Engenheiro da AEB Desenhou e Qualificou Suportes de Antena do SGDC
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada ontem (15/03) no site da Agência
Espacial Brasileira (AEB) destacando o jovem Eng. Pedro Kaled desenhou e qualificou suportes de antena do Satélite
Frankenstein SGDC.
Duda Falcão
Engenheiro da AEB Desenhou e
Qualificou Suportes de Antena
do SGDC
A partir desta quarta-feira (15.03), a Agência Espacial
Brasileira (AEB) vai mostrar
a contribuição dos engenheiros da instituição que
participaram do processo de
absorção e transferência de tecnologia do Satélite
Geoestacionário de Defesa e
Comunicações Estratégicas (SGDC). O lançamento do
satélite está previsto para
a próxima terça-feira (21.03), às 17 h, (horário de
Brasília), no Centro Espacial
de Kourou, na Guiana Francesa.
Coordenação de Comunicação Social – CCS
15/03/2017
Engenheiro mecânico formado pela Universidade de Brasília
(UnB), Pedro Kaled é mestre em Ciências Mecânicas e tecnologista da Agência
Espacial Brasileira (AEB). Kaled – um dos candidatos selecionados para integrar
o processo de absorção e transferência de tecnologia do Satélite
Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) – foi o
responsável por desenhar e qualificar quatro suportes de antena do satélite.
“Não tinha mais ninguém trabalhando no suporte fora eu,
trabalhei com o engenheiro que fez o satélite como um todo. “Fiz os quatro
suportes na França, sendo um deles em impressão 3D de aço”, comenta Kaled.
Sobre a impressão 3D em aço, ele conta que era uma coisa
nova até para a Thales Alenia Space – empresa contratada para a construção do
satélite – “Eles queriam entender, aprender e usar o máximo possível de peças
feitas em impressão 3D. Mesmo a fabricação sendo mais cara, a peça é tão mais
leve e mais bem utilizada que acaba sendo mais barata para a Thales que
fabricar da forma convencional”, ressalta.
Entusiasta do espaço ele relembra que, quando criança,
viu o lançamento do ônibus espacial. “Eu estava na Disney com meus pais e o
local de lançamento era perto de Orlando. Na época o ônibus espacial ainda
voava e aproveitamos para ver o lançamento” conta Kaled. “Eu já era fissurado
por isso. Minha professora do jardim de infância falou que, desde pequeno, eu
gostava de foguetes e ficou feliz ao me ver trabalhando em uma agência
espacial”.
Envolvimento - Em Cannes, na França, Kaled
trabalhava como se fosse um funcionário comum da empresa. Ele conta que chegava
ao escritório e participava de reuniões tanto ao lado do grupo da Thales quanto
dos brasileiros, para garantir a qualidade do trabalho e verificar se os
interesses do Brasil estavam sendo atendidos pelo satélite.
Como parte do projeto, o engenheiro também trabalhou na
área de engenharia de sistemas e subsistemas, com foco em projeto de mecânica.
“Trabalhei muito com simulação e cheguei a participar de todo o ciclo do
desenvolvimento do SGDC. Não cheguei a instalar peças, mas as vi sendo
instaladas”.
O SGDC está previsto para ser lançado no dia 21 de março.
O satélite é fruto de uma parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia,
Inovações e Comunicações (MCTIC) e o Ministério da Defesa. O equipamento vai
levar internet banda larga às regiões mais remotas do país, onde a fibra ótica
não chega.
“A gente está na era da informação e eu acho que a
inclusão social passa diretamente pela inclusão digital”, conta Kaled. “O SGDC
é o único sistema que consegue de fato levar internet para todos os cantos do
Brasil. A transferência e absorção de tecnologia são relevantes, mas são bem
menores do que a inclusão digital permitida por esse sistema”.
Com o lançamento, chegou a hora de compilar os dados e
criar documentos que preservem essas informações para o futuro. “Uma vez que o
satélite esteja no espaço a gente quer juntar todas as partes da absorção de
tecnologia para que nada seja perdido”, conta Kaled.
Passada essa fase, entrará em curso a transferência de
tecnologia, quando as empresas brasileiras são capacitadas para o trabalho.
Kaled afirma: “No Brasil, temos empresas de painéis solares e de controle
térmico de satélites de última geração. No futuro a gente vai entender o que
elas são capazes e aplicar isso da melhor maneira possível”.
Fonte: Site da Agência Espacial Brasileira (AEB)
Comentário: Não sei se essa nota foi escrita em resposta ao meu comentário de ontem ou não, mas leitor tem de rir pra não chorar. Este órgão inócuo é tão incompetentemente dirigido que não precisa muito para meter os
pés pelas mãos. Leia com atenção essa
nota que, se você for um bom entendedor, vai entender o que eu estou dizendo. Só
lamento que o jovem Eng. Pedro Kaleb tenha participado disto, triste, mas fazer
o que ??? Não foi por acaso que o Sr. Braga Coelho foi escolhido para ser presidente deste órgão vergonhoso. Lamentável!
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