Acordo Espacial Brasil/França em Vista. Será?
Olá leitor!
A matéria “Sarkozy Quer Acordo Nuclear e Espacial” do jornalista “Andrei Netto” publicada hoje (06/09) no jornal “O Estado de São Paulo”, destaca que o governo francês planeja aprofundar negociações sobre a possível compra de lançadores de foguetes Astrium por parte do Brasil. Lembrando ao leitor que em julho desse ano o Ministro da Defesa, Nelson Jobim, visitou as instalações da companhia em Toulouse, no sul da França, onde são produzidos satélites e veículos lançadores.
Em minha opinião qualquer acordo nesse sentido apesar de se constituir uma opção melhor do que a opção ucraniana defendida pelo senhor Roberto Amaral, pois provavelmente envolveria transferência de tecnologia que no caso ucraniano não seria possível, seria algo sem sentido (já que existe um acordo em desenvolvimento com os russos) e que geraria um atraso ainda maior ao programa de lançadores, pois teríamos de começar do zero, além de termos de esperar o tempo de aprovação pelo Congresso de um "Acordo de Salvaguardas Tecnológicas" entre os dois países. Além disso, representaria também uma ingerência política na opção adotada e abraçada pelos militares e civis (as pessoas certas para definirem seus objetivos e como alcançá-los) que trabalham no CTA/IAE há anos no programa VLS e seus derivados e também uma afronta as famílias dos pesquisadores e técnicos que deram suas vidas no acidente do VLS em 2003. Somente interesse outros que não o científico e tecnológico justificaria uma mudança no que já se encontra em andamento com os russos pela opção francesa ou ucraniana, ou seja, plagiando o jornalista Boris Casoy: “Isto é uma vergonha”.
Duda Falcão
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