INEspaço - Novo Instituto de Pesquisas Espaciais
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada dia 13/02 no site do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP) sobre a aprovação em 04/02 através do edital 015/2008 do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) da instalação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) do novo Instituto Nacional de Tecnologias e Ciências do Espaço (INEspaço).
Duda Falcão
Aprovação do INEspaço Comprova Excelente Estágio da
Pesquisa Desenvolvida na UFRN em Ciências Espaciais
Mônica Costa
Sexta-feira,
13 fevereiro, 2009
09:50
Sexta-feira,
13 fevereiro, 2009
09:50
Natal - O INEspaço - Instituto Nacional de Tecnologias e Ciências do Espaço, um dos três INCTs recém-aprovados pelo CNPq (Edital 015/2008) para o Rio Grande do Norte, irá produzir resultados para áreas tão distintas quanto fundamentais na sociedade contemporânea como educação, saúde, telecomunicação, navegação aérea e marítima, geo-processamento, meio-ambiente, meteorologia, agricultura, pesca, navegação e exploração interplanetária.
Terá como um dos objetivos contribuir para que o Programa Espacial Brasileiro seja construído como um bem perene e de integração para a Nação, incluindo um esforço único para formação de pessoal pós-graduado, de educação científica e popularização das Ciências Espaciais e de congregar instituições das mais distintas regiões do País.
Duas Cabeças
Uma particularidade que caracteriza o INEspaço é que terá duas instituições-sedes: a Universidade Federal do Rio Grande do Norte(UFRN), em Natal, e o Instituto Tecnológico da Aeronáutica, em São José dos Campos, SP.
De acordo com o coordenador do INCT, em Natal, Renan Medeiros (foto), a participação da UFRN no INEspaço é resultante do avançado estágio das pesquisas em ciências espaciais, desenvolvidas inicialmente no Núcleo de Atividades Espaciais e Astrobiologia. Criado em 2003, o Núcleo teve como objetivo fornecer infra-estrutura computacional e de pessoal para responder às necessidades da Missão Espacial CoRoT no Brasil, com pesquisas em Astronomia Espacial , usando medidas de Satélites; experimentos em Micro-gravidade através da Estação Espacial Internacional ou outros meios, e Construção e desenvolvimento de subsistemas e aplicativos para Satélites.
Pronex
Duas Cabeças
Uma particularidade que caracteriza o INEspaço é que terá duas instituições-sedes: a Universidade Federal do Rio Grande do Norte(UFRN), em Natal, e o Instituto Tecnológico da Aeronáutica, em São José dos Campos, SP.
De acordo com o coordenador do INCT, em Natal, Renan Medeiros (foto), a participação da UFRN no INEspaço é resultante do avançado estágio das pesquisas em ciências espaciais, desenvolvidas inicialmente no Núcleo de Atividades Espaciais e Astrobiologia. Criado em 2003, o Núcleo teve como objetivo fornecer infra-estrutura computacional e de pessoal para responder às necessidades da Missão Espacial CoRoT no Brasil, com pesquisas em Astronomia Espacial , usando medidas de Satélites; experimentos em Micro-gravidade através da Estação Espacial Internacional ou outros meios, e Construção e desenvolvimento de subsistemas e aplicativos para Satélites.
Pronex
O coordenador do projeto Núcleo de Astronomia Espacial e Exobiologia, apoiado pela Fapern através do Pronex, explica que a entrada do Brasil na Missão CoRoT trouxe para a UFRN a coordenação e execução do único centro de Missão fora da Europa. Lançado ao espaço, em 2007 o CoRoT é um satélite destinado à descoberta de planetas extra-solares do tipo da Terra e ao estudo de fenômenos ligados à rotação e convecção nas estrelas (Convection, Rotation & planetary Transits).
Atuarão no INEspaço pesquisadores e técnicos de instituições sediadas nos estados do Paraná, Bahia, Paraíba, Roraima, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, além do RN e São Paulo.
Atuarão no INEspaço pesquisadores e técnicos de instituições sediadas nos estados do Paraná, Bahia, Paraíba, Roraima, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, além do RN e São Paulo.
