Revista Nature Photonics Destaca Sirius Entre Novas Fontes de Luz Síncrotron
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota publicada hoje (30/06) no site da Agência FAPESP, destacando que a Revista
Nature Photonics destacou Sirius entre novas fontes de Luz Síncrotron.
Duda Falcão
Notícias
Nature Photonics Destaca Sirius
Entre Novas Fontes de Luz
Síncrotron
Diego Freire
Agência FAPESP
30 de junho de 2015
Sirius: planta do pavimento térreo onde será instalada
a
fonte de luz síncrotron e as linhas de luz.
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O Sirius, nova
fonte brasileira de luz síncrotron, em construção no Laboratório Nacional de
Luz Síncrotron (LNLS), em Campinas, foi citado pelo editorial da revista Nature Photonics como um dos principais investimentos
de países em desenvolvimento na área.
A revista lembra
que 2015 foi declarado como Ano Internacional da Luz para pontuar a importância
dos síncrotrons para pesquisas em diversas áreas e para o desenvolvimento
científico internacional, destacando em artigo a abertura do Taiwan Photon
Source (TPS), em funcionamento desde janeiro no National Synchrotron Radiation
Research Center (NSRRC), na cidade de Hsinchu.
Segundo o
editorial, com o início das operações do TPS há 47 síncrotrons em atividade
espalhados pelo mundo, localizados em 23 países – a maioria desenvolvidos, como
Estados Unidos, Japão e nações da Europa ocidental. O editorial, no entanto,
destaca os investimentos em outras partes do mundo – além da iniciativa
taiwanesa, o Solaris, na Polônia, o Sesame, na Jordânia, e o Sirius, no Brasil.
“Novas fontes de
síncrotron estão sendo encomendadas e construídas ao redor do mundo, com ênfase
em países em desenvolvimento. Tendo em conta os benefícios óbvios, a tendência
é encorajadora”, diz o editorial.
O TPS, cuja
construção foi financiada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia de Taiwan, é
a maior instalação experimental multidisciplinar de pesquisa do país e tem o
objetivo de ser uma das mais brilhantes fontes de luz síncrotron do mundo. Sua
localização é estratégica: nas proximidades de Hsinchu estão alguns dos
institutos de pesquisa taiwaneses mais avançados e grandes indústrias de alta
tecnologia, além da National Tsing Hua University e da National Chiao Tung
University.
O Brilho do Brasil
Aceleradores de
partículas projetados para produzir radiação de alto brilho e amplo espectro,
os síncrotrons são uma importante ferramenta científica, utilizada na análise
de diversos materiais, orgânicos e inorgânicos, e com muitas outras aplicações.
Para Antonio
José Roque da Silva, diretor do LNLS, o destaque dado pela Nature Photonics à experiência brasileira na área
evidencia a importância dos investimentos em fontes de luz síncrotron para o
desenvolvimento científico nacional e internacional.
“O Brasil foi
pioneiro na América do Sul construindo a primeira fonte de luz síncrotron do
continente e, agora, parte para este grandeupgrade que é o Sirius, seguindo a tendência
mundial e conseguindo se manter competitivo”, disse à Agência FAPESP.
O Sirius, citado
pela Nature Photonics como “máquina de quarta geração no
estado da arte”, será formado por um conjunto de aceleradores de elétrons de
última geração e por até 40 estações experimentais, instalados em um edifício
em forma de anel com 518, 4 metros de circunferência e área de 68 mil metros
quadrados, com o maior brilho entre todos os equipamentos na sua classe de
energia em operação ou em construção no mundo.
Roque da Silva
reforça que, como destacou o editorial da revista, os investimentos devem ir
além da infraestrutura e da tecnologia.
“Não é só a
máquina que gera o resultado – a qualidade dos recursos humanos regulares e o
apoio ao longo da operação também contribuirão para fazer a diferença em longo
prazo. É preciso ter ótimos detectores ao fim das linhas de luz, flexibilidade
na estação para a realização de experimentos diferenciados, técnicos e
pesquisadores competentes para ajudar os pesquisadores nesses experimentos e
todo um conjunto de condições que fazem com que se tenha sucesso globalmente na
empreitada”, disse.
