Para Diretor da AEB, Pesquisa Espacial Deve Atender às Necessidades da Sociedade e do País
Olá leitor!
Segue agora uma nota postada hoje (23/09) no site do Ministério
da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), destacando que para o
Dr. Petrônio Noronha de Souza (diretor de Política
Espacial e Investimentos Estratégicos da AEB), Pesquisa Espacial deve
atender às necessidades da Sociedade e do País.
Duda Falcão
NOTÍCIAS
Para Diretor da AEB, Pesquisa Espacial
Deve Atender às
Necessidades
da Sociedade e do País
Em palestra no MCTIC, Petrônio Noronha de Souza destacou
a importância
dos produtos e serviços desenvolvidos nas áreas de
sensoriamento remoto,
telecomunicações, previsão climática e prevenção de
desastres naturais.
"Nosso interesse é conseguir atender as necessidades
nacionais", disse.
Por Ascom do MCTIC
Publicação: 23/09/2016 | 13:33
Última modificação: 23/09/2016 | 13:38
Crédito: Ascom/MCTIC
O Programa Espacial Brasileiro tem por meta atender às
demandas e necessidades da sociedade e do país. A afirmação é do diretor de
Política Espacial e Investimentos Estratégicos da Agência Espacial Brasileira
(AEB), Petrônio Noronha de Souza. Segundo ele, o Brasil deve investir na busca
de melhores produtos e serviços desenvolvidos a partir da pesquisa espacial.
Entre as áreas consideradas prioritárias estão a utilização de satélites nas
áreas de sensoriamento remoto, previsão climática, telecomunicações e prevenção
de desastres naturais.
"Fazer um sensoriamento remoto
melhor, ter aplicativos e produtos que auxiliem as demandas do
governo para a execução de políticas públicas, ter telecomunicações
que atendam de forma mais ampla a população e integrem mais o
país. Ter uma meteorologia de precisão que possa mitigar desastres
naturais e os impactos econômicos. O nosso interesse é conseguir atender, de
uma forma mais ampla e eficaz, as necessidades nacionais", disse.
Petrônio de Souza, que participou do Ciclo de Seminários
MCTIC 2016 com o tema "Programa Espacial Brasileiro: Políticas, Projetos e
Desafios", destacou os serviços climáticos oferecidos pelo Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e pelo Centro Nacional de Monitoramento
e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN) como "de referência".
"É uma gama de serviços que tem impactos diretos na vida da população,
seja na previsão climática ou no alerta de desastres naturais", observou.
Na área de telecomunicações, ele ressaltou que o Satélite
Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) será um importante
aliado para aumentar a oferta de banda larga no país. O equipamento está em
construção na França – com a participação de técnicos brasileiros – e tem
previsão de entrada em operação em 2018.
Capacitação
Um dos desafios enfrentados pelo setor aeroespacial
brasileiro é a renovação de recursos humanos nos setores público e privado. Na
avaliação do diretor da AEB, é necessário estimular o interesse dos jovens por
carreiras ligadas a estas atividades.
"Por um lado, temos que repor os quadros essenciais
dos órgãos executores e, ao mesmo tempo, é necessário que a indústria esteja
presente no desenvolvimento dos recursos humanos. A AEB atua junto aos cursos
de engenharia aeroespacial do país e na divulgação científica por meio da
Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica. São passos iniciais e
importantes para estimular o jovem a seguir uma carreira no setor
espacial", afirmou.
Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação
e Comunicações (MCTIC)
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