Meio Ambiente Depende da Ciência e Tecnologia Espacial
Caro leitor!
Segue abaixo uma nota postada ontem (05/06) no site
oficial do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) destacando que o Meio
Ambiente depende da Ciência e Tecnologia Espacial.
Duda Falcão
NOTÍCIA
Meio Ambiente Depende da
Ciência e Tecnologia Espacial
Por INPE
Publicado: Jun 05, 2018
São José dos Campos-SP, 05 de junho de 2018
O estudo e o monitoramento da expansão da agricultura e
das cidades, desastres naturais e desmatamentos estão entre as principais
aplicações derivadas da tecnologia espacial em benefício do meio ambiente. O
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) é reconhecido pela excelência
na vigilância por satélites de florestas, realização de previsões numéricas de
tempo e clima, além de gerar estudos e dados para subsidiar políticas públicas
voltadas à mitigação dos impactos das mudanças ambientais globais.
No dia 5 de junho, quando é comemorado o Dia Mundial do
Meio Ambiente, o INPE reforça que a continuidade e o avanço de suas atividades
são essenciais para melhorar a gestão do território brasileiro.
O INPE recebe, processa, distribui e usa dados espaciais para
o desenvolvimento sustentável. Principalmente no Brasil, um país de proporções
continentais, o sensoriamento remoto por satélites é utilizado em áreas
importantes e prioritárias ligadas ao levantamento de recursos naturais e ao
monitoramento do meio ambiente.
Em 2018, o INPE está comemorando 30 anos do Programa
CBERS, realizado em parceria com a China. O sexto satélite sino-brasileiro, o
CBERS-4A, tem lançamento previsto para maio de 2019 e garantirá a continuidade
no fornecimento de imagens para várias aplicações ambientais.
Governo, cientistas e empresas cada vez mais usam o
sensoriamento remoto, tecnologia em que o Brasil é um dos pioneiros no mundo,
por meio da atuação do INPE. O lançamento do primeiro satélite para observação
da Terra, o norte-americano Landsat-1, em 1972, proporcionou um salto nos
estudos sobre meio ambiente.
O Brasil foi o terceiro país a utilizar satélites para o
sensoriamento remoto da Terra, logo após Estados Unidos e Canadá, ainda em
1973, quando a estação de recepção do INPE passou a processar os dados do
Landsat-1. Desde então, o INPE aprimorou a distribuição de imagens e seus
estudos ambientais e hoje trabalha para lançar seu próprio satélite de
observação da Terra, o Amazonia-1.
A série histórica de dados orbitais sobre desmatamento na
Amazônia norteia vários estudos científicos e políticas públicas, produzindo
informação para toda a sociedade interessada em sustentabilidade. O INPE também
monitora queimadas e a qualidade do ar, entre outros índices importantes na
área de clima e meio ambiente.
Os modelos numéricos desenvolvidos no INPE são essenciais
nos estudos de fenômenos extremose projeções de mudanças climáticas. Todo o
conhecimento científico sobre o sistema terrestre se traduz em informações para
formulação de políticas públicas e o apoio à diplomacia brasileira nas
negociações internacionais sobre as mudanças climáticas globais.
Mais informações:
Previsão de Tempo e Clima: www.cptec.inpe.br
Observação da Terra: www.obt.inpe.br
Desmatamento na Amazônia: www.obt.inpe.br/prodes
Queimadas: www.inpe.br/queimadas
Ciência do Sistema Terrestre: www.ccst.inpe.br
Satélites: www.inpe.br/amazonia-1 e www.cbers.inpe.br
Fonte: Site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(INPE)
Comentários
Postar um comentário