Delegação Brasileira Visita Parque Tecnológico Russo
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada ontem (18/06) no site da Agência
Espacial Brasileira (AEB), destacando que Delegação Brasileira visitou Parque Tecnológico Russo.
Duda Falcão
Delegação Brasileira Visita
Parque Tecnológico Russo
MCTI
Foto: Divulgação/MCTI
Os brasileiros conheceram as obras do Parque Tecnológico
Russo,
após reunião de trabalho na Fundação Skolkovo.
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Brasília, 18 de
junho de 2015 – O ministro da
Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, visitou, nesta quarta-feira (17),
a Fundação Skolkovo, o maior parque tecnológico em construção na Rússia.
Acompanhado do presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Raimundo
Braga Coelho, e do chefe da Assessoria Internacional do MCTI, embaixador Carlos
Henrique Cardim, ele foi recebido por seus diretores para participar de uma
reunião com o objetivo de discutir perspectivas de cooperação em áreas como
desenvolvimento de pesquisas científicas, de tecnologias para a inovação, de
formação de recursos humanos.
Discutiu-se também
a possibilidade de realizar a interação da Skolkovo com parques tecnológicos
brasileiros, como o de São José dos Campos (SP).
“Há muitas razões
para que a cooperação com a Rússia seja ousada, profunda e duradoura”, disse
Rebelo, incluindo a parceria com a Skolkovo como uma das ações promissoras do
diálogo Brasil- Rússia na área de ciência, tecnologia e inovação. “Essa iniciativa
é ambiciosa e ousada. Torcemos para que seja bem sucedida”, disse o ministro
sobre o parque tecnológico.
“Temos o prazer de
constatar que, nas atuais circunstâncias, a cooperação científica com o Brasil
pode ser muito produtiva”, afirmou Vasily Belov, vice-presidente para assuntos
de inovação da Skolkovo.
O parque
tecnológico russo fica a 15 quilômetros de Moscou, em uma área de 400 hectares,
que terá ao todo 2,5 milhões de metros quadrados construídos. No complexo,
previsto para ficar pronto em 2020, funcionará uma cidade tecnológica, com
universidade, laboratórios, incubadoras de empresas, startups, além de
conjuntos habitacionais, escolas, centros comerciais, de medicina e de
recreação. A previsão é que Skolkovo seja moradia para 25 mil pessoas e local
de trabalho, estudo e pesquisa para outras 30 mil.
Segundo Anna
Nikina, chefe da Assessoria Internacional, são cinco as áreas prioritárias de
atuação do parque tecnológico: espacial, nuclear, biomedicina, energia e
tecnologia da informação. O complexo fará a integração entre startups,
investidores, universidade, parque tecnológico, parceiros empresariais e
comerciais além de instituições promotoras de soluções de infraestrutura.
Anna Sidorovskaya,
chefe do departamento de infraestrutura da fundação, disse que o governo russo
já investiu o equivalente a US$ 1,2 bilhão na construção do parque; e os
investidores privados, cerca de US$ 1,8 bilhão.
Prioridades - O MCTI já sinalizou com a Fundação
Skolkovo possibilidades de cooperação, por meio do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Centro Nacional de Pesquisas em Energia e
Materiais (CNPEM). Na reunião, o ministro apontou a importância de aprofundar e
ampliar a cooperação nas cinco áreas prioritárias da Skolkovo. O presidente da
AEB afirmou que há uma série de programas na área espacial, por exemplo, que
podem ser objeto de desenvolvimento conjunto.
Para Rebelo, uma
das ações mais urgentes é a celebração de um acordo para a presença de
estudantes e de professores brasileiros no centro russo. “Queremos enviar
pessoas para passar temporadas aqui e também receber alunos e professores
russos no Brasil”, disse.
