Agenda Espacial Brasileira Avança Com Lançamento do SGDC, Afirma Secretário
Olá leitor!
Segue abaixo nota postada hoje (15/03) no site do Ministério
da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC), tendo como destaque o
Simpósio do Satélite SGDC ocorrido ontem (14/03) em Brasília.
Duda Falcão
NOTÍCIAS
Agenda Espacial Brasileira Avança Com
Lançamento do SGDC, Afirma Secretário
"Na medida em que a gente passa a dominar a
tecnologia de satélites, podemos
falar em outros lançamentos e dar sequência a novos
empreendimentos", diz
Álvaro Prata, que abriu simpósio sobre os impactos do
SGDC para o país.
Por Ascom do MCTIC
Publicação: 15/03/2017 | 07:45
Última modificação: 15/03/2017 | 07:49
Crédito: Ascom/MCTIC
Secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do
MCTIC,
lvaro Prata, abriu simpósio sobre lançamento do SGDC.
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O lançamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e
Comunicações (SGDC), previsto para a próxima terça-feira (21), na Guiana
Francesa, coroa uma articulação bem sucedida entre o governo e empresas no
desenvolvimento da agenda espacial brasileira. A afirmação é do secretário de
Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTIC, Alvaro Prata.
"Na medida em que a gente passa a dominar a
tecnologia de satélites, podemos falar em outros lançamentos, dar sequência a
novos empreendimentos e pensar em outras novas fases desse projeto. Não podemos
deixar de comemorar a integração que houve entre o governo federal e as
empresas nesse projeto complexo e muito bem desenvolvido do ponto de vista dos
resultados que trará", afirma.
A poucos dias do lançamento, o MCTIC promoveu em Brasília
um simpósio para abordar os benefícios do SGDC para o país. Com investimentos
de R$ 2,1 bilhões, o satélite tem como objetivos a ampliação do acesso à banda
larga no Brasil, principalmente nas áreas remotas, e garantir a segurança das
comunicações militares do país.
De acordo com o diretor Técnico-Operacional da Telebras,
Jarbas Valente, o satélite deve entrar em operação no segundo semestre deste
ano. A venda dos 60 Gbps de capacidade de conexão não será feita a usuários
finais, mas a empresas que adquirirem os lotes em licitação. A estatal só vai
operar diretamente na conexão a iniciativas de inclusão digital dos governos
federal, estaduais e municipais.
"Para as demandas de governo, a gente viu que a
melhor forma de atender é criar uma infraestrutura que a gente chamou de
concentrador. Por meio de uma antena e com o uso de circuitos locais ou de
rádio, podemos atender a escolas, postos de saúde e órgãos da prefeitura que
podem se comunicar com os estados e o governo federal", explica.
O coronel Anderson Hosken Alvarenga, representando o
Ministério da Defesa, destaca que a operação do satélite garante soberania às
comunicações do país. Outras vantagens são a alta capacidade de conexão, a
segurança e o domínio nacional. Pelo menos 30% da banda disponível do
equipamento será reservada às aplicações militares.
"O satélite se enquadra na estrutura de comando e
controle. Nosso desafio é levar o comando a todos os lugares onde as Forças
Armadas Brasileiras podem atuar. O Brasil possui mais de 7 mil quilômetros de
litoral, mais de 15 mil quilômetros de fronteiras secas e uma área de 8,5
milhões de quilômetros quadrados, além das águas territoriais, uma superfície
maior que a Europa", relata.
O diretor de Política Espacial e Investimentos
Estratégicos da Agência Espacial Brasileira, Petrônio Noronha Souza, ressalta
os programas de transferência e absorção de tecnologia proporcionados pelo
desenvolvimento do satélite, o que permitiu o trabalho de empresas e técnicos
brasileiros na construção do equipamento. O conhecimento adquirido pode agora
ser compartilhado em tecnologias nacionais.
"Os tópicos de transferência de tecnologia
contratados estão todos voltados para aspectos fundamentais da construção de um
segmento espacial, que não são aplicáveis exclusivamente a satélites
geoestacionários, mas também a outros tipos de satélites", diz.
Parceria
O Satélite Geoestacionário é uma parceria entre o MCTIC e
o Ministério da Defesa. O processo de construção e lançamento do SGDC também
envolveu engenheiros e especialistas da Telebras e da Agência Espacial Brasileira,
além da empresa Visiona.
Com 5,8 toneladas e 5 metros de altura, o equipamento
ficará posicionado a uma distância de 36 mil quilômetros da superfície da
Terra, cobrindo todo o território brasileiro e o Oceano Atlântico. Ele será
operado por dois centros de controle, em Brasília e no Rio de Janeiro.
Também há outros cinco gateways – estações terrestres com equipamentos que fazem
o tráfego de dados do satélite – que serão instalados em Brasília, Rio de
Janeiro, Florianópolis (SC), Campo Grande (MS) e Salvador (BA).
Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação
e Comunicações (MCTIC)
Comentário: Bom leitor não há como não me dirigir ao secretário
de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTIC , Sr. Álvaro Prata,
taxando-o de mentiroso. Em momento algum houve qualquer tipo de transferência tecnológica
para o Brasil neste projeto de satélite. Na realidade leitor o que os técnicos brasileiros participaram
na França foi (em linguagem simples) de um curso de como operar o satélite e de
também de ações ligadas a montagem e integração do mesmo, em nenhum momento
participaram de ações ligadas ao desenvolvimento do satélite, coisa que, aliás,
pouco foi feito pelos franceses, já que grande parte dos equipamentos
utilizados neste satélite já estavam desenvolvidos e eram de prateleira. Vale
dizer também que, pelo que foi divulgado a única empresa brasileira que
participou desse projeto foi a CENIC fornecendo um painel em alumínio que foi
usado na estrutura do satélite. O Sr. Álvaro Prata e todos que participaram
dessa palhaçada são pessoas que deveriam ser execradas publicamente, inclusive
infelizmente também, o Dr. Petrônio Noronha de Souza, um profissional que parece ter perdido sua dignidade. Lamentável.
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