Janela de Oportunidades Se Abre Para o Brasil Com Operação do Satélite Geoestacionário
Olá leitor!
Segue abaixo nota postada ontem (16/03) no site do Ministério
da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC), destacando que segundo
o diretor técnico-operacional da Telebras, Jarbas Valente, Janela de
oportunidades se abre para o Brasil com operação do Satélite Frankenstein
SGDC.
Duda Falcão
NOTÍCIAS
Janela de Oportunidades Se Abre Para o Brasil
Com Operação
do Satélite Geoestacionário
"Foram adquiridas tecnologias, e o Brasil está se
organizando para o futuro,
em busca de se capacitar para que, logo, logo, tenha
condições de também
disputar esse mercado mundial de fabricação de
satélites", afirma Jarbas Valente.
Por Ascom do MCTIC
Publicação: 16/03/2017 | 10:33
Última modificação: 16/03/2017 | 10:53
Crédito: Visiona
SGDC vai contribuir para a expansão da oferta de banda
larga e para
a segurança das comunicações estratégicas de defesa do país.
|
Com lançamento previsto para a próxima terça-feira
(21), o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC)
representa uma janela de oportunidades para o Brasil, capaz de alavancar
investimentos e benefícios para a população. A avaliação é do diretor
técnico-operacional da Telebras, Jarbas Valente. O satélite, uma vez em órbita,
deve ampliar a oferta de banda larga no território nacional, especialmente em
regiões remotas, e garantir a segurança das comunicações militares do
país.
Com isso, o SGDC deve contribuir para o desenvolvimento
de diversas frentes tecnológicas, como agricultura de precisão, cidades
inteligentes, educação pública, gestão hospitalar, industrialização do
interior, infraestrutura de mineração, monitoramento e previsão de desastres
naturais, plataformas petrolíferas, segurança rodoviária, sistema bancário e
serviços de cidadania, como a emissão de passaportes e a previdência social.
Para Jarbas Valente, com a transferência de tecnologia, a
partir da participação de 100 brasileiros na construção e montagem do SGDC, o
país começa a se preparar para o desenvolvimento de um satélite desse porte.
"Foram adquiridas tecnologias, e o Brasil está se organizando para o
futuro, em busca de se capacitar para que, logo, logo, tenha condições de
também disputar esse mercado mundial de fabricação de satélites."
MCTIC: Quais os objetivos principais do programa?
Jarbas Valente: O governo brasileiro quis atender
aquilo que foi previsto no Decreto nº 7.769, de junho de 2012. Isso significa
responder toda a demanda possível do PNBL [Programa Nacional de Banda Larga] a
ser resolvida pelo satélite, em todos os rincões do país, de norte a sul, do
leste ao oeste, para reduzir desigualdades com o provimento de serviços de
internet de alta qualidade. O SGDC também pode servir ao governo, ao melhorar
serviços de educação, saúde e segurança, e contribuir para a soberania
nacional, ao resguardar as comunicações estratégicas da defesa. O equipamento
vai operar nas bandas X e Ka. A primeira é uma faixa de frequência destinada ao
uso militar e corresponde a 30% da capacidade total. Já a outra representa 70%
e será usada para ampliar a oferta de banda larga pela Telebras.
MCTIC: É estratégico ao Brasil ter um
satélite geoestacionário?
Jarbas Valente: Eu diria que é fundamental ao país
possuir um satélite dessa dimensão e capacidade, 60 gigabits por segundo, e com
essa extensão territorial, ou seja, essa quantidade de feixes, 67 da banda Ka e
5 canais da banda X, em que se mantenha a mesma qualidade de transmissão, seja
no Amapá ou no Chuí.
MCTIC: Para quais aplicações o SGDC poderá servir?
Jarbas Valente: São dezenas de aplicações. Aí,
você vai desde o uso pessoal, quer dizer, na sua residência, nas suas
comunicações, até o uso na área agrícola, na educação, na saúde e na segurança.
Vamos poder atender todas as escolas rurais do país, de níveis básico e médio,
sem falar da conectividade de instituições de ensino superior no interior. O satélite
permitirá, ainda, que postos de comunidades distantes tenham acesso a
aplicações de saúde pública e gestão hospitalar utilizadas em grandes centros.
MCTIC: Quando a população poderá sentir essa
diferença?
Jarbas Valente: A partir do segundo semestre deste
ano, as operações se iniciam. As ativações acontecem e, aí sim, vamos enxergar
esses resultados em todos esses pontos onde instalaremos esses equipamentos,
para solucionar essas demandas. Por meio de uma antena e com o uso de circuitos
locais ou de rádio, poderemos atender escolas, postos de saúde e órgãos da
prefeitura, que se comunicarão com os estados e o governo federal.
MCTIC: Uma vez lançado o SGDC, qual será o trabalho da
Telebras?
