Brasileiros Enfrentam Riscos e Querem Colonizar Marte
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada ontem (03/11) no “Portal
TERRA” destacando que Brasileiros enfrentam riscos e querem colonizar Marte.
Duda Falcão
ESPAÇO
Brasileiros Enfrentam Riscos
e Querem Colonizar Marte
Estudo americano indica que primeiros colonizadores de
Marte não terão muitos dias de vida. Como os candidatos
do projeto
Mars One veem suas chances fora da Terra?
03 de novembro de 2014 - 15h16
Atualizado às 15h17
Foto: Bryan Versteeg /
Mars One
Viabilizar tecnologia das bases para manutenção
da vida em Marte é uma das grandes dificuldades do projeto. |
A proposta do programa Mars One é ambiciosa:
levar a Marte grupos separados em quartetos - dois homens e duas mulheres -
para colonizar o planeta. Para isso, o projeto de iniciativa privada, criado na
Holanda, pretende enviar uma série de missões não tripuladas a partir de
2020 com o objetivo de preparar o terreno para receber a presença humana.
O problema é que nem mesmo toda a precaução pode ser suficiente.
Um estudo conduzido por pesquisadores do
Massachusetts Institute of Technology (MIT), divulgado em outubro, indica que,
nas condições atuais de desenvolvimento tecnológico, um ser humano não
suportaria a vida em Marte por mais de 68 dias. Como o Mars One não trabalha
com inovações - adota apenas tecnologia já existente - essa previsão
inviabilizaria o sucesso da empreitada.
Colônia Humana em Marte
Dos cerca de 200 mil
inscritos, restam 705 candidatos do Mars One após duas fases do processo de
seleção. No total, serão escolhidos de 20 a 24 viajantes espaciais para formar
as equipes, que terão a missão de dar adeus à vida na Terra com o objetivo de
levar a humanidade, pela primeira vez, a se estabelecer em outro planeta. Entre
os remanescentes, há 418 homens e 287 mulheres de 99 países.
Vynicius Takeda, 21 anos, é um dos brasileiros
na lista. Nem mesmo a divulgação do estudo do MIT diminui a sua vontade de
fazer parte da história. “Eu acredito no Mars One, ainda que existam
muitos detalhes a ser acertados. Acredito que o estudo do MIT foi baseado em tecnologias
utilizadas na Estação Espacial Internacional, que não serão aproveitadas nessas
missões, e não levou em conta a tecnologia de extração de oxigênio do
ambiente”, afirma o programador de software, natural de Mirandópolis (SP), que
mora em Nagoya, no Japão, desde os sete anos.
Foto: Arquivo pessoal
O programador de software
Vynicius Takeda acredita
que a viagem não terá "apenas alegria e
festa".
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O interesse no projeto de
entidades renomadas, como o MIT, é celebrado por Takeda. “Fiquei muito feliz de
saber que o Mars One tem envolvido escolas consagradas. Será preciso contar com
toda ajuda e colaboração de quem estiver disposto a botar a mão na massa”, diz.
O brasileiro afirma
também a que aceitaria um lugar na equipe inicial do projeto, apesar de
todos os riscos envolvidos. “Embora eu não creia que a viagem terá somente
alegria e festa, aceitaria com toda a certeza. Estar longe de familiares e
amigos não será fácil, mas creio que o esforço valerá a pena”, avalia.
Outra brasileira na lista é Norma Portal. Aos
36 anos, a publicitária, nascida no Rio de Janeiro e radicada em Lisboa,
considera que a expectativa gerada pelo Mars One deu novo sentido a sua vida.
Ela diz ter total confiança no projeto, mesmo com os relatos negativos do MIT.
“Eu acredito no Mars One até que me provem o contrário, e estou vivendo isso
intensamente. Nunca imaginei que estaria entre os 705 - não ganhava nem bingo
de escola! Agora acredito, sim, que tenho a oportunidade de ser escolhida”,
afirma.
