INPA Começa a Instalar Equipamentos na Torre Atto Para Monitorar o Clima da Floresta Amazônica
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada hoje (27/10) no site do Ministério
da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), destacando que o Instituto Nacional de Pesquisas da
Amazônia (INPA) começa a instalar equipamentos na Torre Atto para
monitorar o Clima da Floresta Amazônica.
NOTÍCIAS
INPA Começa a Instalar Equipamentos
na Torre Atto para
monitorar o
Clima da Floresta Amazônica
A previsão é que até dezembro deste ano todos os equipamentos
estarão instalados
nos três contêineres que servirão de laboratórios para
que a torre comece a operar efetivamente no início de 2017. A expectativa é que
o monitoramento do clima na Amazônia seja feito por um período de até 30 anos com a
coleta de dados sobre os processos de troca e transporte de gases entre a
floresta e a atmosfera.
Por Ascom do MCTIC
Publicação: 27/10/2016 | 15:58
Última modificação: 27/10/2016 | 16:00
Crédito: Ascom/MCTIC
Maior torre de estudos climáticos do mundo, o
Observatório de Torre Alta da Amazônia (Atto, na sigla em inglês) começou a
receber os equipamentos para monitorar a interação entre o clima da floresta
amazônica e a atmosfera. Com 325 metros de altura, está localizada no meio da
floresta, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Uatumã, a 150
quilômetros em linha reta de Manaus (AM). A expectativa dos pesquisadores é que
a torre monitore o clima na Amazônia por um período de 20 a 30 anos com a
coleta de dados sobre os processos de troca e transporte de gases entre a
floresta e a atmosfera.
De acordo com o gerente operacional da Torre Atto,
Leonardo Ramos, até dezembro, todos os equipamentos devem estar instalados nos
três contêineres que servirão de laboratórios para que a torre possa começar a
operar efetivamente no início de 2017. De última geração, serão instalados
equipamentos como o de telemetria, para a transferência de dados; anemômetros
sônicos de alta tecnologia; analisadores de gás; sensores de radiação solar e
meteorológicos.
"Equipamentos como os analisadores são sensíveis,
alguns deles não podem ficar expostos à floresta, porque a umidade é uma grande
inimiga dos equipamentos eletrônicos. Por isso, precisam ficar protegidos em
contêineres na base da torre e em condições de temperatura e umidade
controladas", explicou.
A Torre
O complexo da Torre Atto é composto por mais duas torres
de 80 metros cada, que, desde 2012, fazem as medições de aerossóis e gases
atmosféricos e os parâmetros do tempo, como temperatura, vento e radiação solar
em alta resolução. Parte do Programa de Grande Escala Biosfera-Atmosfera na
Amazônia (LBA), foi desenvolvida numa parceria do Brasil com a Alemanha, um
investimento de R$ 26 milhões, divididos entre os dois países.
"A partir do ano que vem, queremos começar várias
medidas atmosféricas na torre principal e, para isso, é necessário instalar
sistemas de tubulações, fixações, cabos e conexões na torre", explicou o
pesquisador Stefan Wolff, gerente operacional pelo lado alemão.
Segundo ele, serão instalados instrumentos para captação
do ar de várias alturas até o topo da torre. "As medidas vão representar
as propriedades de uma grande área de milhares de quilômetros quadrados da
floresta amazônica. Os transportes horizontais e verticais e a mistura de gases
e partículas na atmosfera podem ser melhor analisados com estas
pesquisas."
Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação
e Comunicações (MCTIC)
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