Cientistas Descobrem Planeta Que Não é Uma Esfera

Olá leitores e leitoras do BS! 
 
Ainda sem saber direito se devo morrer de rir ou não com a triste e bizarra 'barbeiragem' (palavra preferida do Prof. Rui Botelho) com a suposta metamorfose do planeta Mercúrio (rsrsrsrsrs) promovida ontem em um dos postes de divulgação da nossa gloriosa e exemplar 'Agência Espacial de Brinquedo (AEB)', trago agora para nossos leitores uma notícia séria e interessante da Área Astronômica, postada que foi ontem (11/01) no site da Revista Exame.
 
Brazilian Space
 
CIÊNCIA
 
Cientistas Descobrem Planeta Que Não é Uma Esfera
 
A Agência Espacial Europeia encontrou um exoplaneta em formato de bola de rugby, deformado por conta de sua estrela hospedeira
 
Por Laura Pancini
Publicado em: 11/01/2022 às 16h19
Alterado em: 11/01/2022 às 16h34
 
(ESA/Divulgação)
Desenho do planeta e sua estrela hospedeira.

A Agência Espacial Europeia anunciou nesta terça-feira, 11, que o satélite da missão Cheops identificou um exoplaneta que não é uma esfera. É a primeira vez que uma deformidade é identificada em um planeta.
 
O planeta, agora com o nome de WASP-103b, está localizado na constelação de Hércules. Acredita-se que ele foi deformado pelas fortes forças de maré entre o planeta e sua estrela hospedeira, WASP-103.
 
Na Terra, por exemplo, a Lua influencia nas marés dos oceanos, mas com muita menos força do que foi observado nos WASPs. A estrela observada é cerca de 200 graus mais quente e 1,7 vezes maior que o Sol, o que pode explicar o exoplaneta que se assemelha a uma bola desinflada.
 
A descoberta foi feita pelo telescópio espacial Cheops, que faz parte da missão de mesmo nome cujo objetivo é estudar estrelas próximas da Terra e seus exoplanetas.
 
O Telescópio Hubble e o Telescópio Espacial Spitzer da Nasa também ajudaram na construção dos dados. Os cientistas publicaram um artigo no periódico científico Astronomy & Astrophysics detalhando a descoberta.
 
“Se pudermos confirmar os detalhes de sua estrutura interna com observações futuras, talvez possamos entender melhor o que o torna tão inflado. Conhecer o tamanho do núcleo deste exoplaneta também será importante para entender melhor como ele se formou”, disse Susana Barros, portuguesa e principal autora da pesquisa.
 
A expectativa dos autores por trás da pesquisa é que o Telescópio James Webb, que acaba de ser enviado ao espaço, ajude a entender mais sobre a deformação do exoplaneta.

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