INPE lança o SOS Chuva Com Capacidade de Previsão Imediata e Precisa de Tempestades
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada hoje (06/09) no site do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC), destacando que este instituto
lança o SOS Chuva com capacidade de previsão imediata e precisa de tempestades.
Duda Falcão
INPE lança o SOS Chuva Com Capacidade de
Previsão
Imediata e Precisa de Tempestades
População terá informações sobre a ocorrência de raios,
rajadas de vento
e chuvas de granizo por meio de um aplicativo. Ferramenta
deve reduzir
os impactos das tempestades e expandir a agricultura de
precisão.
Por Ascom do MCTIC
Publicação: 05/09/2016 | 15:45
Última modificação: 06/09/2016 | 17:54
Crédito: Divulgação/ELAT
SOS Chuva tem capacidade de prever tempestades de forma
imediata.
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Pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (INPE), ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e
Comunicações (MCTIC), desenvolveram uma tecnologia inédita para fazer a
previsão imediata de tempestades. A ferramenta vai fornecer para a população
informações sobre a ocorrência de raios, rajadas de vento e chuvas de granizo,
incluindo o tamanho das pedras. Além de reduzir o número de mortes causadas por
deslizamentos de terra e inundações, os dados serão aplicados para expandir a
agricultura de precisão, diminuindo os prejuízos provocados por eventos
extremos. Os equipamentos já foram instalados, e a expectativa dos
pesquisadores é que o SOS Chuva entre em operação em novembro deste ano em
Campinas (SP).
"A previsão é tão precisa, que será possível dizer
quando e quanto vai chover em determinado bairro. Vamos saber se haverá granizo
e qual o tamanho das pedras. Poderemos orientar a população em detalhes,
evitando uma série de acidentes em decorrência de queda de árvores, raios,
deslizamentos de terra ou inundações. Isso é nova ciência", explicou o
pesquisador Luiz Augusto Machado, do Centro de Previsão de Tempo e Estudos
Climáticos do INPE. Ele coordena a equipe de mais de 50 cientistas brasileiros
e estrangeiros que trabalham no SOS Chuva.
O que Acontece nas Nuvens
Para elaborar previsões com alto grau de precisão, os
pesquisadores tiveram que estudar os processos físicos que ocorrem no interior
das nuvens. São eles que definem a severidade dos eventos climáticos, um
assunto que desafia a ciência. Mas um equipamento em especial permitiu que os
cientistas avançassem no conhecimento sobre o que acontece nas nuvens. Dados
captados por um radar de dupla polarização durante dois anos abriram o caminho
para o desenvolvimento de um sistema de alerta de tempestades intensas.
Sensores, pluviômetros e novos algoritmos complementaram a infraestrutura
necessária para que o projeto, depois de dez anos, saísse do
papel.
Com capacidade para cobrir uma área de 100 quilômetros, o
radar usado no SOS Chuva custou 600 mil euros, pagos com recursos da Fundação
de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), que investiu R$ 3 milhões
no projeto. Embora o Brasil já disponha de radares desse tipo, o conhecimento
ainda é restrito. O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres
Naturais (CEMADEN), também vinculado ao MCTIC, possui nove radares de dupla
polarização, mas nenhum usado para previsão imediata de chuvas.
Aplicativo
Segundo o pesquisador Luiz Augusto Machado, o projeto já
foi apresentado para a Defesa Civil, que poderá usar as informações para
minimizar os danos provocados pelas chuvas nas áreas de risco. Mas a proposta é
que a população também se aproprie do SOS Chuva. Para isso, será desenvolvido
um aplicativo em que o usuário poderá interagir e enviar informações. "A
ideia é que daqui a um ano todo mundo tenha o aplicativo para poder se
proteger", disse Machado.
Fonte: Site
do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC)
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