Investimento Chinês em Inovação Pode Criar Oportunidades Para o Brasil
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada ontem (18/10) no site da
“Agência Gestão CT&I” destacando que investimento chinês em inovação pode
criar oportunidades para o Brasil.
Duda Falcão
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Investimento Chinês em Inovação
Pode Criar Oportunidades
Para o Brasil
Por Felipe Linhares,
Da Agência Gestão CT&I
Ter, 18 de outubro de 2016 - 19:12
Foto: INPE
Investimentos da China em inovação pode aumentar
cooperação
em CT&I com o Brasil. Países mantém parceria há mais de
20 anos, como é o caso do satélite CBERS.
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Fortaleza (CE) - O 13º Plano Quinquenal da
República Popular da China estabelece metas ousadas para o desenvolvimento da
economia. O governo central almeja alcançar um crescimento econômico de, pelo
menos, 6,5% por ano. O objetivo é duplicar, até 2020, o Produto Interno Bruto
(PIB) e o rendimento ‘per capita’ que o país tinha em 2010. A inovação é a
palavra chave dessa política lançada em março.
A China quer se tornar uma potência em inovação. Os
asiáticos esperam avançar com esforços combinados para promover a inovação construindo
parques científicos e tecnológicos e atrair pesquisadores de primeira linha. Em
suma, segundo o Herbert Chen, gestor do Tsinghua University Science Park
(Tuspark), o principal parque tecnológico da Ásia, o objetivo é trocar o “made
in China” encontrados em produtos de alta tecnologia por “created in China”.
“A economia chinesa cresceu 190 vezes desde 1976. Temos a
segunda maior economia do mundo, mas o nosso PIB não vem diretamente da
indústria de alta tecnologia. A eficiência da nossa economia ainda é muito
baixa. Por exemplo, cinco chineses produzem o que um japonês produz. Esse
modelo de desenvolvimento precisa ser consertado”, afirmou Cheng durante
palestra na 26ª Conferência Anprotec, nesta terça-feira (18), na capital
cearense.
Somente em Pequim, existem 15.455 empresas de alta
tecnologia, mas juntas elas faturam menos que as gigantes Apple, Samsung,
Siemens e Hitachi. De acordo com Embaixada da República Popular da China no
Brasil, o país começará uma série de importantes projetos de inovação
científica e tecnológica e estabelecerá dezenas de zonas de inovação em todo o
país, com Beijing e Shanghai sendo pioneiras do esforço.
O Plano Quinquenal também enfatiza a atualização
industrial e o desenvolvimento sustentável, definindo políticas de apoio para a
agricultura moderna, energia limpa e eficiente, e telecomunicações móveis.
Para o Primeiro Secretário do Departamento de CT&I da
Embaixada do Brasil em Pequim, Romero Maia, este é o momento para o Brasil
aproveitar as oportunidades criadas pelo Memorando de Entendimento sobre
cooperação bilateral na área de parques tecnológicos, firmado em junho de 2015.
“Os dois países podem se desenvolver juntos, caso alinhem os esforços para
interação entre esses ambientes de inovação”, afirmou o diplomata que também
participou da mesa.
O presidente da Associação Nacional Promotora de
Empreendimentos Inovadores (Anprotec), Jorge Audy, elogiou o foco e a visão
estratégica dos chineses. “O modelo chinês tem características interessantes. É
um país grande como o Brasil, mas com uma economia em escala diferente. Os
desafios de desenvolvimento deles são muito semelhantes ao nossos. Podemos
aprender com a experiência deles para impulsionar os nossos parques
tecnológicos, além de estreitar as relações bilaterais”.
Dados do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e
Comunicações mostram que desde 1984, quando entrou em vigor o primeiro acordo
sino-brasileiro em CT&I, os dois países já firmaram 53 atos internacionais
na área de P&D.
Modelo chinês
O modelo de sucesso para os parques tecnológicos passa
por quatro pilares: localização, área de atuação, recursos financeiros e equipe
de profissionais. No quesito serviços oferecidos aos empreendimentos instalados
nos ambientes de inovação, Cheng destaca o papel das universidades. “A China
tem 552 universidades, que detém 5.279 holdings [empresas subsidiárias]. São
elas que oferecem serviços qualificados, que vão desde assessoria jurídica a
recursos humanos. Essas equipe estudam a demanda dos empresários para
atendê-los”, explica o gestor do Tuspark, que têm mais de 1 mil empresas, que
empregam 35 mil pessoas.