Foto: Arquivo pessoal
A
publicitária carioca Norma Portal está confiante na
viabilidade do projeto de
colonizar Marte.
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A gama de
brasileiros que permanecem na disputa é bem variada - e os seus motivos para
viajar, bem curiosos. É possível assistir a depoimentos dos candidatos no site
do projeto https://applicants.mars-one.com/.
João Inácio Barros, por exemplo, disse estar “com vergonha do Brasil”, e por
isso gostaria de viver em outro planeta. Já Sandra, moradora de Porto Velho,
afirmou que sonha em plantar uma árvore no solo vermelho do planeta vizinho,
enquanto José Jobson da Silva, ao falar sobre o fato de muitos amigos o
considerarem louco pela iniciativa, declarou que “louco é quem dá aula no
Brasil”.
Para MIT, Planos do Mars One
Não Têm Como Funcionar
O estudo publicado pelo MIT sobre o projeto
Mars One não coloca muita fé no sucesso da empreitada. De acordo com o
instituto, por mais que exista hoje tecnologia capaz de desenvolver – de forma
isolada – os processos necessários para se colonizar Marte, não há como basear
a sobrevivência neles, principalmente em um ambiente tão inóspito.
Foto: Bryan Versteeg /
Mars One
Simulação mostra como
seria módulo da base.
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O projeto tem como principal meio de sustentar
a vida humana a capacidade de retirar oxigênio da atmosfera e do ambiente
marciano, liberando o gás vital nos habitats utilizados pelos viajantes. Além
disso, as estações seriam instaladas em um ponto do planeta que teria gelo e
onde a exposição solar seja maximizada. Com isso, seria mais fácil obter água
para o consumo e a criação de plantações hidropônicas, que serviriam como
alimento e também para aumentar o oxigênio no ambiente.
De acordo com o estudo, o
oxigênio proveniente das plantações hidropônicas tem boas chances de ser fatal:
como tudo será feito em um local confinado, a alta concentração do gás pode
provocar combustões espontâneas - algo comum quando há muito oxigênio em um
local. Para diminuir a
quantidade de O2, seria necessário retirá-lo do ar. Só que não há como fazer
isso sem eliminar também o nitrogênio, responsável pela pressurização dos
módulos. O resultado seria catastrófico: em no máximo 68 dias, a mistura de ar
ficaria tão rarefeita, que não seria capaz de garantir a vida dos colonizadores.
Por Enquanto, Apenas Contatos
Enquanto não seleciona os seus viajantes para
as equipes definitivas, o Mars One contata os candidatos para delinear dados
gerais do programa. Norma Portal conta que são vários os e-mails enviados
pelo comando do projeto, com perguntas sobre as habilidades específicas de cada
um e seu trabalho em equipe.
Também são relatadas
curiosidades sobre Marte, incluindo o fato de que, devido à distância da Terra,
as comunicações entre os dois planetas serão feitas sempre com sete minutos de
atraso.
Foto: Bryan Versteeg /
Mars One
A
ideia é que uma espécie de reality show seja
criado para custear parte do
projeto.
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Vynicius Takeda, por sua vez,
destaca que seguidamente troca informações com outros participantes da lista de
candidatos, de forma totalmente autônoma. Apesar do grande interesse, não há
compensação financeira envolvida até o momento. Somente quem integrar as
equipes finais passará a receber algum tipo de salário - em valores ainda não
divulgados.
Ideia Holandesa, Apoio Internacional
O projeto é uma ideia do holandês Bas
Lansdorp, 37 anos, mestre em engenharia mecânica. Ele criou o Mars One em 2011,
usando os valores da venda de sua parte em uma empresa que desenvolvia projetos
sobre energia solar. Hoje o Mars One conta com o apoio de empresas britânicas
e australianas. A ideia de Lansdorp é transmitir em vídeo todo o período de
treinamentos, a viagem e a vida do time em Marte. Para isso, deve enviar em
2018 um satélite que fará a transmissão das imagens até a Terra.
