Força Aérea Brasileira Busca Novo Modelo Para Exploração Espacial
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada hoje (26/10) no “Portal
Brasil” destacando que a Força Aerea Brasileira (FAB) busca novo modelo para Exploração Espacial.
Duda Falcão
CIDADANIA E JUSTIÇA
Programa Espacial
Força Aérea Brasileira Busca Novo
Modelo Para Exploração Espacial
Proposta do Comando da Aeronáutica é investir em
satélites ópticos e de
observação da Terra de órbita baixa com lançador
apropriado
Por Portal Brasil
Publicado: 26/10/2016 – 11h32
Última
modificação: 26/10/2016 - 11h47
Foto: Sgt. Batista/Força Aérea Brasileira
No próximo mês será inaugurado em Gavião Peixoto (SP) o
centro de
desenvolvimento do GRIPEN NG, novo avião de caça da FAB.
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A necessidade de um novo conceito brasileiro para
exploração da área espacial foi um dos assuntos na pauta do encontro do
Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, com o
ministro de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC), Gilberto
Kassab
A reunião, realizada nesta terça feira (25), em Brasília,
contou com a participação do Alto Comando da Aeronáutica, do secretário
executivo e do secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e
Desenvolvimento da pasta, além de assessores do MCTIC.
"Começamos [o Programa Espacial Brasileiro] junto à
Índia e China e estamos bem atrasados nesse assunto", afirmou o
Comandante. Ele relata que, em recente visita à Índia, pôde constatar a
diferença no nível de desenvolvimento entre os dois países nessa área. Entre os
principais gargalos está a falta de investimento.
De acordo com o oficial-general, a nação indiana investe
cerca de nove bilhões de dólares por ano apenas em desenvolvimento tecnológico.
“Em valores absolutos, a Argentina investe dez vezes mais que o Brasil na área
espacial”, complementou.
A proposta do Comando da Aeronáutica para o novo modelo
brasileiro de exploração espacial é investir em satélites ópticos e de
observação da Terra de órbita baixa com lançador apropriado e buscar acordos
com países que detêm tecnologia nesse segmento.
O Tenente-Brigadeiro Rossato ressaltou, ainda, a
necessidade de fomentar o assunto junto às demais instituições da área
espacial. Uma das grandes vantagens desse estreitamento seria o uso compartilhado
de imagens geradas por satélites por diversos órgãos ministeriais para o
controle das fronteiras.
Um exemplo prático desse tipo de sinergia ocorreu durante
os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, quando o satélite
israelense EROS-B (Earth Remote Observation System-B) abasteceu órgãos
de inteligência envolvidos nos eventos.
Desenvolvimento Tecnológico
O Comandante Rossato também enfatizou a estreita relação
entre o Comando da Aeronáutica e o MCTIC sob o aspecto de desenvolvimento de
tecnologias.
Como exemplo, o oficial-general expôs a transferência de tecnologia,
o intercâmbio de profissionais, o potencial de exportação e a geração de
empregos de alta tecnologia como alguns dos benefícios para o País a partir dos
projetos GRIPEN NG – o novo avião de caça da FAB – e o cargueiro
reabastecedor KC-390.
“São coisas fundamentais para o futuro do Brasil”,
enfatizou o Tenente-Brigadeiro Rossato sobre o transbordamento das tecnologias
para outros setores econômicos além da defesa. No próximo mês, por exemplo,
será inaugurado em Gavião Peixoto (SP) o centro de desenvolvimento do GRIPEN
NG.]
Para o ministro Kassab, o MCTIC e o Comando da
Aeronáutica têm muita convergência. “A Aeronáutica tem o seu desenvolvimento
essencialmente baseado na tecnologia. Nossa disposição, portanto, é dar todo
apoio onde seja necessário para que ela possa atingir seus objetivos”, avaliou
o ministro.
Segundo Kassab, os dois órgãos demonstraram disposição
para trabalhar em uma agenda conjunta de prioridades e que, com isso, é mais
fácil acertar. “Vamos definir em conjunto as prioridades que ainda não foram
definidas”, concluiu.
Fonte: Site Portal Brasil - http://www.brasil.gov.br
Comentário: Bom leitor é preciso analisar essa noticia
com muita atenção. Sempre disse aqui no BLOG que fazer acordos com outras
nações (independentemente de quem quer que seja) é praxe, desejado e benéfico
desde que seja motivado pelas questões certas e negociado com seriedade e sapiência.
Porém antes de tudo é precisa identificar as áreas que interessam ao país fazer
a parceria, para não dobrar assim esforços de forma desnecessária e matar o que
já se faz dentro do país. Ontem o irresponsável e banana presidente de nossa
Agencia Espacial de Brinquedo (AEB), o Sr. Braga Coelho, falou uma vez mais para
mídia que o voo de qualificação do VLM-1 será realizado no final de 2018, coisa
que não passa de pura fantasia, pelo menos se estivermos falando do VLM-1
brasileiro, ou seja, o mesmo que estava sendo desenvolvido pelo IAE/DCTA. No
meu comentário que acompanhou esta notícia eu disse que há única forma disse
ser realizado em 2018 seria comprando prontas partes do foguete no exterior,
coisa que nos bastidores o IAE já havia sinalizado como uma possibilidade.
Entretanto, vale dizer como bem lembrou o leitor ‘Heisenberg’ em comentário na
mesma nota: “Para ser lançado em 2018 o projeto já deveria estar pronto - não
está. As partes principais já deveriam estar em ensaio de qualificação - não estão.
Mesmo comprados no exterior, partes precisam ser testadas integradas às partes
nacionais - que não existem”. E agora na nota acima o Brigadeiro Rossato diz
que a proposta do Comando da Aeronáutica será buscar acordos com países que
detêm tecnologia no segmento de satélites e de lançadores. O que isto na realidade
significa Brig. Rossato??? Outra coisa
que me chamou bastante a minha atenção foi à afirmação do Brigadeiro Rossato
sobre a tal iniciativa do uso do satélite israelense EROS-B. Brigadeiro, tenha
certeza, os órgãos de inteligência estrangeiros (leia-se CIA e o MOSSAD) realmente
foram abastecidos com informações crucias, e não só em relação aos eventos. Só resta saber agora leitor se isto por ingenuidade ou não. O que você acha???? rsrsrsrsrs
É o que eu te digo, Duda. Brasil está sendo subserviente a muitas nações. Não sou contrário aos acordos internacionais, mas como falaste, eles necessitam estar em sinergia com o que temos de pesquisas internas, ou então, a engenharia nacional some e ficaremos apenas com a gestão.
ResponderExcluirCaro Brehme!
ExcluirNão lhe disse o contrario, só lhe disse que isto acontece por estupidez, mal caratismo corrupção e falta de brasilidade de nossos representantes (negociadores), e não por culpa das outras nações. Elas fazem o melhor para elas e os nossos representantes o melhor parar eles, entende a diferença??? Lembre-se Brehme, você sempre tem a opção de recusar o acordo que não lhe interessa (ninguém obriga a fazê-lo) e não tirar proveito em prol de si mesmo como esses vermes o fazem. Acordos sim, são praxe e se bem elaborados benéficos para ambas as partes, mas as discussões tem de ser equilibradas.
Forte abraço amigo.
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Concordo com você, Duda.
ExcluirE isso acontece provavelmente pela corrupção de nossos governantes, porquê as propostas existem e isso eu ouvi no INPE de alguns pesquisadores.
Pois é jovem amigo, mas quem deveria concordar tem outros planos.
ExcluirAbs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)