Oficial da FAB Faz Apresentação Para o Subcomitê Jurídico da ONU
Olá leitor!
Segue abaixo uma pequena nota um pouco antiga, é verdade,
mas bastante relevante, que foi publicada no dia (04/05) no site da Força Aérea
Brasileira (FAB), destacando que um oficial da FAB participou da “54ª Reunião do Subcomitê Jurídico da ONU”,
onde foram discutidas as regras da utilização do espaço por micro e
nanossatélites, o código de conduta que proíbe o uso espacial para fins bélicos,
entre outros assuntos.
Duda Falcão
ESPAÇO
Oficial da FAB
Faz Apresentação
Para o Subcomitê Jurídico da ONU
A
reunião teve participação de 72 países e debateu regras para uso do espaço
UNIFA
04/05/2015 - 17:10h
As regras de
utilização do espaço por micro e nanossatélites e o código de conduta que
proíbe o uso espacial para fins bélicos foram os principais assuntos debatidos
durante a 54ª reunião do Subcomitê Jurídico da ONU. O evento aconteceu entre os
dias 13 e 24 de abril em Viena, na Áustria, e teve participação do professor da
Universidade da Força Aérea (UNIFA), Tenente-Coronel da reserva Paulo Roberto
Batista.
A reunião anual,
que faz parte das atividades do Comitê para Uso Pacífico do Espaço (COPUOS),
conta com a participação de comitivas de 72 países para definir a base legal e
jurídica que irá regulamentar as atividades espaciais internacionais. A única
apresentação brasileira no evento foi a do Tenente-Coronel Batista, que mostrou
a atuação da UNIFA nas áreas de direito espacial e da utilização pacífica do
espaço.
“Os delegados
ficaram impressionados com a estrutura física da UNIFA, que é a única
universidade militar da América Latina. O objetivo foi mostrar o que temos a
oferecer com vistas a parcerias futuras, a exemplo do acordo que firmamos,
recentemente, com a espanhola Universia”, explica o professor.
Segundo o
representante da FAB, as decisões tomadas pelo Subcomitê Jurídico são
apreciadas na Assembleia Geral da ONU, que ocorre a cada três anos. “Embora
participem da reunião comitivas de 72 países, só têm direito a voto e veto os
representantes das cinco nações que são membros permanentes do Conselho de
Segurança da ONU. Alguns assuntos demoram décadas para serem regulamentados,
pois as decisões precisam ser consensuais”, explica.
Fonte: Site
da Força Aérea Brasileira (FAB) - http://www.fab.mil.br
Comentário: Em nossa opinião a nota da FAB é uma clara
demonstração do interesse da Força Aérea pela tecnologia de nanos e microssatélites, o que em suma
é uma boa notícia, já que as expectativas em torno do uso dessas tecnologias atualmente são ilimitadas. Vejo o envolvimento da Universidade da Força Aérea (UNIFA) nesta área com grande expectativa, e
como sempre disse e deixei transparecer em meus comentários, cultuo um grande
respeito pela Força Aérea Brasileira (FAB). Entretanto, isto não me impede de
como brasileiro vir a publico expressar o meu descontentamento, num contexto
geral, quanto à postura omissa e conivente do COMAER (Comando da Aeronáutica) perante
o descaso do desgoverno desta “Ogra” debiloide em relação ao PEB, especialmente
naquelas atividades de desenvolvimento espacial sob a responsabilidade dos órgãos
do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA). Em momento algum durante a gestão do
ex-comandante Brig. Juniti Saito, (um omisso conivente) o COMAER veio a público
para declarar oficialmente o seu descontentamento quanto ao descaso deste desgoverno
de merda, se limitando apenas a enviar representantes de baixo escalão nessas tais
audiências publicas que não passam de meros jogos de cena para uma sociedade
iludida e ignorante. E pior, o atual comandante, o Brig. Nivaldo Luiz Rossato, parece
estar seguindo pelo mesmo caminho do ex-comandante Juniti Saito. Caro leitor o PEB
padece por falta de gente de atitude, mestres realizadores realmente
comprometidos com as atividades do programa e principalmente com a apresentação
de resultados concretos para sociedade. Chega de fantasias, queremos
resultados.
Prezado Duda.
ResponderExcluirColocar a execução de atividades espaciais nas mãos de servidores públicos tem demonstrado ser completamente ineficaz. O modelo implementado hoje nos EUA é de o governo planeja e entrega a execução a iniciativa privada. Talvez esse modelo funcione por aqui, pois o nosso atual só serve para frustrar os brasileiros.
Caro Mega.bonus!
ExcluirO modelo adotado no Brasil é semelhante, apesar de ser em menor escala por motivos óbvios. Todos os projetos em andamento no PEB tem a participação da iniciativa privada, e quem evidentemente produz os protótipos são as empresas contratadas sob a orientação dos orgãos competentes (INPE e IAE). O problema é bem mais complexo e passa em minha opinião pela exclusiva falta de comprometimento do desgoverno para com o programa, sendo os outros problemas apenas o resultado disto, e se houver uma mudança de postura, são facilmente equacionáveis.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Acho que algum matemático, deveria inventar uma fórmula anti corrupção, assim os governantes param de pensar em engordar a conta bancária e governam para o bem do Brasil.
ResponderExcluirNão acredito que tenha alguém capaz de mudar o cenário atual.