A sugestão de
acordo para ampliar o intercâmbio estudantil partiu também de Edward Crawley,
presidente do Instituto de Ciência e Tecnologia da Skolkovo. Com uma trajetória
de 40 anos de vida acadêmica no Instituto de Massachusetts (MIT) e tendo
participado da concepção do programa espacial do governo Obama, Crawley disse
que sua missão é “construir o ITA (em referência ao Instituto de Tecnologia de
Aeronáutica, de São José dos Campos) no parque russo”. Ele disse que, na
Rússia, se sente como Richard Smith. Oriundo do MIT, Smith foi convidado pelo
brigadeiro Casemiro Montenegro para ajudar a criar o ITA. O norte-americano foi
o primeiro reitor da instituição.
Como resultado da
reunião, Rebelo disse que formará no MCTI um grupo de trabalho, com
representantes da Secretaria de Tecnologia e Inovação (Setec), da Subsecretaria
de Coordenação das Unidades de Pesquisa (Scup), além do CNPEM, da AEB e do
Inpe. Este grupo fará a interlocução com uma equipe da Fundação Skolkovo
buscando estabelecer os programas de cooperação.
Após o encontro o
ministro visitou o parque tecnológico conhecendo as obras dos centros de
pesquisa, residenciais, de medicina, do edifício da universidade, da vila das
startups, bem como dos laboratórios e escolas.
Fonte: Site da Agência Espacial Brasileira (AEB)
Comentário: Caro leitor, essa gente por questões
exclusivamente políticas de apoio ao PSB assinou um acordo que se fala deu um
prejuízo ao erário publico do país de mais de 1 bilhão de dólares, mas que em
nossa opinião é bem maior devido não se estar levando em conta o tempo que se
perdeu nesta aventura irresponsável e as consequências disto. Leitor veja bem, não
só pela questão espacial, mas a verdade é que essa gente devia estar neste
momento virando meninos e meninas dentro dos estabelecimentos do Sistema
Carcerário Brasileiro. Como disse em comentário anterior, fazer acordos
internacionais faz parte do mundo globalizado e se conduzido com sapiência,
seriedade, foco e responsabilidade pode realmente trazer grande benefícios às
partes envolvidas (existem vários exemplos exitosos mundo afora que comprovam
isto. A Rússia copera com o EUA, que copera com o Japão, que copera com a
França que é parceiro da Alemanha que copera com EUA e Rússia, isto caro leitor
é praxe atualmente, pois além de avançar as pesquisas com mais rapidez, divide
responsabilidades e diminui custos), seja com os EUA, Rússia, França, Alemanha,
ou qualquer nação do mundo que detenha algum conhecimento espacial que seja do
interesse do PEB. Espionagem, sabotagem, boicote tecnológico e outras coisitas
a mais, fazem parte deste universo desde o inicio da história da humanidade que
se acredita ser conhecida, mesmo entre aqueles países que detém acordos nesta
área. O Brasil precisa parar de adotar uma postura de chorão e aprender a
conviver com isto se preparando adequadamente com um sistema de inteligência
eficiente, e no caso da elaboração desses acordos, enviando políticos e servidores
preparados e principalmente realmente comprometidos e responsáveis com os
interesses do setor espacial e do país. No entanto isto no momento é pura
utopia, a cultura política brasileira é conduzida para beneficiar os interesses
políticos e não tão nobres dos grupos que estiverem no poder, hoje o PT, amanhã
poderá ser outro, e isto não fará qualquer diferença. Certa vez quando jovem e sonhador ouvi a seguinte pérola de
um político influente de meu estado, quando por ingenuidade natural da
juventude tive o desprazer de ser delegado em sua campanha: “
Primeiro vem eu, depois eu, depois eu, depois eu...” interrompi perguntando:
“Mas candidato, e os interesses do povo?” e o energúmeno FDP me saio com mais
esta: “Isto caro jovem delegado são meros detalhes”. Desiludido disse então na
presença de mais de 100 delegados que estavam reunidos com esse verme a
seguinte frase: “Bom sendo assim caro candidato sugiro ao senhor que pegue sua
campanha e soque no...” e sair da reunião para nunca mais me meter com essa
gente. Gostem vocês ou não esta é a cartilha da grande maioria desses vagabundos, independente de
legenda partidária e em qualquer nível de governo, mesmo alguns entre aqueles
que hoje são vistos pela sociedade brasileira como exemplos positivos da
história política do país, se averiguar de verdade vai feder. Quanto às
notícias acima divulgadas na nota da AEB, mesmo que as negociações fossem
realizadas com seriedade e competência (coisa dificílima de acreditar) não há
de quem tem o real poder de decisão o verdadeiro compromisso de se realizar nada
na área espacial, com exceção aqueles projetos que podem trazer algum beneficio
a esses vermes, além de não existir um ambiente legal e político propício para
o desenvolvimento e para inovação no setor. Caro leitor você realmente acredita que
o Ministro Aldo Rebelo e o fantoche do presidente da AEB, o Sr. Braga Coelho, não sabem disso?