Os recursos do Tuspark, que é vinculado à Tsinghua
University, são compartilhados. A divisão é feita da seguinte maneira: 45%
deles são provenientes da holding da instituição de ensino superior, 30% do
setor privado, 20% da universidade e 5% de outras fontes. “Parece simples, mas
o efeito do recurso chegado ao poucos, conforme o planejado é muito maior que
um grande volume de recursos chegando de uma só vez”, afirmou Jorge Audy,
presidente da Anprotec.
O modelo vencedor atraiu a atenção de outros governos
asiáticos. Parques tecnológicos inspirados no Tuspark já estão em implantação
na Tailândia e no Paquistão. Chen vislumbra que o futuro dos parques
tecnológicos chineses seja cada vez mais no ambiente digital. “Com isso
poderemos ampliar o nosso foco de atuação. As empresas brasileiras, por
exemplo, poderão receber recursos e informações dos parques tecnológicos
chineses”, avalia Cheng.
Fonte: Site da Agência Gestão CT&I -
http://www.agenciacti.com.br
Comentário: Pois é, está ai um exemplo de um povo que
trabalha arduamente para dar sequencia ao seu crescimento como nação, apostando
na inovação com seriedade e determinação. Alguém tem duvida de que eles
alcançarão o objetivo traçado???? Há uma
diferença muito grande entre a classe dominante chinesa e a Brasileira. Lá na
China eles lutam para melhorar realmente a economia do país e seu lugar na
Comunidade Internacional (já são a segunda economia do planeta), enquanto aqui
a Sociedade Brasileira, egocêntrica, corrupta e hipócrita, só se preocupa com os
seus próprios interesses, não estando nem aí para o bem comum e muito menos
para o desenvolvimento do Brasil. Comportamento típico de Piratas, não sendo
por acaso o Crime Organizado ter chegado até mesmo ao Congresso Nacional como
se tem visto pelos últimos acontecimentos. Leitor, o ditado popular é claro quando diz: “Todo Povo Tem o Governo que Merece”. Já eu acrescentaria outro ditado: “Quem
Com Porcos Se Mistura, Farelo Come”. Certa vez o ex-presidente americano Lyndon
Johnson disse: “Se há um idiota no poder os que o elegeram estão bem
representados”. Pois é, temos o que merecemos e continuaremos a ter até que a
Sociedade mude a sua forma de pensar e agir, nesta hora então refrões como o da
musica “Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores” (Vem Vamos Embora, Que Esperar
Não é Saber, Quem Sabe Faz a Hora, Não Espera Acontecer) de Geraldo Vandré e
frases impactantes como “Não Pergunte o Que a América Pode Fazer Por Você, e
Sim o Que Você Pode Fazer Pela América” do ex-presidente americano John Kennedy
(frase que marcou muito minha adolescência), poderão semear o caminho dessa nova Sociedade Brasileira na busca pelo nosso
amadurecimento, primeiramente como um país de verdade, e a longo prazo, como uma verdadeira nação respeitada e admirada.
Estamos muito, mas muito longe mesmo disso. Infelizmente.
Faço de suas, minhas palavras!
ResponderExcluirBrasil e China são Países mantém parceria há mais de
ResponderExcluir20 anos, como é o caso do satélite CBERS , se bem que essa forte e duradoura amizade poderia ser ampliada para a área de Lançadores também, o Brasil faria um excelente negócio se unir-se a China para desenvolver seu PEB.
se o Brasil gastasse os R$ 500.000.000,oo que gastou com a parceria com a Ucrânia na ACS com o PEB em parceria com a CHINA , o PEB estaria com o VLS- ALFA já funcionando e com o VLS - BETA em fase final de lançamento, mas erramos muito com a Ucrânia, perdemos muito capital e muito tempo, que atraso fatal ao nosso desenvolvimento Aero-Espacial, é muito triste esse projeto do PT da ERA LULA e DILMA, de 2003 a 2015 , foram 12 anos de meio Bilhão jogados no LIXO, corrupção do PT e um atraso terrível que só nos entristece muito!.
ResponderExcluirInfelizmente o problema de corrupção e decisões erradas não é monopólio do PT. (Vide FHC, Collor,Itamar Sarney etc)
ExcluirCorrupção eu não sei.Não acredito em bode expiatório.Mas que esse acordo com um país tomado por cleptomaníacos,um país sem qualquer autonomia,em convulsão política e que,mesmo que fosso realizado, só beneficiaria a eles,foi um desastre,foi uma trombada num poste de alta tensão,isso foi.Nem aqueles que trabalharam para sabotar nosso programa conseguiram provocar tamanho estrago.Enterrou o nosso VLS que poderia sim prestar muito serviço à nossa pesquisa.Lamentável.
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