Centro de Lançamento Completa 40 Anos de Atividades de Rastreamento
Olá leitor!
Segue abaixo uma noticia postado ontem (19/06) no site da
Força Aérea Brasileira (FAB), destacando que o Centro de Lançamento da Barreira
do Inferno (CLBI) completou 40 anos de Atividades de Rastreamento.
Duda Falcão
ESPAÇO
Centro de Lançamento Completa 40 Anos
de Atividades de Rastreamento
Estação de Telemedidas e radares Adour e Bearn compõem o
complexo
de antenas que garantiram acompanhar mais de 3 mil
lançamentos
Por Tenente Cynthia Fernandes
Edição: Tenente Jonathan Jayme
Revisão: Cap. Oliveira
Agencia Força Aérea
Publicado: 19/06/2018 15:00
Fotos: Sargento Johnson / CECOMSAER
Centro completa 40 anos de acordos com
agências e
governos para rastreamento.
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O Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI)
completou 40 anos de desempenho de uma atividade operacional vital na área
espacial: rastreamento dos veículos lançados a partir do Centro Espacial da
Guiana Francesa. Trata-se de um acordo de mútua cooperação entre o Departamento
de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e a Agência Espacial Europeia
(ESA). Localizada em Parnamirim (RN), a unidade faz parte do Programa
Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE), da Força Aérea Brasileira (FAB).
Graças a essa parceria, o CLBI se tornou uma organização
referência no rastreamento dos veículos lançados das plataformas dos centros de
lançamento brasileiros e internacionais. A Estação de Telemedidas e os radares
Adour e Bearn compõem o complexo de antenas que garantiram acompanhar mais de 3
mil lançamentos das plataformas brasileiras. Sob coordenação da ESA, foram
rastreados 231 lançamentos.
Como característica própria, a Estação de Telemedidas do
CLBI é a única estação da cadeia de rastreamento da Agência Europeia operada
por técnicos e engenheiros não pertencentes ao quadro de recursos humanos da
mesma.
Segundo o Diretor do CLBI, Tenente-Coronel Engenheiro
Fabio Andrade de Almeida, os 40 anos desse acordo de rastreamento consolida uma
forte e duradoura parceria entre as agências espaciais e governos. “O ganho é
operacional. O uso continuado dos meios de rastreio e a capacitação adquirida
pelos servidores e militares ao longo de décadas trazem para a FAB conhecimento
e prática real na área de operações espaciais”, diz.
Dentre as operações espaciais das quais o CLBI
participou, destacam-se o lançamento do Ariane V-14 levando a Sonda Giotto, com
a missão de fotografar a passagem do Cometa Halley em sua aproximação da Terra
em 1986; o Ariane V-158B, levando a bordo a Sonda Rosetta e o robô Philae; e o
Ariane VA 236, que colocou em órbita, em 2017, o Satélite Geoestacionário de
Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), operado atualmente pela FAB.
CLBI: referência no rastreamento de veículos espaciais.
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A previsão para 2020, de acordo com o Diretor do CLBI, é
que a unidade deverá participar da operação de lançamento do Telescópio
Espacial James Webb, sucessor do Hubble, sendo o primeiro capaz de realizar
observações diretas de planetas fora do Sistema Solar.
Parque Tecnológico
Um parque tecnológico voltado para pesquisas na área
aeroespacial deve ser construído nos próximos anos em Parnamirim, em parceria
entre a FAB e a Prefeitura do município. No mês de abril, uma carta de
intenções foi assinada para criação da unidade.
Denominado Núcleo do Parque Tecnológico Trampolim da
Vitória, o documento prevê a intenção de cooperação na unidade que desenvolverá
pesquisas e projetos na área da tecnologia aeroespacial. A previsão é que a FAB
cederá, mediante contrapartidas, a área para construção da sede do
empreendimento.
A expectativa é que o complexo atraia de dez a 15
empresas da área tecnológica, além de contar com a parceria do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN).
Fonte:
Site da Força Aérea Brasileira (FAB) - http://www.fab.mil.br
Comentário: Muito interessante essa notícia sobre o
Parque Tecnológico do CLBI, e seria muito bom para o PEB as startups espaciais
brasileiras ficarem atentas para essa notícia que já foi abordada aqui no blog
em abril desse ano. (veja aqui)
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