Economia Digital Dará Salto de Qualidade Com SGDC e Nova Lei de Telecomunicações
Olá leitor!
Segue abaixo nota postada ontem (09/03) no site do Ministério
da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC), destacando que segundo
o ministro Gilberto Kassab, a Economia Digital dará salto de qualidade com o
Satélite SGDC e nova Lei de Telecomunicações.
Duda Falcão
NOTÍCIAS
Economia Digital Dará Salto de Qualidade
Com SGDC e Nova
Lei de Telecomunicações
A avaliação é do ministro Gilberto Kassab, que participou
da primeira reunião
do GT de Estratégia Digital Brasileira. Para ele, não existe
planejamento estratégico
de nenhum país que não passe pelo fortalecimento da
agenda digital.
Por Ascom do MCTIC
Publicação: 09/03/2017 | 15:29
Última modificação: 09/03/2017 | 15:42
Crédito: Ascom/MCTIC
Ao lado do secretário de Política de Informática,
Maximiliano
Martinhão, e do presidente da Anatel, Juarez Quadros, ministro
Gilberto
Kassab abriu reunião do GT de Estratégia Digital.
|
A agenda digital do Brasil será fortalecida nos próximos
meses com o lançamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações
Estratégicas (SGDC) e a modernização da Lei Geral de Telecomunicações,
conquistas que vão contribuir para elevar a competitividade da economia. A
avaliação é do ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações,
Gilberto Kassab, que abriu nesta quinta-feira (9) a primeira reunião do Grupo
de Trabalho Interministerial sobre a Estratégia Digital Brasileira (EDB).
"A agenda digital está presente hoje em qualquer
canto de qualquer país, qualquer que seja sua dimensão de poder e sua
vinculação com a sociedade", disse Kassab. "Não existe hoje nenhum
planejamento estratégico de nenhum país que não passe pela incorporação da
melhoria da agenda digital."
Na visão do ministro, o Brasil encontra-se atrasado no
cenário mundial de políticas de digitalização, mas tem condições de "dar
um salto de qualidade". "Vamos lançar ainda em março o Satélite
Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas, que permitirá ao país
oferecer banda larga em todos os cantos do território nacional, com total
autonomia", destacou. "E ainda esperamos concluir uma importante
negociação no Senado, ao aprovar o Projeto de Lei da Câmara nº 79, de 2016, e,
assim, modernizar a Lei Geral das Telecomunicações."
O Grupo de Trabalho (GT) tem, a partir de agora, 60 dias
– prorrogáveis pelo mesmo tempo – para apontar diretrizes a impulsionar a economia
digital e definir as bases da EDB. Ao fim desse período, a proposta será
submetida a consulta pública e, posteriormente, enviada como minuta de decreto
à Presidência da República. "O governo precisa manter um diálogo
permanente, para que haja troca de ideias e um ganho coletivo na incorporação
de políticas públicas voltadas ao fortalecimento da agenda digital",
assinalou Kassab.
Retomada
Coordenador do GT, o secretário de Política de
Informática do MCTIC, Maximiliano Martinhão, classificou a EDB como um caminho
relevante para o crescimento nacional. "Esse trabalho dará oportunidade
para o Brasil capturar, por meio da transformação digital, ganhos de
produtividade e eficiência, além de benefícios sociais, com a geração de
emprego", afirmou. "E o ministério não está sozinho, porque se trata
de um esforço coletivo e articulado, para tentar reunir todas as ações
existentes dentro do governo federal, em busca de contribuir para o
desenvolvimento da economia digital no país."
Martinhão citou o ranking global de competitividade
elaborado pelo Fórum Econômico Mundial, no qual, desde 2012, o Brasil perdeu 33
posições – atualmente, é o 81º entre 138 países analisados. "Estamos logo
atrás da Albânia", lamentou. "Se a gente conseguir organizar uma agenda
capaz de recuperar nossa competividade, por meio da ciência e tecnologia, da
segurança no uso de TICs [tecnologias da informação e comunicações] e da
promoção de infraestrutura de banda larga, a Estratégia Digital Brasileira
poderá melhorar esses indicadores e estimular o desenvolvimento
econômico."
Para o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações
(Anatel), Juarez Quadros, a EDB precisa responder ao advento de tecnologias
como Internet das Coisas e a quinta geração de conexão sem fio. "Estamos
iniciando a implementação de 4G, mas o padrão 5G já se aproxima, anunciado para
2020, e vai exigir do mercado digital uma infraestrutura muito mais
delicada", previu. "Os governos têm que estar atentos a essa condição
toda. Daí a importância do tema desse GT, porque o ambiente é altamente
disruptivo no que diz respeito à inovação tecnológica, e isso reflete
justamente na economia."
Já a chefe da Divisão de Política de Informação,
Comunicações e Consumidor da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE), Anne Carblanc, ressaltou a importância de definir as
diretrizes da EDB. "A transformação digital está mudando o mundo mais
rapidamente do que a evolução de muitas leis e políticas", comentou.
"Nos últimos 25 anos, passamos a explorar as implicações políticas
decorrentes do uso de TICs para discutir o futuro do mercado, moldar
prioridades públicas e analisar as oportunidades e desafios trazidos pela
transformação digital de toda a economia e a sociedade."
Segundo Carblanc, o Brasil necessita manter um diálogo e
um compartilhamento de boas práticas com a comunidade internacional. "A
coerência com as agendas digitais mais amplas reforça a estratégia interna de
um país e aumenta a possibilidade de atingir suas finalidades", ponderou,
em referência a políticas do G20 e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
(Unesco).
Instituído em fevereiro, o GT possui dez membros, dois
deles do MCTIC – o secretário Martinhão e a diretora de Políticas e Programas
Setoriais em Tecnologia da Informação e Comunicações, Miriam Wimmer –, ao lado
de representantes dos ministérios da Justiça e Cidadania; da Defesa; das
Relações Exteriores; da Cultura; da Indústria, Comércio Exterior e Serviços; e
do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão; do Gabinete de Segurança
Institucional da Presidência da República (GSI) e da Anatel.
Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação
e Comunicações (MCTIC)
Comentário: Pois é, a expectativa gerada por este Satélite
Frankenstein só faz aumentar, e com ela as chances de um grande desastre. Será
que algum dos pseudos estrategistas das Forças Armadas se perguntou o porquê
foi tão fácil negociar um satélite de Defesa com a Thales, mesmo a França sendo
um dos lideres da OTAN e o Brasil não ser exatamente um país confiável aos olhos
desta organização militar??? E lembre-se leitor, tudo isso negociado na época dos
Petralhas. Estão brincando com a Defesa e os dados de comunicações civis deste
país, resta saber a que preço??? Mas tá aí a notícia.
Pois é amigos ,parece que há coelho neste mato .
ResponderExcluir