Câmara Aprova Brasil no ESO
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia divulgada pelo jornalista
Salvador Nogueira ontem (19/03) através do seu blog “Mensageiro Sideral” locado
no site do Jornal Folha de São Paulo, destacando que finalmente a Câmara Federal aprovou o acordo de adesão do Brasil ao ESO (Observatório Europeu do Sul).
Duda Falcão
Câmara Aprova
Brasil no ESO
POR SALVADOR NOGUEIRA
19/03/15 - 18:49
Depois de
algumas idas e vindas que causaram comoção na comunidade astronômica, o
acordo de adesão do Brasil ao ESO (Observatório Europeu do Sul) foi aprovado nesta
quinta-feira (19) pelo Plenário da Câmara dos Deputados.
(Crédito: ESO)
Concepção artística do E-ELT, maior telescópio
do mundo,
a ser construído pelo ESO.
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Aleluia,
irmãos! A proposta de adesão havia sido assinada pelo governo brasileiro e pelo
consórcio internacional em 2010 (fim do governo Lula), mas passou alguns anos
no limbo (sem quem o apadrinhasse no Ministério da Ciência e Tecnologia), até
iniciar sua tramitação no Congresso, em 2013.
A
questão ainda não está resolvida, contudo. Depois de terminar sua tramitação na
Câmara, o Projeto de Decreto Legislativo que libera a entrada do Brasil no ESO
precisa passar pelo crivo do Senado.
De
toda forma, é uma grande notícia, sobretudo num momento de descrença geral com
nossa classe política. O Mensageiro Sideral agradece coletivamente à Câmara dos
Deputados por fazer o seu trabalho e finalmente dar andamento ao processo.
Curiosamente,
para aprová-lo, a Câmara precisou passar por cima do PT, que solicitou a
retirada da pauta do Plenário, mas foi derrotado por 198 votos a 155. Em
seguida, o PDL foi à votação e acabou aprovado. Se ainda restava alguma dúvida
da má-vontade do governo para com a iniciativa, não há mais.
Caso
o Senado também faça a sua parte, o Brasil deve se tornar o décimo-quinto
país-membro e primeiro não-europeu a aderir à organização internacional.
Desde
a assinatura do acordo de adesão, em 2010, os astrônomos brasileiros já têm
tido acesso pleno às instalações do ESO, que contam com telescópios de ponta. E
tudo ficará ainda melhor na próxima década, quando a organização terminar a
construção do E-ELT, destinado a ser o maior telescópio de solo do mundo.
Por
sua participação, o Brasil se compromete a pagar 270 milhões de euros (na moeda
corrente, quase R$ 1 bilhão), mas até o ano de 2021. Mas que ninguém se
preocupe com a atual situação da economia nacional: nos dois primeiros anos, a
contribuição a ser paga é de cerca de 10 milhões de euros (R$ 35 milhões).
Veja a fonte da notícia
visitando o link: http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2015/03/19/camara-aprova-brasil-no-eso/
Fonte: Blog "Mensageiro Sideral" - http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br
Comentário: Bom leitor para ser sincero eu tenho dúvidas quanto a este acordo, não só devido as opiniões divididas entre os astrônomos brasileiros quanto a sua viabilidade, mas também e principalmente devido a conhecida falta de comprometimento e seriedade do governo brasileiro com acordos internacionais assinados onde o populismo não possa ser exercido com eficiência ou então não exista alguma forma de ganhos excursos. Mas enfim... ta aí a notícia.
Fonte: Blog "Mensageiro Sideral" - http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br
Comentário: Bom leitor para ser sincero eu tenho dúvidas quanto a este acordo, não só devido as opiniões divididas entre os astrônomos brasileiros quanto a sua viabilidade, mas também e principalmente devido a conhecida falta de comprometimento e seriedade do governo brasileiro com acordos internacionais assinados onde o populismo não possa ser exercido com eficiência ou então não exista alguma forma de ganhos excursos. Mas enfim... ta aí a notícia.
Eu gastaria este 1 bilhão no desenvolvimento de um lançador de satélites.
ResponderExcluirPara mim é mais prioritário que ficar olhando estrelas...
Não precisaria deixar de investir no ESO. Bastaria usar os recursos gastos na ACS, no programa espacial de verdade, no VLS e VLM.
ResponderExcluirAmigo anonimo caia na real !
ResponderExcluirDinheiro para espaço no Brasil é igual a cobertor de pobre.
Não dá pra investir em tudo.
Tem que priorizar.