Bom, se assim for, lhe convido a ler aqui no Blog na próxima segunda-feira uma
entrevista bombástica com um grande profissional do setor espacial do país. Como costumavam dizer aqueles que verdadeiramente um dia lutaram por este país e hoje são esquecidos: "A Cobra Vai Fumar".
A corrupção é generalizada em nosso país!
ResponderExcluirEste país tem corrupção desde a sua independência, para sermos otimistas!
Então, não é somente a Petrobras que sofre com ela.
Todas as instituições públicas são pilhadas pelos corruptos!
O Brasil precisa de uma Lava-Jato para cada instituição.
O PEB não é diferente!
Lava-Jato para a AEB, INPE e PEB!
E para quem acha que ir atrás dos corruptos, mesmo que no passado recente (pelo menos 10 anos) é revanchismo ou perda de tempo, lembro que muitos ainda estão na ativa e/ou deixaram herdeiros também corruptos no poder.
LAVA- JATO na AEB! No seu envolvimento com o SGDC, a AEB mandou pessoas que nem eram e/ou são funcionárias públicas e concursadas para ficaram, pelo menos, 2 anos na França para a tal transferência de tecnologia (piada, diga-se de passagem).
LAVA-JATO no projeto PMM (AEB e INPE)! Mais de dez anos e não temos um subsistema de potencia, nem mesmo um transponder. todos deveriam serem entregues pela MECTRON. Não foram e a AEB aceitou o destrato da MECTRON. Pergunto: e o dinheiro pago até agora? E os responsáveis por esta mamata?
LAVA-JATO no programa CBERS! Mais de 20 anos e o Brasil não sabe fazer todos os subsistemas do satélite. A China também não sabia, agora sabe e muito mais! O Brasil, mais de vinte anos e não conseguiu. Já levantaram o custo de toda esta brincadeira para este resultado pífio? E o CBERS3? Com falhas inaceitáveis em mais de 25% do lote inteiro comprado de conversores DC-DC, foi até sorte a falha do lançador chinês! Daí correria para se fazer um outro satélite em um ano. Em vez de ser montado aqui, montado na China (e mais turnês em viagens). Muito dinheiro gasto, certo? E onde estão as imagens deste satélite? Onde?
LAVA-JATO neles!
E se acham que tudo isto é invenção, questionem cada um citado sobre estas questões.
Mas sejam críticos, não aceitem respostas genéricas!
Peçam provas para cada resposta:
- a identidade de cada pessoa mandada pela AEB para a França, seu cargo desde o primeiro dia que ela pisou na França;
- onde estão as imagens do CBERS 4?
- qual a conclusão final sobre a compra de um lote inteiro de conversores DC-DC com vários problemas, quem é o responsável, como o recebimento feito pelo INPE não detectou tais falhas, quem não fez a tarefa de casa e porque o Brasil (o povo) assume o prejuízo sozinho?
- porque a PMM já tem mais de 14 anos e ainda não está pronta? Quem aprovou ou ajudou a aprovar mais de 14 aditivos neste contrato, que nem de longe produziu o que deveria produzir? Porque o destrato do fornecimento do subsistema de potência pela Mectron sem nada ser feito pelo poder público? Não caberiam punições? Não somente a Mectron, mas aos responsáveis que deixaram esta situação (AEB/INPE)?