidos saber detalhes das negociações secretas entre Brasil e Arábia Saudita e das vendas de blindados e foguetes para o regime de Saddam Hussein, no Iraque, e para a Líbia, governada então por Muamar Kadafi. Os americanos temiam que, por meio dessas vendas, a tecnologia ocidental fosse parar nas mãos da União Soviética. Tinham ainda restrições às entregas a nações hostis aos Estados Unidos, mas também enxergavam uma vantagem: o equipamento brasileiro podia roubar dos russos mercados inacessíveis a Washington.

O CTA, em São José dos Campos, foi uma das
unidades brasileiras espionadas pela CIA.

Produzido pelo Centro Nacional de Interpretação Fotográfica, o relatório com o título Alcance de Mísseis: Instalações Mísseis Estratégicos SSM (Míssil Terra-Terra) lista dez locais de interesse da espionagem americana. O primeiro a ser fotografado foi a Base Aérea de São José dos Campos (SP). 

Na mesma cidade, os satélites registraram o Centro Técnico Aeroespacial (CTA) e a fábrica da Avibrás, que participava dos projetos de foguetes militares. Na vizinha Santa Branca, outra área da Avibrás foi vigiada, assim como em Piquete, uma fábrica de explosivos - os americanos pensavam que ali seria feito o combustível sólido do foguete meteorológico Sonda IV e do VLS (Veículo Lançador de Satélites).

O relatório de novembro de 1982 usa fotos da Base Aérea de Natal e de sua área de lançamento de foguetes e, por fim, do campo de teste de arma do Cachimbo. Os americanos previam que, em 1988, o País teria condições de lançar o VLS - ele só seria lançado em 1997 e seria abandonado após explodir em 2003 na Base Aérea de Alcântara, no Maranhão, deixando 21 mortos.

Os satélites americanos também espionaram a Engesa, maior indústria de armamentos brasileira. Fabricante dos blindados Cascavel e Urutu, a empresa brasileira pretendia produzir o tanque pesado Osório. Em 25 de agosto de 1978, o satélite identificou pela primeira vez na fábrica, em São José dos Campos, oito Urutus e um Cascavel. O Brasil passou a vender esses blindados a países como Líbia, Iraque e Colômbia.

Em 1980 e em 1984, a CIA fez relatórios acusando o Brasil de não se importar com o destino final das armas. No papel de 1984, os americanos analisavam as vulnerabilidades da indústria bélica brasileira. A principal delas, segundo a CIA, era depender de vendas externas. Qualquer corte de compras podia ser letal para ao setor.

Por fim, o documento revelava que o Brasil teria feito um acordo secreto em janeiro de 1984,de US$ 2 bilhões, para desenvolver e produzir o tanque Osório para a Arábia Saudita. Só três meses depois os dois governos tornariam público um protocolo de cooperação militar, assinado em Brasília pelo ministro da defesa saudita, o príncipe Sultan Ibn Abdulaziz. Em 1989, os governos anunciariam a produção do Al Fahad, a versão saudita do Osório, que acabou não se concretizando - os sauditas compraram o tanque americano Abrams. Os Estados Unidos estavam certos: a quebra do acordo com os árabes foi letal à Engesa, que foi à falência em 1993. (Estadão Conteúdo)

De Olho no ‘Hexágono’ Nacional

Nos anos 80, a espionagem dos Estados Unidos estava interessada mesmo era em saber o que se fazia no secreto Instituto de Estudos Avançados, o IEAv, agregado ao então Centro Tecnológico Aeroespacial (CTA), em São José dos Campos. Uma análise da Agência de Inteligência da Defesa, uma espécie de CIA militar, vazada em 1983, trazia o título Frente ao Pentágono, um Hexágono, e dizia que o plano brasileiro de construir armas nucleares passava pelas atividades desenvolvidas naquele prédio de seis faces.

O analista americano destacava a preocupação com a pesquisa para enriquecer urânio com o uso de lasers - um raro conhecimento, mais eficiente e rápido na tarefa de separar o U-235 adequado à produção do combustível dos reatores geradores de energia ou de bombas.

O documento destacava peculiaridades das instalações subterrâneas do IEAv e de um grande salão que abrigava o supercomputador Cray, único desse tipo na América Latina. Havia, sim, o plano secreto, com atribuições divididas entre os centros de investigação científica da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Era considerado paralelo ao programa nuclear oficial, de 1975, resultado de um acordo entre os governos do Brasil e da Alemanha.

Em 1988, com a extinção da estatal Nuclebrás, por determinação do ex-presidente José Sarney, a empreitada do sigilo foi regularizada. A meta da construção de artefatos explosivos acabou sendo cancelada no mesmo ano. Entretanto, a essa altura o país já dominava toda a tecnologia do ciclo do urânio, mas não pela via do laser. O método adotado na época, e ainda hoje, emprega máquinas de ultracentrifugação - que não foram citadas no documento.


Fonte: Site jornal do Brasil – http://www.jb.com.br

Comentário: Kkkkkkkkk, grande novidade e olha que o verbo foi conjugado no tempo errado, não espionou e sim espiona e com muita facilidade. A CIA faz o papel dela como faz no mundo todo, e não seria logo no quintal dos americanos que eles deixariam de fazer isso, principalmente sendo os governos brasileiros formados por corruptos, incompetentes, debiloides e populistas de merda. A CIA defende os interesses e a segurança do povo americano, como nós deveríamos fazer com o nosso povo e não fazemos, então não é de se admirar que isso tenha ocorrido e muito menos deveríamos estar agora chorando e maldizendo os americanos. Quem planta leitor colhe, e quem procura acha. A própria debiloide ogra facilitou as atividades da CIA no Brasil quando permitiu a instalação de um centro de pesquisa da Boeing em São José dos Campos (creio eu), quando todo mundo sabia que esse centro não passava de fachada funcionando como uma base da CIA no vale de alta tecnologia espacial do país. Não temos um sistema eficiente de contra-inteligência efetivo no Brasil (na época dos militares era um pouco melhor) como naturalmente deveria existir, muito provavelmente por medo desses vermes de que uma agencia como esta também atuaria investigando a própria participação desses vermes (políticos e servidores) vendendo informações a CIA ou mesmo a outras agencias de inteligência e do crime organizado internacional que atuam dentro do Brasil. Seria o mesmo que cagar no prato onde comem. Agradecemos a nosso leitor Bernardino Silva pelo envio dessa matéria.

Comentários

  1. E nós,ao invés de organizarmos nosso serviço de inteligência,como fazem todos,de modo infantil, ficamos fazendo protesto e cara feia.

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  2. UnKnown , o que podemos esperar de uma Nação de mútiplas raças que desvaloriza sua moeda e sua língua e vende serviços sociais pagos com impostos nacionais para países ricos, sinceramente eu não tenho esperança em uma sociedade que vive dessa forma, o sentido de Nação tem como principal ideia de Unidade, Indivisível , Único e o melhor para os seus, mas aqui é Brasil, terra dos Poderosos, infelizmente essa é a realidade.

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  3. O Brasil é o um país importante no cenário mundial,ele é alvo de espionagem nas suas relações comerciais e tecnologia militares sempre isso é algo comum entre países causam desconfiança quanto os seus interesses de imperialismo.

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