Capacidades Futuras da FAB São Abordadas em Evento no ITA

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Segue abaixo uma notícia publicada ontem (29/09) no site da Força Aérea Brasileira (FAB), destacando que Capacidades Futuras da FAB são abordadas em evento no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

Duda Falcão

SIMPÓSIO

Capacidades Futuras da FAB São
Abordadas em Evento no ITA

Em palestra de abertura, Vice-chefe do EMAER apresenta
necessidades operacionais da FAB para os próximos 25 anos

Por Ten Jussara Peccini
Agência Força Aérea
Publicado: 29/09/2016 - 17:00h

Fotos: Agência Força Aérea/ Sargento Batista
EMAER indica as capacidades necessárias à FAB do futuro.

As características do poder aéreo do futuro deverão orientar as pesquisas desenvolvidas pelo Programa de Pós-Graduação em Aplicações Operacionais do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Esse foi o tema da palestra de abertura da 18ª edição do Simpósio de Aplicações Operacionais de Defesa que se encerra nesta sexta-feira (30/09) em São José dos Campos (SP). O evento conta com 340 inscritos, 13 palestras técnicas, cinco minicursos e 58 trabalhos acadêmicos.

“Eu trago uma proa geral para que os trabalhos, as soluções, saiam daqui”, afirmou o Vice-chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, Major-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Júnior. “A própria Concepção Estratégica [Força Aérea 100] lança essas capacidades de uma força aérea mais moderna, mais integrada com as forças co-irmãs, de uma capacidade dissuasória capaz de desmotivar possíveis hostilidades. Aqui no ITA, temos uma atividade específica para se estudar a parte operacional de emprego da força aérea como um poder aéreo de combate”, detalhou.

Alunos do ITA e de outras universidades
pesquisas área de defesa.

O oficial-general também enfatizou o deságio de explorar a área espacial nos próximos anos. De acordo com a Estratégia Nacional de Defesa, a área de defesa cibernética está com o Exército Brasileiro, a nuclear com a Marinha e a espacial com o Comando da Aeronáutica. “A partir de agora isso será intensificado”, disse ao lembrar que a instituição sempre esteve envolvida com os projetos da área, como o Veículo Lançador de Satélites (VLS).

Desafios e oportunidades da área espacial – A mesa de debates reuniu as principais instituições brasileiras da área para debater desafios e oportunidades de capacitação da área aeroespacial, como Agência Espacial Brasileira (AEB), Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA) e Núcleo do Centro de Operações Espaciais Principal (NuCOPE-P).

Fórum debateu oportunidades e desafios no setor espacial.

O representante do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), Marco Chamon, defendeu as pesquisas do programa espacial para a formação de recursos humanos. Para o pesquisador, na área espacial “se aprende fazendo”. “A capacitação de recursos humanos precisa do programa espacial e vice-versa”, explicou. Ele também observou que há um “hiato” em áreas de conhecimento da engenharia e entre gerações de profissionais.

Este aspecto também foi abordado pelo coordenador da pós-graduação do ITA. De acordo com o professor Antonio Passaro, para suprir o lapso temporal na formação de profissionais, desde 2012, o ITA criou um programa de especialização em conjunto com os Institutos de Aeronáutica e Espaço (IAE) e Estudos Avançados (IEAV).

 “Os aprendizes de feiticeiros precisam aprender com os feiticeiros”, comparou sobre as aposentadorias iminentes de uma geração de profissionais brasileiros que construíram o conhecimento da área espacial do país. A partir de 2017, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) também passará a oferecer o curso dentro do PPGAO.

Sobre o programa de pós-graduação de aplicações em defesa - O Programa de Pós-Graduação de Aplicações Operacionais (PPGAO) surgiu da análise do Estado-Maior da Aeronáutica de que era necessário estudar o emprego operacional da FAB. Hoje, dispõe de cinco linhas de pesquisa nas áreas de comando e controle e defesa cibernética; sistema de armas; guerra eletrônica; análise operacional e engenharia logística; bioengenharia e defesa química, biológica, radiológica e nuclear (DQBRN). Neste ano, conta com 27 alunos das Forças Armadas. Outros 20 candidatos estão aguardando seleção para ingressar em 2017 no curso.

Veja a reportagem:


Evento reúne 340 profissionais até sexta (30) no ITA.
Representante do INPE.
Vice-diretor do DCTA destacou a parceria profícua
entre ITA e área operacional.
Pesquisador Geraldo Ferrer da Escola de
Pós-Graduação Naval dos EUA.
Professora Antonella Bogoni, da Itália.
Alunos da UFSC percorreram 800 km para participar. 
Professora da UFSC destaca.
Programação inclui cinco minicursos com
profissionais internacionais.


Fonte: Site da Força Aérea Brasileira (FAB) - http://www.fab.mil.br

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