Jarbas Valente: Lançado o satélite, o trabalho da
Telebras será viabilizá-lo do ponto de vista econômico e social, porque a gente
tem que ter um lado econômico sempre na mente, para poder viabilizar
o lançamento de novos satélites, com mais capacidade, para atender essa maior
necessidade exigida pelo país. Então, vamos ter um trabalho muito
árduo para viabilizar e atender essas demandas, essas questões de que o
brasileiro reclama.
MCTIC: O SGDC pode alavancar a atuação da Telebras?
Jarbas Valente: O satélite vem complementar esse
trabalho, mas não funciona sem a rede terrestre. Se tivermos um computador no
Norte ou no Nordeste e quisermos atingir uma VSAT [terminal de abertura muito
pequena, na sigla em inglês] distante, mais ao sul, os dados terão que trafegar
por uma das cinco estações conhecidas como gateways, a serem instalados em
Brasília, Campo Grande, Florianópolis, Rio de Janeiro ou Salvador.
Então, a comunicação é intensa. Por isso, a gente necessita de uma rede
terrestre saudável e capaz de atender essa demanda. De qualquer forma, o SGDC
será fundamental para a Telebras se tornar autossustentável e viabilizar a
construção e o lançamento de novos satélites no futuro, sem depender do Estado.
MCTIC: O SGDC poderá prover sinal para o padrão 5G de
telefonia móvel?
Jarbas Valente: O satélite atende indiretamente o
5G. Como é que isso funciona? Através da antena, que vai ser colocada como
backhaul, ou infraestrutura maior, para que se ligue ali a uma torre daquela
que a gente chama de estação rádio base [ERB]. Das ERBs, todo mundo que tem um
5G, 4G, 3G ou mesmo um telefone comum pode ser alcançado. E por meio da nossa
estação VSAT, isso sobe para o satélite, chega na operadora de celular e se
liga ao mundo.
MCTIC: Como você avalia o processo de transferência de
tecnologia?
Jarbas Valente: Foi muito interessante. Nós da
Telebras participamos ativamente com especialistas em toda essa parte de
formação. Engenheiros nossos tiveram a sorte e a capacidade de desenvolver
softwares tão bons que permitiram, por exemplo, estender a capacidade do
satélite, não só do nosso como dos demais equipamentos que virão. Houve
profissionais da MCTIC, Ministério da Defesa, AEB e Visiona distribuídos pelas
áreas de pesquisa envolvidas na construção, e inclusive das empresas que
compraram tecnologia. Eu diria que mais de 100 brasileiros integraram esse
processo.
MCTIC: O Brasil está apto para desenvolver um satélite
desse porte?
Jarbas Valente: Eu diria que o país está começando
a se preparar para chegar lá. Foram adquiridas tecnologias, e o Brasil está se
organizando para o futuro, em busca de se capacitar para que, logo, logo, tenha
condições de também disputar esse mercado mundial de fabricação de satélites.
MCTIC: Que mensagem a história do SGDC deixa à
população brasileira?
Jarbas Valente: Eu acho que a mensagem é bem
positiva. É muito importante ter desenvolvido esse projeto, não só do
ponto de vista de segurança nacional, que é a base em que foi criada toda a sua
estrutura, com a banda X, mas também por sua complementaridade, para tornar o
projeto ideal do ponto de vista econômico, porque, senão, o Brasil ficaria
eternamente dependente de orçamentos do governo federal para viabilizar um projeto
desse porte. Sim, um país que tenha mais recursos faz isso normalmente. Mas nós
temos que aproveitar essa janela, esse investimento que foi feito, e
transformá-lo em novos investimentos, capazes de dar continuidade ao programa.
Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação
e Comunicações (MCTIC)
Comentário: Rsrsrsrsrsrs. Bom leitor, disse o energúmeno
do Sr. Jarbas Valente: "Foram adquiridas tecnologias, e o Brasil está se
organizando para o futuro, em busca de se capacitar para que, logo, logo, tenha
condições de também disputar esse mercado mundial de fabricação de satélites".
Como é que é Sr. Jarbas??? Ora leitor,
será que este senhor é consumidor de droga??? Ou a sua cara de pau é tão grande
quanto a sua barriga alimentada por esses vermes???? Não, na verdade tem coisa aí e a 'festa do interior' esta rolando. Tenha santa paciência,
essa gente deveria está na prisão. Porém, tá aí a entrevista deste energúmeno.
Começo a acreditar na teoria conspiração que fala que nosso país de piratas é comando pela maçonaria francesa e inglesa. não seria mais fácil criar aqui o próprio satélite.
ResponderExcluirOlá Estação Games!
ExcluirNão, não teríamos tecnologia para desenvolver sozinho um satélite como esse, porém poderíamos conjuntamente com outro país que tivesse desenvolver esse satélite, desde que houvesse seriedade, competência e compromisso do governo a partir da formulação do acordo, mas não houve isso nesse projeto de Satélite Frankenstein em momento algum. Só o fato do mesmo ser um satélite, quando deveria ser dois (um de Defesa e outro de comunicações civis), já é uma clara demonstração que há algo de muito errado.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)