Torre Alta da Amazônia Começa a Coleta dos Dados Sobre a Interação Entre Floresta e Clima
Olá leitor!
Segue abaixo nota postada hoje (09/03) no site do Ministério
da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC), destacando que a Torre
Alta da Amazônia começará em abril a coletar dados sobre a interação entre
Floresta e Clima.
Duda Falcão
NOTÍCIAS
Torre Alta da Amazônia Começa a Coleta dos Dados Sobre a
Interação Entre Floresta e Clima
Uso científico da torre, que tem 325 metros de altura,
começa em abril com
medições do fluxo de carbono e de aerossóis e das
propriedades da vegetação.
Dados vão contribuir para os estudos sobre mudanças
climáticas.
Por Ascom do MCTIC
Publicação: 09/03/2017 | 10:17
Última modificação: 09/03/2017 | 14:30
Crédito: Ascom/MCTIC
Torre foi erguida no meio da floresta para monitoramento
do clima na região amazônica por até 30 anos.
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A partir de abril, a maior torre de estudos
climáticos do mundo, o Observatório da Torre Alta da Amazônia (Atto, na sigla
em inglês), começa a coletar dados que vão ajudar os cientistas a decifrar a
interação entre a floresta, a atmosfera e o clima. Com 325 metros de altura, a
torre foi erguida no meio da floresta amazônica, na Reserva de Desenvolvimento
Sustentável do Uatumã, a 150 quilômetros de Manaus, para monitorar o clima na
região amazônica por um período de 20 a 30 anos. A floresta tropical da
Amazônia é um dos ecossistemas mais sensíveis do planeta, que desempenha papel
importante na estabilização do clima.
Nesta segunda fase, a Torre Atto será usada
como instrumento de pesquisa para medições do fluxo de carbono e de aerossóis e
das propriedades da vegetação. "Estamos nos preparando para o uso
científico da torre", afirmou o gerente do Comitê Científico do Programa
de Grande Escala Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA) do Instituto Nacional de
Pesquisas da Amazônia (INPA), Paulo Artaxo, durante encontro científico
nesta quarta-feira (8).
Participaram pesquisadores da Universidade do Estado do
Amazonas (UEA), da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Federal do
Amazonas (UFAM), Instituto Max Planck, Universidade Federal de Santa Maria
(UFSM) e Universidade Federal do Paraná (UFPR), além do INPA. "A Torre
Atto é um laboratório nacional e deve ser aberto para vários pesquisadores,
independente de suas instituições", ressaltou Artaxo, que é pesquisador da
USP.
Inaugurada em agosto de 2015, a Torre Atto é um consórcio
entre o governo brasileiro e alemão, executado pelo INPA, unidade de Pesquisa
do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC),
Instituto Max Planck de Química e Biogeoquímica e Universidade do Estado do
Amazonas (UEA). O investimento foi de aproximadamente R$ 26 milhões.
Para a nova coordenadora do projeto Atto pelo lado
alemão, a pesquisadora Susan Trumbore, o desafio maior foi construir a torre no
meio da floresta. "Agora, é preciso fazer pesquisas com mais
impacto."
Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação
e Comunicações (MCTIC)
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