Greve na Guiana Francesa Continua, e Brasil Volta a Adiar Lançamento de Satélite
Olá leitor!
Segu abaixo uma notícia postada ontem (21/03) no site
“G1” do globo.com, informando que foi
adiado mais uma vez (devido a greve em andamento na Guiana Francesa) o lançamento do Satélite Frankenstein Francês
SGDC comprado pelo Brasil.
Duda Falcão
ECONOMIA
Greve na Guiana Francesa Continua, e Brasil Volta a Adiar
Lançamento de Satélite
Previsão inicial do governo era lançar satélite nesta
terça (21), mas, com greve no país,
adiou para esta quarta (22) e, agora, quinta (23).
Projeto custou R$2,1 bilhões.
Por Luciana Amaral,
G1, Brasília
21/03/2017 16h24
Atualizado há 11 horas
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Comunicações
informou nesta terça-feira (21) que o governo voltou a adiar o lançamento do
Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) em razão
de uma greve na Guiana Francesa, de onde será enviado para o espaço.
A previsão inicial do Brasil era lançar o satélite nesta
terça, mas, com a greve, adiou para quarta (22) e, agora, para quinta (23),
entre 17h31 e 20h20 (horário de Brasília). Ao todo, o projeto custou R$ 2,1
bilhões.
De acordo com a imprensa da Guiana Francesa, a greve
local é promovida por funcionários de uma empresa de energia elétrica e de um
centro médico. Durante os protestos, foram feitas barricadas na entrada do
centro espacial com carros, pneus e pedaços de madeira.
O Satélite Brasileiro
O satélite gira na mesma velocidade da Terra e fica
"estacionado" sobre um mesmo ponto do planeta. Ele é utilizado em
telecomunicação, meteorologia e comunicações militares. Atualmente, o governo
aluga o sinal de satélites privados.
O equipamento será o primeiro satélite brasileiro que
poderá ser utilizado para fins civis e militares.
Entre os objetivos do satélite, estão:
* ampliar a oferta de internet banda larga no Brasil (com
foco em áreas de difícil acesso);
* ajudar as Forças Armadas em operações nas fronteiras;
* auxiliar ações de resgate em alto mar;
* ajudar a segurança do espaço aéreo.
Construção
O satélite pesa 5,8 toneladas e tem 5 metros de altura. O
equipamento vai ficar posicionado a 36 mil quilômetros da Terra e cobrirá todo
o território brasileiro, além do Oceano Atlântico. A previsão de vida útil do
satélite é de 18 anos.
A construção do satélite foi feita em Cannes e Toulouse,
na França, pela empresa Thales Alenia Space, e durou 2 anos. O projeto foi
supervisionado pela Visiona Tecnologia Espacial (parceria entre Embraer e
Telebras).
De acordo com o Ministério da Defesa, o processo envolveu
transferência de tecnologia e intercâmbio entre profissionais brasileiros
dessas empresas e da Agência Espacial Brasileira (AEB) e do Instituto Nacional
de Pesquisas Espaciais (INPE).
Fonte: Site “G1” do globo.com – 21/03/2017
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