Foto: Bryan Versteeg /
Mars One
O
holandês Bas Lansdorp usou dinheiro da venda de sua empresa
de projetos de
energia solar para bancar Mars One.
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O Mars One já encomendou
estudos à Lockheed Martin, fabricante de aviões militares e componentes
espaciais para a NASA, e iniciou os contatos com a SpaceX para usar o Falcon,
foguete criado pela empresa privada para levar o homem ao espaço sem depender
das agências espaciais.
Embora não fale abertamente
sobre custos da missão, Lansdorp os estimou inicialmente em US$ 6 bilhões, bem
abaixo dos US$ 100 bilhões calculados pela NASA para uma missão a Marte.
Um dos motivos para essa diferença é que o plano do holandês não envolve a
viagem de volta.
O Vizinho Mais Conhecido
Marte não é o planeta mais próximo
nem o mais parecido em tamanho com a Terra. Vênus é o “irmão gêmeo” do nosso
planeta nesses quesitos. Há um pequeno porém: a Estrela d’Alva é o planeta mais
quente do sistema solar, totalmente inviável para a vida, enquanto Marte tem
temperaturas mais amenas, ao menos em comparação com os demais locais da nossa
vizinhança espacial.
O tamanho de Marte é
aproximadamente metade do da Terra, mas bem menos denso – apenas 1/10 do peso
da Terra e tem 1/6 do nosso volume. Em termos de distância, estão separados por
cerca de 80 milhões de quilômetros. Por isso, a viagem até lá dura cerca de
sete meses, e a luz leva sete minutos para viajar entre os dois planetas - o
que torna a comunicação instantânea impossível.
Um dia marciano tem
aproximadamente a mesma duração de um dia terrestre - 24 horas e 37 minutos
para uma rotação completa, enquanto o dia terrestre tem 23 horas, 56 minutos e
4 segundos. O ano vermelho dura 687 dias e, assim como a Terra, há quatro
estações em Marte, cada uma durando cerca de 70% mais tempo do que as
correspondentes terrestres. A temperatura por lá é o grande problema: a máxima,
registrada no verão na região equatorial é de 30º centígrados, com a mínima de
140º centígrados negativos e a média de 63º centígrados negativos.
Fonte: Portal Terra - 03/11/2014 - http://noticias.terra.com.br/
Comentário: Bom leitor para mim este Sr. Bas Lansdorp é um tremendo de um doido varrido que deveria estar
internado e as pessoas que o apoiam precisam também de ajuda psicológica. Mas
vamos lá, digamos que eles sejam exitosos em chegarem a Marte e a sua
superfície com segurança por volta de 2020 (coisa que não é possível hoje e
também não será nessa data) mesmo assim
a única coisa que ele conseguirão é virarem atração turística com seus corpos mumificados para
os verdadeiros colonizadores que estarão chegando a Marte por volta de 2035/2040.
Será um grande exemplo para a Sociedade Humana demonstrando onde até a nossa estupidez
pode nos levar. Sinceramente espero que o Sr. Bas Lansdorp faça parte da
primeira equipe deste projeto, pois assim o seu fracasso impedirá que outras
pessoas percam suas vidas de forma tola e estupida devido a esta irresponsável iniciativa.
Eu faço campanha internacional contra Mars One. O cara é um psicopata. Vai fazer um filme de horrores. Vai tornar Marte um local sombrio. E o pior de tudo é ver a massa de ignorantes que se candidataram para a exótica aventura, com o argumento tolo de que estão "ajudando a humanidade". Burro não acaba, raleia...
ResponderExcluirNossa, quanta asneira. Eu acho que nem deviam divulgar essas notícias por aqui. Dentro da cabeça desse cara deve ter substrato de pó de M...
ResponderExcluirE ainda tem gente que embarca nessas.