Brasil e Portugal Discutem Perspectivas de Cooperação na Área Espacial
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota complementar a notícia divulgada
pelo MCTIC sobre a possível cooperação espacial entre o Brasil e Portugal, esta de agora postada ontem (08/09) no site da “Agência Espacial Brasileira (AEB)”.
Brasil
e Portugal Discutem Perspectivas
de Cooperação na Área Espacial
Coordenação
de Comunicação Social – CCS
08/09/2016
A Agência Espacial
Brasileira (AEB/MCTIC) recebeu na manhã de segunda-feira (05.09) a visita do
ministro da Ciência, Tecnologia e Educação Superior de Portugal, Manuel Heitor.
No encontro com os diretores de Orçamento e Administração, Iram Mota, de Política
Espacial e Investimentos Estratégicos, Petrônio de Souza, e o assessor
internacional, André Rypl, o ministro apresentou as perspectivas de cooperação
com o Brasil em ciência e tecnologia, na área espacial e sua interação com os
oceanos.
O ministro levantou
a possibilidade de cooperação com enfoque no Atlântico, utilizando os Açores
como centro de coleta de dados. “A iniciativa reflete o esforço do país em
melhor utilizar o posicionamento estratégico de Portugal e suas ilhas no oceano
Atlântico”, afirmou Manuel Heitor, que ainda citou como exemplo, a
possibilidade de cooperação em dados e observação da Terra por meio do uso de
antena de comunicação satelital localizada nos Açores.
O desejo de
estreitar os laços com o Brasil em nova agenda científica, a qual poderia ter
no Atlântico um campo de ensaio e estudo. A idéia, segundo o ministro, é abrir
novos horizontes na cooperação científica e tecnológica com ampliação da
colaboração bilateral no espaço. Portugal já se aproximou de outros países no
hemisfério sul, como Argentina, Colômbia e África do Sul.
Workshop – A realização de um workshop, no
Brasil, no próximo mês de novembro a fim de estruturar iniciativas de
cooperação na área espacial e de oceanos, também foi uma das propostas do
ministro português. O encontro deverá possibilitar o fomento de diálogo entre
governo, academia e empresa, e promover o intercâmbio de pessoas e empresas da
área tecnológica do Brasil e Portugal. A AEB propôs que o workshop seja
realizado em São José dos Campos (SP), pela proximidade do Parque Tecnológico,
do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), de universidades e
indústrias.
O objetivo da
proposta portuguesa é desenvolver um conjunto de projetos na área de ciência e
tecnologia espacial. Já o Brasil teria interesse em compor iniciativas com
Portugal em aplicações espaciais, nanossatélites, coleta de dados, estudos de
oceanos, clima e mudanças climáticas, clima espacial, comando e controle para
missões espaciais, navegação, educação e formação de recursos humanos.
Na área de
cooperação educacional, o Brasil identificou o programa Sistema Espacial para
Realização de Pesquisas e Experimentos com Nanossatélites (Serpens) e o Centro
Vocacional Tecnológico Espacial (CVT), voltado para o conhecimento científico e
tecnológico na área espacial, a ser inaugurado no Centro de Lançamento da
Barreira do Inferno (CLBI), na cidade de Parnamirim, no Rio Grande do Norte.
O ministro Manuel
Heitor mostrou o desejo de formular plano de longo prazo (10 a 15 anos) para
organizar as atividades de cooperação, com foco na área espacial. Ele explicou
que Portugal, não possui, ainda, agência espacial, embora o país participe há
15 anos da Agência Espacial Europeia (ESA). “Portugal tem apenas o chamado
“Grupo do Espaço”, o que reforça a necessidade de criação de uma agência
própria”, afirmou o ministro.
Manuel Heitor
informou ainda que iria propor ao ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e
Comunicações (MCTIC), Gilberto Kassab, a realização da Semana de Ciência e
Tecnologia Brasil-Portugal, prevista para ser realizada em março ou abril de
2017, no Brasil. Ele propôs também o estabelecimento de um evento anual, com
alternância de sede entre os dois países.
Fonte: Site da Agência Espacial Brasileira (AEB)
Comentário: Leitor, uma parceria espacial entre o Brasil
e Portugal, bem como com todos os países de língua Portuguesa (Angola, Brasil, Cabo
Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor Leste e
as pequenas comunidades de língua portuguesa de Goa, Dio e Damão na Índia, Macau
na China, Zanzibar na Tanzânia e Málaca na Malásia), e até todos os países sul
americanos, deveria ser algo natural (e já está estabelecido há pelo menos uma década), através da criação de agencias espaciais respectivas. O Brasil se fosse realmente
um país serio, e de visão, comprometido com o futuro de sua civilização e não com o populismo desses vermes, hoje
com a infraestrutura espacial existente e caso já tivéssemos concluído o nosso veículo lançador de satélites, estaríamos explorando e trabalhando conjuntamente
com esses países em prol de ambas as comunidades, e em prol da humanidade. Mas
acontece que se quer somos realmente um país de verdade a nível internacional, e
o como tal, o nosso Programa Espacial não está na 'pauta' dos vermes piratas que comandam
esse território de marginais, e de uma sociedade egocêntrica, hipócrita e estupida, que só pensa em seu próprio umbigo.
Vamos falar serio leitor. Enquanto isto, a China agradece, e caminha a passos largos para ser protagonista
nestas comunidades. Triste.
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