Brasil e Japão Avaliam Novas Perspectivas de Cooperação Espacial
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada ontem (05/03) no site da Agência
Espacial Brasileira (AEB) destacando que a comitiva japonesa que visitou o INPE
dia 03/03, visitou também na quarta-feira (04/03) a sede da agência em Brasília.
Duda Falcão
Brasil e Japão Avaliam Novas
Perspectivas de Cooperação Espacial
Coordenação de Comunicação
Social
Fotos: Valdivino Jr/ AEB
Representantes do governo e do segmento empresarial
do
Japão em encontro de trabalho na AEB.
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Brasília, 5 de março de 2015 –
Uma delegação japonesa composta de representantes do governo e do setor
empresarial foi recebida nesta quarta-feira (4) na Agência Espacial Brasileira
(AEB), para examinar os projetos de cooperação espacial existentes entre o
Brasil e o Japão e discutir outras possibilidades de parcerias.
A
missão, chefiada por Takeyoshi Fukuyo, vice-diretor do Escritório de Política
Espacial junto ao Primeiro Ministro do Japão, foi recebida pelo chefe da
Assessoria de Cooperação Internacional da AEB, José Monserrat Filho.
Os
dois países estão comprometidos, neste momento, em trabalhar juntos em duas
áreas de grande relevância para o Brasil: formação de recursos humanos
altamente qualificados em áreas espaciais de interesse do Programa Espacial
Brasileiro; e enfrentamento de desastres naturais, campo em que o Japão é
altamente especializado.
A
cooperação em matéria de desastres naturais deve reunir, em torno de um plano
de trabalho comum, técnicos do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de
Desastres Naturais (CEMADEN), órgão ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia
e Inovação (MCTI), e técnicos japoneses de diversas entidades públicas e
privadas.
Satélites – O Japão está interessado em trabalhar com o Brasil na área
de sensores de satélites de última geração e de pequenos satélites. A troca de
ideias e informações sobre este e outros assuntos pautou a maior parte do tempo
da reunião.
O
professor Hiroaki Siraishi, da Universidade Wakayama, discorreu sobre
formação de especialistas em áreas espaciais básicas. Makoto Ono, pesquisador
do Centro de Tecnologia de Sensoriamento Remoto do Japão, fez uma apresentação
sobre os principais trabalhos de sua instituição.
Participaram
também o chefe do Escritório da Indústria Espacial do Ministério da Economia,
Comércio e Indústria, Nao Takada, o presidente da Axelspace Corporation, Yuya
Nakamura, três representantes da empresa Japan Space Systes, inclusive seu
diretor geral, Shoishiro Mihara, dois representantes da NEC Corporation Space
System Division e o gerente da Mitsubishi Cooperation, Zentaro Watanabe, além de
dois funcionários da área de cooperação da Embaixada do Japão. Pela AEB ainda
participou do encontro a técnica da área de cooperação internacional, Daniela
Miranda.
Ficou
acertado o envio oficial em breve para a AEB das propostas japonesas de
cooperação.
Grupo analisou algumas propostas de cooperação que
serão
encaminhadas oficialmente à AEB em breve.
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Fonte: Site da Agência Espacial Brasileira (AEB)
Comentário: Pois é leitor dois pontos devem ser
resaltados sobre esta passagem dos japoneses pelo Brasil. Primeiramente o fato
deles terem visitado primeiro o INPE o que não só demonstra o prestígio do
instituto, como também credibilidade, fatores fundamentais quando se esta tratando
de acordos internacionais com órgãos sérios da Área Espacial mundial. O outro
ponto é que a reunião na AEB foi conduzida pelo Sr. José Monserrat Filho, um profissional até onde sei sério e
comprometido com o que faz, bem diferente do presidente Braga Coelho, um incompetente
e conivente com o desastroso desgoverno da “Ogra” (sinceramente para o bem do
Brasil Sr. Monserrat Filho espero que a minha impressão sobre o senhor não esteja
equivocada). Entretanto reuniões como esta, mesmo que seja conduzida por gente
competente e comprometida, pouco poderá resultar em algo benéfico para o país,
já que não há recursos disponíveis e nenhuma disposição política do Desgoverno
ou do Congresso em liberá-los (Formar profissionais para que? Utilizá-los onde
se o PEB diminui ano-a-ano?). Os negociadores da AEB sabem disso, mas por
alguma razão (rsrsrsrsrs) se utilizam destes encontros para passarem a imagem à
Sociedade de que algo está sendo feito de efetivo, o que é lamentável. Quanto à
parceria com os japoneses na área de Cubesats, vale dizer que nos lançamentos desses
tipos de satélites essa parceria já existe, e até o momento já concluiu o
lançamento do Cubesat AESP-14 (através da ISS) que infelizmente falhou. Vale
resaltar que segundo o que foi dito ao Blog por um prestigiado pesquisador do
INPE, lançamentos desses tipos de satélites realizados a partir do sistema
montado pelos japoneses no “Modulo Kibo” da ISS, limita a vida útil do cubesat
em apenas seis meses, o que convenhamos é muito pouco. Portanto, você que é
pesquisador no Brasil nesta área, tem uma expectativa de vida útil maior para o seu
cubesat e o está desenvolvendo com o apoio da AEB, bata o pé firme e busque outra
solução para o lançamento do seu satélite.
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