VANT Ajuda INPE a Monitorar a Floresta Amazônica
Olá leitor
Segue abaixo uma notícia postada ontem (23/10) no site da
Agência Espacial Brasileira (AEB), destacando que VANT desenvolvido em São
Carlos (SP) em parceria com a University of Exeter, da Inglaterra, ajuda o Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) a monitorar a Floresta Amazônica.
Duda Falcão
VANT Ajuda INPE a Monitorar
a Floresta Amazônica
G1
Foto: Divulgação/AEB
Os Veículos Aéreos Não Tripulados são empregados
hoje em
diversas atividades.
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Brasília, 23 de
outubro de 2015 – O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
terá a ajuda de uma aeronave não tripulada no monitoramento da Floresta
Amazônica. O VANT está em produção em São Carlos (SP), em uma parceria com a
University of Exeter, da Inglaterra. Ele transportará diversos sensores para
proporcionar uma “viagem ao passado”.
“O objetivo é tentar entender o efeito de populações
passadas, antes da colonização das Américas, na vegetação da Amazônia e, com a
compreensão de como eles utilizaram essas florestas antigamente, produzir
melhores informações do que se observa hoje, do comportamento dessas florestas
no presente, e também, a partir daí, produzir modelos para a previsão dos
efeitos de mudanças climáticas nas florestas tropicais”, diz Luiz Aragão,
pesquisador do INPE.
Os sensores também são capazes de captar imagens em
infravermelho e medir a quantidade de clorofila das plantas, dados que podem
ajudar a prevenir e combater queimadas como as que têm destruído a floresta.
“Conseguimos calcular o balanço de carbono, que é o
quanto ela absorve menos o que está emitindo, para produzir informações que
possam ser colocadas dentro de modelos para fazer previsões em longo prazo”,
afirma o pesquisador. “Assim, políticas públicas podem ser implementadas
baseadas nesse modelo de informação”, disse.
Recursos – O modelo do VANT tem quase dois metros
de comprimento por quatro de envergadura e tem um sistema de segurança para
casos de emergência. “Algum sistema dele deu uma falha, automaticamente ele
dispara um dispositivo que abre o paraquedas. Ao mesmo tempo é interrompido
todo o sinal de transmissão da aeronave. O aparelho tem um localizador, um
spot, e onde cair será localizado”, explica o piloto Ney Souza.
A aeronave tem um motor três vezes mais potente do que o
convencional e é composta com fibra de aramida, material usado em coletes à
prova de bala. Tudo para que consiga cumprir com os objetivos do estudo.
“Essa aeronave voará em várias regiões do país, na região
Amazônica, Vale do Paraíba, o estado de São Paulo como um todo, porque
precisamos coletar dados em vastas áreas. Imagens de alta definição, em que se
consegue ver carros, pessoas”, detalha o pesquisador Thiago Batista dos Santos.
Outra característica do modelo é a autonomia de voo,
maior do que a de outras aeronaves. “Ela foi projetada para voar entre quatro
horas e meia e cinco horas, e em uma altitude de 300 metros. Com outras
aeronaves isso não é possível”, completa Santos.
Fonte: Site da Agência Espacial Brasileira (AEB)
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