Odebrecht Busca Comprador Para 40% da MECTRON
Olá leitor!
Segue abaixo um artigo publicado hoje (07/10) no site do
Jornal Valor Econômico e postado no dia de hoje no site da Força Aérea
Brasileira (FAB), destacando que a “Odebrecht
Defesa e Tecnologia (ODT)” decidiu vender 40% da MECTRON.
Duda Falcão
Odebrecht Busca Comprador
Para 40% da MECTRON
Virgínia Silveira
Jornal Valor Econômico
De São José Dos Campos
07/10/2015
A Odebrecht
Defesa e Tecnologia (ODT) decidiu vender 40% da MECTRON, uma das principais
empresas brasileiras do setor de defesa, que é fabricante de mísseis, sistemas
de comunicação e equipamentos espaciais para as Forças Armadas. O presidente da
ODT, André Amaro, disse que a companhia busca um parceiro internacional para
entrar no capital e manter a sua característica de empresa de estratégica de
defesa (EED), com 60% de capital nacional - exigência da Lei 12.598.
Amaro disse que
o processo foi iniciado na semana passada com uma comunicação formal da ODT
para as empresas com as quais o grupo já mantém algum tipo de relacionamento. A
expectativa do executivo é que as negociações sejam concluídas em 120 dias. O grupo russo Rosoboronexport, segundo
o Valor apurou, é um dos interessados, mas a MECTRON também está sendo avaliada
por empresas do setor de defesa da China, Estados Unidos e Europa. Alguns
parceiros que a ODT tem para desenvolver projetos específicos, como a alemã
Atlas Elektronik, do grupo ThyssenKrupp, que desenvolve em conjunto um torpedo
pesado para a Marinha, também aparecem como potenciais interessados.
A francesa DCNS
é parceira da ODT no programa de submarinos da Marinha, o PROSUB. Juntas, elas
controlam a Itaguaí Construções Navais (ICN), que está construindo dois
estaleiros e uma base naval no município de Itaguaí, a 69 km do Rio de Janeiro.
Os dois estaleiros vão produzir os submarinos do PROSUB. As restrições
orçamentárias do governo, segundo Amaro, impactaram os principais projetos da MECTRON,
que na semana passada precisou fazer um novo ajuste e dispensar mais 40
funcionários. Em maio deste ano, a empresa encerrou suas atividades no segmento
espacial e dispensou 32 empregados.
O contrato de
desenvolvimento das redes elétricas do foguete VLS, da Aeronáutica, foi
descontinuado. A MECTRON chegou a ter 550 empregados. Hoje, 320. A empresa, segundo o presidente da
ODT, tem uma dívida total de R$ 260 milhões - R$ 150 milhões com a FINEP
(Financiadora de Estudos e Projetos) e R$ 111 milhões com o acionista. Desde
sua aquisição, em 2010, a ODT investiu R$ 350 milhões na MECTRON. No ano
passado, sua receita líquida foi de R$ 103 milhões e a previsão para este ano é
de R$ 150 milhões. A companhia de defesa fechou 2014 com prejuízo de R$ 22
milhões. Amaro disse que a MECTRON conta hoje com uma carteira de pedidos de R$
800 milhões. Alguns projetos, apesar da redução da disponibilidade orçamentária
do governo, ainda estão com os pagamentos em dia, embora abaixo do valor
previsto originalmente no contrato.
É o caso do
projeto Link BR-2, um sistema de comunicação segura por enlace de dados (data
link) para a Força Aérea Brasileira (FAB). Em 2014, o projeto recebeu R$ 36
milhões, mas tinha previsão orçamentária de R$ 56 milhões. Este ano o projeto
recebeu R$ 15 milhões, de um orçamento inicial de R$ 44,4 milhões. Entre os
programas mais impactados pelas restrições orçamentárias, estão os mísseis
MAA1-B (míssil ar-ar de quarta geração) e MAR (anti-radiação, para defesa contrata
baterias anti-aéreas).
A definição de
um parceiro e acionista, segundo Amaro, ajudará a MECTRON a ter acesso a novas
tecnologias e na sua inserção no mercado global. "Com a MECTRON
fortalecida e capitalizada, a ODT estará mais preparada para atender às
demandas do mercado brasileiro quando houver um novo ciclo de aquisições no
âmbito da Estratégia Nacional de Defesa (END)", afirmou o executivo.
A MECTRON também
é uma das parceiras da sueca SAAB no programa de desenvolvimento dos caças
Gripen, da FAB. Participará da integração dos armamentos da aeronave e do
fornecimento do sistema de data link do caça. Também está no desenvolvimento do
míssil A-Darter, feito em conjunto com a África do Sul. As dificuldades
enfrentadas pela MECTRON, segundo apurou o Valor, já preocupam a SAAB, que
teme comprometer o cronograma de desenvolvimento do projeto.
Fonte: Site da Força
Aérea Brasileira (FAB) - http://www.fab.mil.br
As empresas brasileiras do setor de defesa, que é fabricante de mísseis, sistemas de comunicação e equipamentos espaciais para as Forças Armadas , deveriam ser todas Militares e não Civil , o Brasil sempre está nadando contra a Correnteza, e o resultado é esse ! Corrupção.
ResponderExcluirQue seja uma empresa Alemã que compre, no máximo uma americana.
ResponderExcluirRussa ou Chinesa nem pensar!
Concordo Stone vox
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