Mesa Redonda na UnB Apresenta Estratégias e Perspectivas do Programa Espacial

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Segue abaixo uma nota postada dia (22/06) no site da Agência Espacial Brasileira (AEB), destacando que Mesa Redonda na UnB apresenta estratégias e perspectivas do Programa Espacial.

Duda Falcão

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Mesa Redonda na UnB Apresenta Estratégias
e Perspectivas do Programa Espacial

Coordenação de Comunicação Social - CCS
Publicado em: 22/06/2018 - 18h29
Última modificação: 23/06/2018 - 12h46


Estudantes e professores dos cursos de Engenharia da Universidade de Brasília (UnB) Campus Gama deram uma pausa nas aulas na tarde desta quarta-feira (20.06) para conhecer as estratégias e perspectivas futuras do Programa Espacial Brasileiro. A Mesa Redonda conduzida por diretores, coordenadores e tecnologistas da Agência Espacial Brasileira (AEB) apresentou projetos nas áreas de satélites, centros de lançamentos e diversos temas relacionados ao setor espacial.

Na abertura do evento, o diretor do campus da UnB-Gama, Augusto Brasil, ressaltou a importância da parceria entre a AEB e a UnB para o progresso do curso de Engenharia Aeroespacial. “Apesar de ser o mais novo curso no campus, já podemos colher muitos frutos dessa parceria, como por exemplo, um corpo docente estruturado e a conquista de excelente nota na avalição do Ministério da Educação (MEC)”, destacou.

O tecnologista da AEBCristiano Augusto Trein, iniciou o evento falando da importância e da necessidade de o Brasil investir no setor espacial, assim como em estrutura, atuação e organização institucional da AEB.  Ele ressaltou ainda as iniciativas do Comitê de Desenvolvimento do Programa Espacial Brasileiro (CDPEB), instituído pelo Decreto n° 9.279 de 6 de fevereiro de 2018, com o objetivo implementar diretrizes e metas para potencializar o Programa Espacial.

Também foram apresentados aos estudantes e professores, pelo coordenador de Transporte Espacial da AEB, Jaime da Silva, os trabalhos realizados nos centros de lançamentos e alguns projetos de veículos lançadores, como o Veículo Lançador de Microssatélites (VLM), previsto para ser lançado em 2021, a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão.

A miniaturização de satélites, tentativas de baratear os custos de produção de lançadores, a inclusão de instituições com menor capacidade de investimentos no setor espacial e a postura do Brasil diante da evolução tecnológica foram temas abordados pelo diretor de Transporte Espacial e Licenciamento da AEB, Rogério Luiz Verissimo.

Satélites

Para inteirar os estudantes sobre a importância e uso dos satélites no Brasil, o coordenador de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da AEB, Rodrigo Leonardi apresentou dados e informações das atividades no segmento de satélites no País. Em sua explanação, ele destacou o início das atividades espaciais no mundo e o lançamento de 8.112 satélites, cerca de um lançamento a cada três dias ao longo de 60 anos. Segundo ele, essas informações mostram que o lançamento de satélites é uma atividade rotineira no mundo, e o Brasil faz parte desse processo, com 39 lançamentos de satélites.

O sucesso da série histórica de satélites brasileiros, como o da família Sino-brasileiro de Recursos Terrestres (CBERS), o satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), e a inserção do Brasil no ramo de satélites miniaturizados, como o o do Sistema Espacial para Realização de Pesquisa e Experimentos com Nanossatélites (Serpens), o picosatélite Tancredo 1, (do projeto UbatubaSat), da cidade de Ubatuba (SP) também foram apresentados à comunidade acadêmica.

Participação

O estudante de Engenharia Aeroespacial, Diego Sens, mostrou-se interessado pela área e perguntou: Como a AEB faz para driblar o baixo orçamento, com tantos projetos importantes?

O diretor da AEB, Rogério Luiz Veríssimo, respondeu: “O Brasil é um país imenso e precisa de um programa espacial robusto para conquistar soberania no setor espacial, por isso foi criado o CDPEB, uma tentativa de chamar a atenção do governo brasileiro para a necessidade de maiores investimentos no Programa Espacial, e mesmo que as atividades espaciais não apresentem impactos e resultados imediatos são essenciais para o desenvolvimento e futuro da Nação”.



Fonte: Site da Agência Espacial Brasileira (AEB)

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