RIDEX 2018: Avibras Destaca Fábrica de PBHT e Linha de Mísseis e Foguetes Para Terra, Mar e Ar
Olá leitor!
Segue agora uma matéria publicada dia (25/06) no site da “Revista
Tecnologia & Defesa”, tendo como destaque o projeto da Avibras da fábrica
de PBHT, já abordada aqui no Blog.
Duda Falcão
RIDEX 2018: Avibras Destaca Fábrica de
PBHT e Linha de Mísseis e
Foguetes
Para Terra, Mar e Ar
Por Roberto
Caiafa
Jun 25, 2018
A Avibras vai investir em Lorena (SP) mais de R$
72 milhões
na construção da nova fábrica para produção de PBHT
(Polibutadieno
Hidroxilado), insumo fundamental na
produção de combustível sólido.
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A Avibras vai apresentar a capacidade tecnológica da
Indústria Estratégica de Defesa Brasileira durante a 1ª edição da RIDEX (Rio International Defense Exhibition) de 27 a 29
de junho, no Pier Mauá no Rio
de Janeiro.
O Sistema ASTROS do CFN (Corpo de Fuzileiros Navais) da Marinha do Brasil será exibido na área
externa do evento.
A Avibras vai destacar na feira a sólida parceria
tecnológica e industrial com as Forças Armadas do Brasil através dos programas
estratégicos ASTROS 2020 com o Exército Brasileiro, MANSUP com
a Marinha do Brasil e A-Darter com a Força Aérea
Brasileira.
ASTROS 2020
O Sistema de
Foguetes de Artilharia para Saturação de Área (ASTROS) é adotado no Brasil pelo Exército e pela
Marinha, e pelas Forças Armadas de diversos países desde o início da década de
80.
O Programa
Estratégico ASTROS 2020 do Exército
Brasileiro, tem por objetivo ampliar a capacidade da Força
Terrestre Nacional com um sistema tecnologicamente superior, de alta referência
de desempenho e confiabilidade operacional.
Disparos das campanhas iniciais de testes
em voo
do míssil de cruzeiro.
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A empresa está desenvolvendo o Míssil Tático de Cruzeiro (AV-TCM), com tecnologia
100% nacional, desde a sua concepção, projeto de engenharia, protótipos e
fabricação.
A empresa também fornecerá novas viaturas na versão MK-6, constituídas por lançadoras, viaturas de comando
e controle, meteorológicas, de apoio ao solo e remuniciadoras.
MANSUP
No programa do MANSUP (Míssil Antinavio de Superfície), a Avibras é
responsável pelo Sistema Propulsivo (Motor) e outros componentes e, também pela
Montagem Final dos protótipos do míssil.
O MANSUP deverá equipar os futuros navios da Marinha do Brasil.
A-DARTER
A Avibras também integra o programa binacional entre
o Brasil e a África do Sul no desenvolvimento
do míssil de combate aéreo de 5ª geração
A-Darter, que tem o propósito de equipar os novos caças Grippen da Força Aérea
Brasileira.
Plataforma Giro Estabilizada
Outro projeto em destaque na feira será a Plataforma
Giro Estabilizada.
Com tecnologia nacional, a plataforma é a base para
o SLDM (Sistema de Lançamento de Despistadores de Mísseis),
único Sistema de Armas de concepção brasileira incluído nas futuras corvetas
Classe Tamandaré da Marinha do Brasil.
Trata-se de um projeto estratégico dentro dos
programas de desenvolvimento do IPqM (Instituto de Pesquisas da Marinha).
O produto possui potencial para novos negócios, pois
serve como base para o Sistema de Armas Navais, como por exemplo, o ASTROS
embarcado com o Míssil AV-TCM Mar‐Solo e Mar‐Mar.
Pioneirismo e Expertise no Setor Aeroespacial
Com sua expertise no setor aeroespacial no
desenvolvimento de soluções tecnológicas nacionais desde a pioneira
participação no início do Programa Espacial Brasileiro na década de 1960, a
Avibras é a única empresa brasileira de capital privado, com competências
próprias para integrar veículos lançadores para o Programa Espacial Brasileiro.
Atualmente participa do
desenvolvimento e da fabricação dos motores foguetes S50 do VLM-1 (Veículo
Lançador de Microssatélites), contratada pela FUNCATE (Fundação de
Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais) e IAE (Instituto de
Aeronáutica e Espaço) no âmbito do Programa Nacional de Atividades Espaciais da AEB (Agência
Espacial Brasileira).
A Avibras acredita que o Brasil pode desempenhar
papel relevante no mercado Espacial, pois adquiriu diversas competências
através de Pesquisa e Inovação ao longo de quase seis décadas, desenvolvendo
uma base industrial sólida e competente.
Além disso, o Brasil dispõe da base de Lançamento em
Alcântara (CLA), com posição geográfica privilegiada, fatores decisivos para o
setor.
Soberania: Polibutadieno Hidroxilado
A Avibras vai investir em Lorena (SP) mais de R$ 72 milhões na construção da nova fábrica
para produção de PBHT (Polibutadieno Hidroxilado), insumo fundamental na
produção de combustível sólido.
Essa capacitação é imprescindível para os foguetes
do novo Programa Espacial Brasileiro.
Essa é uma decisão de investimento estratégica para
o Brasil e para a Avibras, fundamental para o resgate da soberania nacional na
produção de combustível sólido e essencial para as atividades aeroespaciais.
Com início das operações previsto para o final de
2019, a fábrica estará capacitada para produzir até 2000 toneladas de PBHT/ano.
Além das aplicações no mercado de Defesa e
Aeroespacial, o PBHT possui várias aplicações como insumo no mercado civil,
tais como isolantes, selantes adesivos, impermeabilizantes, encapsulamento,
revestimentos, películas, etc.
Fonte: Revista Tecnologia & Defesa (T&D)
Comentário: Pois é, essa é uma boa notícia e mostra que a Avibrás
pode sim contribuir e muito para o desenvolvimento espacial do país.
Quem desenvolveu a tecnologia de propelente sólido no Brasil ? O IAE !! Mas tudo foi dado de graça para Avibras e ela cobra do governo um preço absurdo pelo propelente.
ResponderExcluirNo exterior o propelente é dezenas de vezes mais barato, para mim não existe contribuição existe sim monopólio e exploração. A Avibrás deveria vender a preço de custo o propelente para o programa espacial já que recebeu a tecnologia no mesmo de graça.
Será que outra empresa poderia desenvolver e explorar esta tecnologia, por aqui, o monopólio é inalterável, infelizmente.
Coisas do Brasil.
Na Edge of Space eu desenvolvi o propelente sólido com polibutadieno e perclorato de amônio, mas optamos no projeto THOR pelo propelente BD produzido pela IMBEL muito mais barato.
Eng. José Miraglia