A estrutura do
Sirius será aberta a pesquisadores de todas as áreas do conhecimento com
interesse em experimentos com luz síncrotron. Para Roque da Silva, a
versatilidade é o grande trunfo da ferramenta e justifica os investimentos de
diversos países na área destacados pela Nature Photonics.
“Os
investimentos são altos e devem continuar. Todos os países que possuem fontes
de luz síncrotron, como França, Inglaterra, Japão e Estados Unidos, estão
planejando upgrades para
diminuir a emitância e aumentar o brilho. Tudo isso porque a amplitude de aplicações
dos síncrotrons é muito vasta, com utilidade em qualquer área do conhecimento
com interesse em pesquisas em escala atômica ou nanométrica”, afirmou.
De acordo com
Roque da Silva, os síncrotrons possibilitam a realização de experiências em
condições reais e com resolução temporal, permitindo que o pesquisador
acompanhe o processo estudado na medida em que ele ocorre.
“Isso tudo faz
do síncrotron uma ferramenta imprescindível para a pesquisa. Com ele é possível
resolver a estrutura atômica de proteínas e diversos materiais, fazer imagens
de tomografias com resolução nanométrica, obter resolução para saber que
elementos químicos há em determinados materiais, ou que nutrientes dentro de
uma semente, identificar falhas em um semicondutor, estudar tecidos animais
para pesquisa em medicina – enfim, as aplicações são inúmeras.”
Comitê Internacional
A previsão é que
o Sirius emita seu primeiro feixe de luz em 2018. Solaris, a primeira
instalação de radiação síncrotron da Polônia, está programada para ser concluída
até o final deste ano, enquanto a da Jordânia, que será o primeiro grande
centro de pesquisa internacional da área no Oriente Médio, deve operar
plenamente entre o final de 2016 e o início de 2017.
De acordo com a Nature Photonics,
após a conclusão dessas novas instalações a África será o único continente
habitável sem uma fonte síncrotron.
“Limitados
principalmente pela distância e pelos custos de viagem, dezenas de cientistas
africanos atualmente realizam experiências em instalações na Europa e em outros
lugares. Uma fonte de luz na África permitiria que milhares de cientistas e
engenheiros africanos tivessem acesso a esta ferramenta científica e
tecnológica soberba, ajudando-os a serem competitivos socialmente,
politicamente e economicamente nos próximos anos”, diz o editorial.
Segundo a
publicação, os exemplos brasileiro, taiwanês e jordaniano impulsionaram a
criação de um comitê internacional para criação de uma fonte de luz síncrotron
africana.
No Brasil, a
FAPESP apoia empresas paulistas de todos os portes interessadas em participar
como fornecedoras no projeto de construção do Sirius. Leia mais em agencia.fapesp.br/19760.
A íntegra do
editorial da Nature Photonics pode
ser lida em www.nature.com/nphoton/journal/v9/n5/full/nphoton.2015.76.htm.
Fonte: Site da Agência FAPESP
Aquela mulher só pode ser uma debilóide mesmo pra investir num laboratório desse porte! Que louca! #sqn
ResponderExcluirOlá Anônimo!
ExcluirQue a "Ogra" é uma completa debiloide, não há duvida disto e só cego ou mal intencionado se recusa a enxergar o mal que essa desequilibrada e irresponsável está causando ao futuro do país. Na própria matéria acima é dito: "A previsão é que o Sirius emita seu primeiro feixe de luz em 2018". Entretanto se o leitor for ao site oficial do projeto (mais antigo - http://pages.cnpem.br/parceirossirius/) verá que a previsão anterior era junho de 2016. Será que isto não lembra nada ao leitor? Alguém em Campinas (local onde se espera seja instalado o Sirus) pode nos informar se as obras deste importante acelerador estão realmente em andamento? Pois é leitor, o Brasil precisa de realizadores, estadistas, parlamentares realmente comprometidos na construção de uma verdadeira nação, de uma sociedade forte, desenvolvida e exemplar e não vendedores de ilusões, corruptos, incompetentes, sem princípios e debiloides como encontramos neste desgoverno da "Ogra" e na classe política como um todo .
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)