Professor titular do Departamento de Física Teórica e Experimental da UFRN e membro do Comitê Assessor Física-Astronomia do CNPq, Medeiros acredita que a "aprovação do INCT vai dotar o Nordeste do Brasil com um Instituto Nacional atuando em áreas de fronteira, tanto no contexto aplicado quanto da pesquisa básica, dentro de um programa fundamental para o desenvolvimento da região e do País". O programa do INEspaço, com sede na UFRN, tem como interesse as linhas de pesquisas em desenvolvimento de hardwares para satélites científicos; desenvolvimento de softwares para satélites científicos; bio-experimentos em microgravidade; astrobiologia; exoplanetologia; e fenômenos transientes (Ciências Espaciais).
Conhecimento Made in UFRN
Entre os setores onde haverá ação do INEspaço na UFRN apontados por Medeiros estão o setor da tecnologia espacial, com o desenvolvimento de partes para satélites, "visando num futuro próximo a construção de um satélite científico com pedigree UFRN", estima. No setor da pesquisa aplicada serão realizados experimentos genéticos em ambiente de micro-gravidade, envolvendo produtos agronômicos e fármacos, no da pesquisa fundamental, serão estudos sobre a origem e evolução do Sol e das suas relações com a Terra e a busca por planetas extra-solares.
O astrônomo reconhece que "a criação do INEspaço é também resultado de esforços sinérgicos realizados pela governadora do Estado, a professora Wilma de Faria, e pelo reitor da UFRN, professor José Ivonildo do Rego". Ainda de acordo com Medeiros, a Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Estado do Rio Grande do Norte, teve participação decisiva na criação do INEspaço, por oferecer contrapartida de financiamento junto ao CNPq. A contrapartida da Fapern para o financiamento do INEspaço será de 50%.
Fonte: Site do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP)
Comentário: Grande notícia para o PEB a criação desse instituto, apesar de que em minha opinião o mesmo só deveria ter uma sede, pois facilitaria enormemente a sua operacionalidade. Fico satisfeito em saber que pesquisadores de minha querida Bahia estarão envolvidos com as pesquisas desse instituto, já que sou um ferrenho defensor que a Bahia participe mais ativamente do esforço nacional pelo Programa Espacial Brasileiro. Acredito, no entanto, que o instituto deveria ser instalado unicamente em Natal (devido o histórico da UFRN no PEB), já que no sudeste já existe o famoso e reconhecido internacionalmente Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), objetivando assim uma melhor descentralização na área e uma melhor distribuição do conhecimento tecnológico no país.
Conhecimento Made in UFRN
Entre os setores onde haverá ação do INEspaço na UFRN apontados por Medeiros estão o setor da tecnologia espacial, com o desenvolvimento de partes para satélites, "visando num futuro próximo a construção de um satélite científico com pedigree UFRN", estima. No setor da pesquisa aplicada serão realizados experimentos genéticos em ambiente de micro-gravidade, envolvendo produtos agronômicos e fármacos, no da pesquisa fundamental, serão estudos sobre a origem e evolução do Sol e das suas relações com a Terra e a busca por planetas extra-solares.
O astrônomo reconhece que "a criação do INEspaço é também resultado de esforços sinérgicos realizados pela governadora do Estado, a professora Wilma de Faria, e pelo reitor da UFRN, professor José Ivonildo do Rego". Ainda de acordo com Medeiros, a Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Estado do Rio Grande do Norte, teve participação decisiva na criação do INEspaço, por oferecer contrapartida de financiamento junto ao CNPq. A contrapartida da Fapern para o financiamento do INEspaço será de 50%.
Fonte: Site do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP)
Comentário: Grande notícia para o PEB a criação desse instituto, apesar de que em minha opinião o mesmo só deveria ter uma sede, pois facilitaria enormemente a sua operacionalidade. Fico satisfeito em saber que pesquisadores de minha querida Bahia estarão envolvidos com as pesquisas desse instituto, já que sou um ferrenho defensor que a Bahia participe mais ativamente do esforço nacional pelo Programa Espacial Brasileiro. Acredito, no entanto, que o instituto deveria ser instalado unicamente em Natal (devido o histórico da UFRN no PEB), já que no sudeste já existe o famoso e reconhecido internacionalmente Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), objetivando assim uma melhor descentralização na área e uma melhor distribuição do conhecimento tecnológico no país.
CHAMADA DE ARTIGOS
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