Flavio Basílio: Brasil Proporá Golden Share para Empresas Estrangeiras
Olá leitor
Segue abaixo uma matéria publicada hoje (31/10) no site
“Defesanet.com”, destacando que a o Brasil proporá ‘Golden Share’ para Empresas
Estrangeiras.
Duda Falcão
COBERTURA
ESPECIAL - Base Industrial Defesa - Defesa
EXCLUSIVO – Flavio Basílio: Brasil Proporá
Golden Share
para Empresas Estrangeiras
Governo proporá flexibilizar a entrada de empresas
estrangeiras
desde que aceitem uma Golden Share.
Nelson Düring
Editor-chefe DefesaNet
31 de Outubro,
2016 - 01:40 ( Brasília )
Foto: MD
O Secretário
de Produto de Defesa (SEPROD), Dr Flávio Basílio, declarou à DefesaNet que uma
nova legislação está sendo proposta para as indústrias e Defesa. Ao que se
chama de Base Industrial de Defesa, por legislação que a ampara deveria ser
constituída por empresas brasileiras.
A principal
inovação será a permissão de que indústrias estrangeiras participem do mercado
nacional e possam competir nas licitações do Ministério da Defesa.
A
regulamentação que tenta proteger as empresas nacionais está no Decreto nº
12.598, de 21 de março de 2012, criando as Empresas Estratégicas de Defesa
(EED) e os Produtos Estratégicos de Defesa (PED). As Empresa Estratégica
de Defesa - EED - são todas pessoas jurídicas credenciadas pelo Ministério da
Defesa.
A Comissão
Mista da Indústria de Defesa - CMID, instituída pelo Decreto n 7.970, de 28 de
março de 2013, tem como competência propor ao Ministro de Estado da Defesa o
credenciamento de Empresa de Defesa - ED como Empresa Estratégica de Defesa –
EED.
As empresas EED
deveriam ter a maioria do capital em poder de brasileiros. Esta situação sempre
foi um contestada por empresas como: AEL Sistemas, filial da israelense ELBIT,
RockwellCollins, filial de empresa americana de mesmo nome e especialmente da
HELIBRAS, subsidiária do Grupo Europeu Airbus Helicopters.
O Secretário
da SEPROD, Dr Flávio Basílio informou a DefesaNet que está na nova legislação
que está contida nos Documentos da Estratégia Nacional de Defesa (END, Livro
Branco e Política de Defesa consta uma maior flexibilização para as indústria
de defesa com capital estrangeiro.
As atuais
Empresas de Defesa operando no Brasil, e outras futuras que venham a operar no
país poderão participar e talvez ter o mesmo Regime Especial Tributário para a
Indústria de Defesa (RETID), das empresas EED atuais.
Segundo o
Secretário Flávio Basílio isto será possível caso as empresas aceitem uma
Golden Share do Governo Federal. Isto não implica participação no capital desta
empresas.
O termo
“Golden Share” surge quando por algum motivo, a maioria das vezes por condições
estratégica da empresa, algumas decisões devem ser comunicadas ao Governo
federal e ter a aprovação deste para a sua implantação.
No Brasil a
empresa que tem o regime de Golden Share é a EMBRAER, que em alguns assuntos
tem de consultar o Governo antes de implantar as ações pretendidas.
No dia 30 de
Setembro os Governos do Brasil e dos Estados Unidos, no evento Defense Industry
Day (DID), assinaram uma Letter of Intent (LoI), para estimular as negociações
bilaterias de defesa e os investimentos entre os dois paises. (Acesse BR-USA
- Defense Industry Day Link)
Notícia
publicada na semana passada, 25 de Outubro, e que teve bastante repercussão,
omitiu esta importante informação sobe as Golden Share.
Fonte: Site www.defesanet.com.br
Comentário: Hummmmm, essa notícia traz uma nova luz de
esperança nesta iniciativa do governo, bem melhor do que as apresentadas em
notícias anteriores (veja o link que acompanha a matéria e a nota postada
aqui no BLOG - Brasil Quer Aumentar Participação Estrangeira no Setor de Defesa). Entretanto, alguns pontos parecem que precisam ser revistos. Criaram as tais Empresas Estratégicas de Defesa (EED), bom, mas
quantas dessas serão realmente Empresas de Segurança Nacional (ESN), ou seja,
aquelas que jamais poderão ser vendidas ou terem tecnologias repassadas a
grupos estrangeiros???? Este ponto consta desta nova legislação???? Agora mesmo esta
ou estava em processo o repasse criminoso do projeto Link BR2, desenvolvido pela MECTRON (empresa brasileira
que junto com a Orbital, a Opto, entre outras, deveriam ser de segurança nacional)
para a empresa AEL Sistemas do grupo israelense ELBIT, esta que como outras do
mercado na mesma situação é descaradamente vendida para sociedade como empresa
brasileira, quando não é. Leitor é
aquele conhecido método Nazista de repetir tanto uma mentira que acaba se
tornando uma verdade. Além do mais, mesmo que estas possíveis empresas venham
ter o controle acionário brasileiro e se submetam ao Golden Share, como a Sociedade pode ter certeza (com os governos que temos corruptos e incompetentes) que
decisões estapafúrdias ou motivadas por corrupção não estarão em pauta????
Entretanto, o que esta sendo agora apresentado aumenta um pouco a segurança,
mas situações como o caso do projeto Link BR2 não podem ocorrer, e demonstra que pode haver algo de muito errado, algo
que deveria levar ao paredão de fuzilamento todos os envolvidos.
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